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Pesadelo Logistico

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Por:   •  16/2/2015  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  229 Visualizações

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PESADELO LOGÍSTICO

O pesadelo logístico atingiu proporções épicas, com filas de 65 quilômetros de caminhões esperando para descarregar a soja no porto de Santos.

O grande gargalo, que causa demoras freqüentes no transporte de cargas, levaram o Sunrise Group, maior importador de soja chinês, a cancelar um pedido de dois milhões de toneladas de soja brasileira.

A situação ficou ainda mais crítica com uma legislação que restringe as horas de trabalho dos caminhoneiros, com o aumento do preço dos combustíveis, com o excesso de chuvas que comprometeu a atividade portuária e com a preocupação entre os estivadores diante dos planos do governo de privatizar mais terminais portuários.

De acordo com o sindicato de navegação marítima do estado de São Paulo, Sindamar, o setor de transporte naval perdeu pelo menos 15 milhões de dólares entre 25 de fevereiro e 10 de março devido à congestão do porto de Santos.

"A capacidade mais do que duplicou nos últimos dez anos, mas as redes de acesso ferroviária, rodoviária e fluvial estão saturadas", disse à AFP Sérgio Coelho, diretor-presidente de Codesp.

A soja tem pouco valor agregado, mas um grande volume, porque se ajusta ao transporte ferroviário, porque o transporte ferroviário é mais barato.Mas hoje apenas 25% da carga de soja é transportada por trem, isso é muito pouco.

Coelho insistiu que uma das principais questões é o déficit na capacidade de armazenamento nas zonas produtoras de grãos.

"O Brasil, em geral, pode armazenar por volta de 60% de sua colheita na área de produção. Os Estados Unidos têm uma capacidade de 130%, o que significa que podem armazenar nas regiões de produção toda a colheita mais 30% da próxima", indicou.

Os produtores de soja se queixaram da falta de caminhões para descarregar sua produção, indicou.

"É culpa deles. Eles acreditam que o armazenamento deve ser feito no final da cadeia. O porto não é feito para armazenar, é para girar mercadorias que entram e saem. É um assunto de planejamento".

OTIMISMO SOBRE O FUTURO

Um recente decreto do governo que pede modificações nas atividades portuárias tornará "mais precárias" as condições de trabalho e levará à perda de empregos, considera Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente de Força Sindical, que reúne 45 sindicatos.

Com estas reformas e com o anúncio de investimentos de 28 bilhões de dólares junto com o setor privado, o Brasil tenta impulsionar sua competitividade eliminando travas burocráticas e melhorando a infraestrutura.

Bechara Abdalla Pestana Neves, presidente do Conselho da Autoridade Portuária de Santos, destacou os planos de triplicar o transporte de cargas para 230 milhões de toneladas nos próximos 10, 15 anos e para que o porto tenha nove milhões de contêineres em vez dos atuais três milhões".

Os planos de modernização também incluem acelerar o dragagem do canal de acesso a uma profundidade de 15 metros e a 220 metros de largura, para possibilitar a entrada de mais e maiores navios.

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