Preconceito Na Educação Infantil

Projeto de Valores

A importância de se discutir o preconceito na 1ª infância é porque é neste período, nesta faixa etária que tudo se constrói e se solidifica no caráter.

O preconceito é mascarado em nossa sociedade e por conseguinte nas nossas escolas, e toda forma de instituição, porque sem esta “máscara” não temos como reproduzir o status quo. A verdade é transformadora e revolucionária.

Trabalhar o preconceito é entende-lo como algo mais significativo que “racial”, é denunciar em seus relacionamentos e se posicionar quanto à ele no dia a dia, a extensão deste preconceito: idade, obesidade, forma física, cor, grupos minoritários, religião...

A proposta quando educamos é criar situações para que as pessoas que praticam discriminações (mesmo sem intencionalidade consciente – será?), vivam estas situações, refletindo verdadeiramente sobre esta discriminação, e não reproduzindo posturas e pensamentos já instalados e considerados como normais.

É importante inverter a posição para se colocar no lugar do outro, e entender esta dor que é imposta sistematicamente na sociedade, para que, de dentro para fora, essa consciência realmente se desenvolva. Somente assim, aflorará a consciência de como o preconceito gera uma realidade opressora, tornando as coisas mais elementares difíceis para quem vive a discriminação: trabalho, relacionamentos, vida escolar, cotidiano em lugares públicos, para quem tem um mundo de má vontade contra si!

Precisamos trabalhar a capacidade humana de se colocar no lugar do outro para realmente transformarmos o preconceito em aceitação de que o outro não é melhor nem pior em função da diferença: somente assim, a revolução, o amor real, o direito a ser e viver com suas individualidades, culturas e credos consegue ser colocado em movimento e respeitado de fato.

Projeto: Aqui nesta escola, preconceito não entra!

1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Criar através da história e das atividades o conceito de racismo e práticas discriminatórias;

• Identificar as várias formas de preconceito

• Conscientizar sobre o que é preconceito e levantar junto com as crianças quais são os valores e atitudes corretas para que ele não aconteça.

• Fortalecer a auto estima dos alunos por meio da identificação de recursos pessoais (qualidades e características pessoais) para lidar com os efeitos psicológicos do racismo.

2. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS

• As estratégias de transferência de conhecimentos, por meio da concepção interdisciplinar, privilegiando as áreas de natureza e sociedade, identidade e autonomia, conhecimento do mundo e movimento.

• Acolhimento das emoções dos alunos e a escuta atenta sobre suas vivências.

• A auto-observação e o registro de situações de discriminação diariamente vivenciadas e/ou testemunhadas através das interações sociais, ou de veículos de comunicação.

• O educador enquanto sujeito privilegiado para desencadear processos de mudança de atitude.

3. Atividades, prática/vivências

• Aquecimento: jogos interativos e expressão gráfica (desenhos por parte das crianças)

• Fundamentação Teórica – Literaturas que falem sobre:

 Histórias