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Por:   •  24/3/2014  •  5.105 Palavras (21 Páginas)  •  715 Visualizações

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1. Como a supervisão era vista na Grécia Antiga?

A ação de um supervisor na Grécia Antiga consistia em acompanhar o funcionamento dos espaços escolares. Era sempre um especialista. Também era vista como um treinamento para estudantes, a aprendizagem de um ofício, uma técnica ou uma profissão. Desde a antiguidade as escolas se mostravam preocupadas com o ato de ensinar e educar. A supervisão sempre ocupou um espaço na escola sendo vista como uma possibilidade de garantir o bom funcionamento da instituição, para garantir o desenvolvimento dos sistemas de ensino dos professores observando tudo até ao nível de direção. O caráter controlador sempre esteve agregado a esta função. A própria palavra quer significar uma visão de um plano superior de onde se possa dirigir e orientar.

Apesar de todas as mudanças ocorridas no decorrer da história a supervisão sempre foi uma visão sobre todo o processo educativo no intuito de que a escola pudesse alcança seus objetivos. É uma das atividades mais antigas relacionadas à função de ensinar e aprender.

2. Ao longo do tempo, o conceito de supervisão escolar sofreu algumas modificações, passando por três fases: Fiscalizadora, Construtiva e Criadora. Explique cada uma delas.

Fiscalizadora

Como a própria palavra já dá a entender, foi uma fase onde o supervisor atuava como alguém que inspecionava a escola, verificando se as leis estavam sendo cumpridas no que dizia respeito ao ensino, à documentação da escola, aos professores, verificava também o cumprimento de compromissos legais, obediência aos prazos e datas.

Construtiva

Nesta fase o foco era observar os professores para, através da orientação, sua atuação pudesse melhorar. Buscava-se oferecer cursos para aperfeiçoamento que também atualizava o conhecimento dos educadores em geral. A verdadeira intenção era a de diminuir ou eliminar as falhas na atuação dos professores.

Criativa

Há uma mudança significativa. O supervisor atua como colaborador e busca melhorar sempre a qualidade do ensino. Além disso, se preocupa com o desenvolvimento profissional de todos que estão envolvidos com a educação.

A parte pedagógica é mais importante que a burocrática. Valoriza-se a capacidade criativa para que a educação se aprimore. O supervisor precisa sempre buscar uma forma de poder contribuir para a superação de todos os obstáculos e desafios.

É um exercício de capacidade, de inteligência, de liderança, de comprometimento para encontrar a solução para as necessidades que vão surgindo. É um trabalho de muita paciência e dedicação, constante, considerando que muitos dos resultados aparecem em longo prazo.

3. Explique o Projeto de Lei nº 4.106, de 2012, expondo seu ponto de vista sobre o conteúdo.

O presente Projeto de Lei tem por finalidade regulamentar a profissão de Supervisor Educacional, além de deixar claro quais são suas atribuições. Explica quais são as atividades que o supervisor precisa exercer, qual o perfil que este profissional precisa ter. O Projeto de Lei também busca justificar a necessidade deste profissional na comunidade escolar enfocando a questão que nos dias atuais sua atuação é indispensável para a constante evolução e renovação do universo escolar.

De fato se justifica a criação deste Projeto de Lei para regulamentar essa profissão, pois é indiscutível a necessidade da existência desse tipo de profissional no meio escolar.

O que se busca é um profissional articulador que saiba coordenar, promover, mobilizar, assessorar, orientar, planejar e acompanhar tudo o que diz respeito às novas propostas pedagógicas.

A meu ver a escola é de suma importância na vida do ser humano e o prepara para viver na sociedade e para se tornar um cidadão pleno, através de uma constante preocupação que existe com relação ao seu desenvolvimento.

O supervisor é fundamental para ser um profissional que zela pela quantidade e qualidade do que é ensinado pelas escolas, pois ele é um professor também e, dessa forma, sabe exatamente do que os alunos precisam.

4. Escolha cinco dificuldades e problemas enfrentados pelo supervisor escolar, elencados no item 7.2, e argumente sobre cada um.

a) Resistência à mudança

É comum perceber nas escolas que alguns profissionais, principalmente com mais tempo de profissão, apresentarem maior resistência às mudanças porque acreditam que, devido a sua vasta experiência, não precisam modificar absolutamente nada em seu modo de lecionar, considerando desnecessárias alterações de qualquer natureza.

b) Escola de hoje despreparada para o aluno que recebe

Apesar das escolas terem os seus PPPs, não significa que os sigam fielmente e também não quer dizer que esses projetos contemplem as reais necessidades dos alunos. Percebe-se em muitas escolas que o fato das salas de aula terem muitos alunos já é um fator que dificulta em muitos sentidos a boa qualidade do ensino. Além disso, nem todos os profissionais estão preparados para atuar nessa área para a qual não basta apenas o preparo teórico sendo que se não houver conhecimento prático toda a qualidade cairá por terra. Lecionar exige dom e talento.

c) Pouca motivação do professor, metodologia ultrapassada e desinteresse por aprimoramento e capacitação.

É possível perceber que alguns professores trabalham desmotivados. As razões, sejam quais forem, trazem como conseqüência um profissional que não procura ser criativo na sua didática e faz com que também não vá em busca de novos conhecimentos que possam lhe trazer maior capacitação.

d) Desvalorização do profissional pelos próprios professores e funcionários

Professores e funcionários nem sempre dão o devido valor ao supervisor que está na escola. Consideram que eles possuem mais conhecimento e não ficam receptivos para aceitar as orientações do supervisor, não acatando suas idéias, considerando que aquilo que a supervisão orienta é uma crítica ao trabalho. Ficam resistentes a esse profissional por vezes até considerando desnecessária sua atuação.

e) Professores desestimulados

Os professores, pelas mais diversas razões, sentem-se desestimulados. Consideram que não são valorizados e estão

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