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Pim 1

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Por:   •  18/3/2013  •  1.397 Palavras (6 Páginas)  •  654 Visualizações

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A Natura acredita numa gestão empresarial socioambientalmente responsável.

A Natura tem procurado realizar seus negócios baseada num modelo de gestão que, ao mesmo tempo em que promova o crescimento econômico e a perpetuação da empresa, reconheça o impacto ambiental e social que causa. Isto significa levar em conta nas decisões cotidianas estratégias e práticas que atendam às necessidades do negócio, do ser humano e das comunidades, sem comprometer o meio ambiente e as necessidades das gerações futuras.

Além disto, a preocupação com a qualidade das relações é parte integrante do compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável. Neste modelo de gestão empresarial, essas relações são baseadas na ética, transparência e canais de diálogo aberto com os diversos públicos envolvidos em suas atividades.

Nos últimos anos, a companhia tem buscado estabelecer processos e sistemas que garantam a incorporação desses princípios ao planejamento estratégico e ao dia a dia do negócio. Em 2004 avanços importantes foram alcançados.

O balanced scorecard da companhia passou a refletir as três dimensões da sustentabilidade. Hoje, o mapa estratégico da Natura contempla metas econômico-financeiras e socioambientais. No planejamento estratégico, esse modelo se desdobra por toda a companhia, influenciando as ações das diversas diretorias.

O que dá suporte a esse processo, do ponto de vista das metas e dos indicadores sociais, é o Sistema de Gestão de Responsabilidade Corporativa, criado há cerca de dois anos e aperfeiçoado em 2004. Por meio desse sistema, foi feito o diagnóstico detalhado do relacionamento da Natura com seus diversos públicos, o que resultou no levantamento de temas a serem incorporados ao planejamento estratégico.

Com isso, as áreas da Natura passam a acompanhar, sistematicamente, as questões relativas à qualidade da relação com os diversos públicos, com base em aspectos como ética, transparência e eficiência dos canais de diálogo, inclusive para temas não-negociais. As diversas ações relacionadas aos aspectos críticos da gestão socialmente responsável são acompanhadas por meio dos indicadores da Matriz de Investimentos em Responsabilidade Corporativa.

A Natura é a única empresa brasileira a entrar no ranking Global Reporters 2004, que elegeu 50 empresas com relatórios anuais eficientes na integração de informações financeiras, sociais e ambientais. A empresa estréia nesta lista, realizada de dois em dois anos desde 1994, com o Relatório Anual de 2002, lançado em 2003, justamente na primeira vez em que a agência SustainAbility leva em consideração o equilíbrio entre as informações financeiras e de governança corporativa na avaliação.

Das 50 empresas que constam na lista, 47 utilizam o modelo proposto pelo GRI - Global Reporting Initiative, instituição internacional que visa desenvolver e disseminar um modelo de comunicação sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais das atividades empresariais. No Brasil, a Natura foi a primeira empresa a adotar integralmente este modelo.

As questões ambientais merecem da Natura toda a atenção e cuidado, seja nos processos produtivos internos, seja na obtenção de insumos de fornecedores, ou ainda na participação e patrocínio em projetos de interesse geral. A Natura possui uma área ambiental desde 1997. O departamento foi criado para implantar ações ambientais pontuais e acompanhar alguns indicadores como consumo de água, energia, geração de resíduos e programa de coleta seletiva.

Há três anos, essa área ganhou status de gerência e atua prestando consultoria interna, realizando auditorias e representando a Natura junto a fóruns técnicos governamentais e sociedade civil. Quanto aos procedimentos internos, a Natura conquistou, em 2004, a certificação de acordo com as normas ISO 14001.

Foi a partir da explicitação de crenças, razão de ser e valores que a empresa encontrou o seu rumo e base de sustentação para então partir para a Gestão de Qualidade.

À época da junção das cinco empresas em uma a Natura verificou que tinha profissionais excelentes. Bastava investir fortemente na qualificação deles e trazer outros profissionais de porte, advindos de empresas como a Guillette, Shell, Johnson, com modelos e técnicas de gestão mais eficientes. “Foi um processo difícil, mas a partir daqueles nortes que estabelecemos ficou mais fácil determinarmos o que queríamos e mostrar a eles como gostávamos das coisas”.

Depois disso a empresa teve contato com a cultura da excelência e pela primeira vez implantou um sistema de planejamento.

O sistema escolhido - SISPEN - tem uma avaliação interna e uma avaliação externa. A avaliação interna para alimentar o desenho estratégico da gestão. Até hoje, de acordo com Pedro Passos ele tem esse formato e é até hoje estruturado com a auto-avaliação dentro do modelo da Fundação Nacional de Qualidade.

O Sistema de Planejamento Sispen envolve Avaliação Estratégica, Visão, Aspirações, Missão e Avaliação Interna, entre outros. Ele começou a se difundir pela organização, com uma série de critérios que não havia na empresa no começo da década, como liderança, índice de satisfação do cliente, do colaborador, pesquisa de mercado, responsabilidade corporativa, etc.

Foi a partir desse pensamento sistêmico que a empresa passou a introduzir esse conjunto de ferramentas de gestão: a organização das pessoas, o processo de treinamento e etc.

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