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Por:   •  26/2/2014  •  2.424 Palavras (10 Páginas)  •  234 Visualizações

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I

A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE E DO MUNDO EM QUE SE VIVE---------------------------------------------------------------------4

CAPÍTULO II

AS PERCEPÇÕES EM RELAÇÃO AO VÍDEO E TEXTO SUGERIDOS, QUESTIONANDO (COMO UMA SOCIEDADE PODE COMPORTAR DUAS REALIDADES TÃO DIFERENCIADAS)-------------------------------------------------------5

CAPÍTULO III

O CONCEITO DE INDÚSTRIA CULTURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO. --------------------------------------------------------------------------------------------7

CAPÍTULO IV

A VISÃO DE PIERRE BOURDIEU SOBRE A ESCOLA E A DESIGUALDADE DO SISTEMA EDUCACIONAL. ------------------------------------------------------------------------ 9

CAPÍTULO V

CONSIDEAÇÕES FINAIS---------------------------------------------------------------------------10

BIBLIOGRAFIA--------------------------------------------------------------------------------------11

A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA NA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE E DO MUNDO EM QUE SE VIVE E AS DIFICULDADES DE IMPLANTAÇÃO DESTA DISCIPLINA NO CURRÍCULO ESCOLAR.

A importância da filosofia é quebrar barreiras para que o indivíduo através do seu esforço e desenvolvimento do pensamento se torne um ser pensante e questionador. Um dos elementos essenciais da filosofia é a argumentação, sem o qual não é possível discutir os problemas que nos cercam, então, se soubermos argumentar, saberemos tomar as melhores decisões e a agir melhor para podermos compreender melhor o mundo em que vivemos, com o objetivo de alcançarmos um mundo cada vez melhor para todos. Portanto, a filosofia é de grande importância não só para a vida em sociedade, mas também no dia-a-dia da sala de aula por instigar os alunos a fazerem questionamentos e desenvolverem habilidades.

Contudo, percebe-se que a filosofia ainda é de difícil aceitação no meio educacional, pois por não apresentar resultados consensuais, é tratada com certa dificuldade tanto por parte dos alunos quanto por parte dos professores. Como essa e uma matéria de difícil aceitação e compreensão tanto por parte de alunos e professores, a solução habitual é procurar substituir a filosofia por outra coisa qualquer, pela sua historia da filosofia, pelo seu valor literário ou pela sua visão. Cabe à filosofia estimular e ajudar os estudantes a pensar por si nos problemas, teorias e argumentos da filosofia. Estimulando, perguntando-lhe o que pensa sobre os problemas do livre-arbítrio, ética e sendo ajudado com instrumentos filosóficos. Sem esses instrumentos filosóficos adequados o estudante fica reduzido à opinião do senso comum.

Como com a filosofia se traz a vontade de questionamento, o saber questionar, e produz seres pensantes não e interessante para os governantes introduzir essa matéria no currículo escolar e aplicá-lo de forma correta, e nem aos professores e interessante uma vez que para produzir seres pensantes ele terá que se tornar um, dará muito trabalho e será inconveniente aos governadores ter tantos seres pensantes na sociedade.

AS PERCEPÇÕES EM RELAÇÃO AO VÍDEO E TEXTO SUGERIDOS, QUESTIONANDO COMO UMA SOCIEDADE PODE COMPORTAR DUAS REALIDADES TÃO DIFERENCIADAS.

A sociedade atual está baseada em princípios de desigualdade e exploração entre as classes sociais. Nesse contexto, o processo educativo desenvolvido dentro das escolas também possui características que o tornam reprodutor das desigualdades sociais. Percebe-se na realidade que a educação destinada a uma “minoria privilegiada" se difere totalmente daquela oferecida à "maioria excluída”, principalmente no que se refere à qualidade. Dentro de uma ideologia dominante, a educação é igual para todos, proporcionando as mesmas oportunidades, porém, a realidade existente serve para desmistificar esse fato ideológico. A escola em um processo sutil segrega e marginaliza a classe excluída da classe dominante.

Como foi visto na reportagem o no artigo proposto há uma diferença gritante na forma como a educação e tratada. Uma minoria tem acesso a uma educação tecnológica com um novo conceito pedagógico, enquanto a maioria e vitima de escolas sem estruturas mínimas e quando a tecnologia chega não se tem estrutura para comportá-la. Como a educação reflete a sociedade em que vivemos as diferenças econômicas dentro dessa sociedade também vai aparecer na educação. Ficando claro que as diferenças econômicas e as divisões desiguais entre as classes sociais existentes irão sempre refletir na educação, e como boa educação gera seres pensantes não e interessante para os governantes propiciar uma educação de qualidade e com boa estrutura.

Atualmente, ocorre uma constante falta de manutenção de prédios, pátios, sanitários e salas de aula, em muitas creches e escolas públicas brasileiras. As causas das condições precárias destes estabelecimentos são várias: falta de fiscalização, má administração dos governos municipais e estaduais, falta de apoio técnico e financeiro na hora de fazer os projetos, falta de experiência da direção das creches e escolas para solicitar apoio técnico e descasos das autoridades públicas. Condições precárias e falta de manutenção pode gerar acidentes graves; com risco de vidas pra bebês, crianças, adolescentes, professores e funcionários; podendo ocorrer mortes ou sequelas graves,salas de aula sem teto, sem cadeiras, professores dando aula dentro de uma garagem. Alunos tentam aprender e professores tentam dar aula em completo improviso pelo país.

O abandono da escola pública e a precariedade com que funciona para atender as classes sociais que necessitam de ensino. Esse problema não é somente da atualidade, mas vem persistindo por muitos anos, de maneira que se pode indagar se o Estado está realmente cumprindo o papel de promover políticas que possam alcançar a todos com a educação de qualidade, conforme consta na Constituição Federal.

Não é de hoje que a educação é um tema discutido não exclusivamente por professores, alunos, funcionários, pesquisadores; por envolver a formação de crianças, jovens e demais educandos, tem uma relevância social e política. Também não é de hoje que as escolas públicas brasileiras passam por profundas transformações e por um acelerado processo de precarização. O tema é amplo e vasto,

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