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Patologias Em Pontes

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Por:   •  11/3/2015  •  1.514 Palavras (7 Páginas)  •  855 Visualizações

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1. Introdução

Com o objetivo de realizar o trabalho sobre Inspeção de Pontes, o grupo de alunos, deslocou ate a AMG 0160, em São Sebastião de Águas Claras, também conhecida por Macacos, onde na citada rodovia existe a ponte foto abaixo que passou a ser inspecionada pelos alunos.

Buscando enquadrar a inspeção no Manual de Inspeção de Pontes Rodoviárias destacamos:

1.1. Tipos de Pontes

As pontes rodoviárias podem ser de alvenaria de pedra, de concreto armado, de concreto protendido e de aço.

A ponte objeto de nosso estudo é de concreto armado.

1.2. Tipos de Inspeção e Periodicidade

1.2.1. Inspeção Cadastral

A inspeção cadastral é a primeira inspeção da obra e deve ser efetuada imediatamente após sua conclusão ou assim que ela se incorpora no sistema viário; é também a inspeção que deve ser feita quando há uma alteração sensível na configuração da obra, tais como alargamentos, acréscimos de comprimento, reforços, mudança no sistema estrutural. A inspeção cadastral é uma inspeção amplamente documentada, não só pelos próprios dados da inspeção, mas também pelo projeto completo e por todos os informes construtivos disponíveis.

A inspeção Cadastral ficara registrada em amplo Documentário Fotográfico e com o Preenchimento da Ficha Cadastral.

1.2.2. Inspeção Rotineira

A inspeção Rotineira é uma inspeção programada, com intervalos adequados, em geral de um a dois anos, e destinada a coletar observações e/ou medições para identificar qualquer anomalia em desenvolvimento ou qualquer alteração em relação à inspeção Cadastral ou à Inspeção Rotineira anterior.

As inspeções Rotineiras ficarão registradas através do Documentário fotográfico e do preenchimento da Ficha de Inspeção Rotineira.

1.2.3. Inspeção Especial

A inspeção Especial devera ser efetuada em intervalos máximos de cinco anos, em todas as pontes consideradas excepcionais, pelo seu porte, pelo seu sistema estrutural ou pelo seu comportamento problemático, ou sempre que julgado necessário por uma inspeção Rotineira, em qualquer obra.

1.2.4. Inspeção Extraordinária

A Inspeção extraordinária é uma inspeção não programada, que deve ser efetuada quando ocorrem danos estruturais repentinos, provocados pelo homem ou pelo meio ambiente. A equipe desta Inspeção deve ter discernimento, competência e autoridade para avaliar a gravidade dos danos, limitar as cargas de trafego, bem como solicitar uma Inspeção Especial.

1.2.5. Inspeção Intermediaria

A Inspeção Intermediaria é recomendada para monitorar uma anormalidade já suspeitada ou já detectada, tal como um pequeno recalque de fundação, uma erosão incipiente, um encontro parcialmente descalçado, o estado de um determinado elemento estrutural, etc. Desde que o objetivo da Inspeção seja perfeitamente determinado, não há necessidade da presença do Inspetor.

No presente trabalho o tipo de inspeção realizada pelo grupo de alunos trata- se de uma Inspeção Rotineira.

2. Desenvolvimento

A ponte, da AMG 0160, situada entre o entroncamento da BR040 e Distrito de São Sebastião das Águas Claras, é de concreto armado, razão pela qual teremos que tecer alguns comentários:

2.1. Concreto

2.1.1. Propriedades do Concreto

a) Composição do Concreto

O Concreto é uma composição de vários ingredientes distintos, sendo o cimento o mais importante deles; quando estes ingredientes são misturados em proporções adequadas, eles reagem quimicamente para formar um material de construção forte, resistente e durável, muito adequado para moldar os elementos estruturais de uma ponte.

Os elementos básicos do concreto são: o cimento, a água, os agregados e o ar incorporado; a estes elementos básicos, para melhorar ou introduzir certas propriedades, podem ser acrescentados os aditivos e as adições.

2.2. Concreto Armado

O concreto, em virtude de sua grande resistência à compressão, é um excelente material de construção de pontes; entretanto, sua limitada resistência à tração, que chega a ser desprezada nos cálculos e dimensionamentos, provoca a necessidade da utilização de armaduras de aço nas zonas tracionadas.

Os aços utilizados, em barras de seção circular, podem ter superfícies lisas, ou com mossas ou espiras; nos aços lisos, a aderência ao concreto é inferior; aços de maior resistência mecânica implicam na utilização de concreto de melhor qualidade.

O concreto armado, basicamente, é uma estrutura fissurada; a utilização adequada de armaduras, na quantidade, no diâmetro e na distribuição, dificulta, mas não inibe o aparecimento de fissuras, que passam, entretanto, a ser melhor distribuídas e a ter menores aberturas.

2.3. Processos de Deterioração do Concreto

2.3.1. Fissuração

A fissura é uma fratura linear no concreto que pode se estender parcial ou completamente através do elemento; executados alguns casos particulares, a fissuração, isoladamente, não indica perda de resistência ou de durabilidade: nos elementos de concreto armado convencional, a fissuração pode ser inevitável, em virtude de tensões de tração provocadas pela flexão, força cortante, torção e restrições à movimentação.

Principais Causas:

a) Cura deficiente;

b) Retração;

c) Expansão;

d) Variações de temperatura;

e) Ataques químicos;

f) Excesso de carga;

g) Erros de projeto;

h) Erros de execução;

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