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Preparação De Goleiros

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Por:   •  25/6/2013  •  3.148 Palavras (13 Páginas)  •  316 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O futebol, como qualquer outro esporte coletivo quando praticado profissionalmente, exige ótimo preparo físico dos atletas. Dentro desse contexto, a análise da composição corporal tem sido amplamente utilizada como parâmetro de avaliação e acompanhamento dos programas de treinamento.

O futebol nas últimas décadas passou por uma série de transformações em suas concepções de jogo, transformações essas que deveriam nortear a estruturação do seu treinamento (FRISSELLI E MONTOVANI 1999).

Pensamos de certa forma que a preparação física assumiu nos últimos tempos uma grande importância no desporto brasileiro, sendo um dos fatores que contribuem muito na melhoria da performance dos atletas (ALEXANDRE, 2004).

Tenroller (2004) cita que a aptidão física pode ser traduzida com a capacidade de um indivíduo desempenhar tarefas físicas envolvendo esforço muscular.

Este esforço vem sendo analisado no sentido de estabelecer suas variáveis, que podem ser: variável psíquica (ansiedade, motivação, inteligência e personalidade); variável metabólica (Sistema Energético Aeróbio, Sistema Energético Anaeróbio Alático e Sistema Anaeróbio Lático); variável neuromuscular (força, velocidade, flexibilidade e coordenação) e variável cineantropométrica (composição corporal, somatotipo, proporcionalidade e crescimento e desenvolvimento) (FARINATTI & MONTEIRO, 2000).

A velocidade, agilidade e a potência muscular são qualidades importantes para a performance física do futebolista (REBELO & OLIVEIRA, 2006).

A variável força vem sendo muito estudada em diversas modalidades desportivas, mas com pouca ênfase no futebol.

O treinamento de força tornou-se uma das formas mais conhecidas de exercícios, tanto para o condicionamento de atletas como para melhorar a forma física de não atletas (FLECK & KRAEMER, 1999). Devido ao seu alto grau de benefícios e segurança atualmente documentados nas literaturas, os exercícios ou treinamentos com pesos merecem uma melhor atenção e consideração especial pela sua importância em preparação física.

Os testes são muito importantes para analisar a capacidade de força de atletas de alto nível. Estes são de extrema importância para uma avaliação fidedigna e uma montagem de treinamento de força.

Elias (2004) cita que, existem testes específicos para cada esporte ou para níveis de aptidão física diferente a serem alcançados. A escolha do teste pode ser fator determinante na condução de uma avaliação fidedigna.

Nos dias de hoje, pode-se notar a grande evolução do treinamento dos goleiros, seja qual for a sua modalidade.

A posição de goleiro em relação ao time é de vital importância, sua participação em determinados lances da partida pode ser a consumação de uma vitória ou até mesmo de uma derrota. Dizem que todo time começa com um bom goleiro, portanto caberá a nós que temos a missão de educadores e treinadores darmos o primeiro passo para a formação de bons goleiros e conseqüentemente boas equipes.

O goleiro no futebol constituiu um mundo à parte, já que é o único futebolista de um elenco que tem seu próprio treinador e preparador. Sem dúvida isso não poderia ser diferente pela sua posição especialíssima. Afinal ele é o único que não pode nunca falhar (FRISSELLI E MANTOVANI, 1999).

Os padrões físicos dos goleiros de futebol de campo podem ser definidos como: antropométricos (estatura e peso); neuromotoras (coordenação, flexibilidade, velocidade, agilidade e força) e metabólicas (capacidade e/ou potência aeróbia e anaeróbia) (ABELHA, 1999).

A impulsão vertical assim como a horizontal podem contribuir para que o goleiro percorra maiores distâncias aéreas facilitando as suas ações defensivas (SIMÕES, 2005).

Por agilidade podemos considerar como sendo a capacidade de mudar de posição ou de direção dentro do menor tempo possível (FONSECA, 2001).

Abelha (1999) cita que, a agilidade é quando se consegue mudar rapidamente a direção de um determinado movimento com rapidez e naturalidade, isso ocorrendo podemos dizer que o goleiro é ágil.

Para Tubino (1984), a velocidade de reação também chamada de tempo de reação pode ser definida como a velocidade com a qual um atleta é capaz de responder a um estímulo. È uma qualidade imprescindível para velocistas de um modo geral, goleiros (futebol), lutadores, etc.

O último padrão físico neuromotor é a força, que é permitir que os músculos vençam uma resistência. Especialmente os goleiros exigem mais força de explosão, ou seja, a força aliada à velocidade (ABELHA, 1999).

A força e a potência são qualidades físicas com o mesmo objetivo, que é permitir aos músculos vencer uma resistência. A potência pode ser considerada como a união da força com a velocidade. Para o goleiro de futebol, os deslocamentos, saltos e principalmente os lançamentos são compostos de movimentos realizados com muita potência muscular (FONSECA, 2001).

Frisselli e Mantovani (1999) ainda citam que, apesar dessa quase unanimidade de se treinar as particularidades da posição, diversas vezes observamos o goleiro sendo submetido a treinamentos físicos com cargas inadequadas ao desenvolvimento de sua atividade competitiva.

Portanto, sendo esta posição de muita responsabilidade, muitas vezes as instruções e treinamentos são ministrados sem o cuidado e atenção que ela merece. Os goleiros de futebol de campo devem ser treinados por pessoas capacitadas e atualizadas para tal função.

Um goleiro deve ter seu treinamento totalmente especifico, seguindo assim, o principio da especificidade do treinamento.

As atividades fisiológicas de um determinado exercício devem estar intimamente relacionadas às atividades do seu esporte. Partindo deste princípio se observa que o goleiro se desloca aproximadamente de 1,5 a 3 km durante uma partida, deste total a sua maioria em piques curtos de 5 a 10 metros, assim como caminhadas lentas pela sua área (HARTMANN, 2005).

Hernandes Jr. (2002) cita que para conseguirmos o aprimoramento da fonte energética que está envolvida na atividade em que iremos desempenhar, devemos ter em mente o principio da especificidade do treinamento, ou seja, devemos selecionar esforços que tenham fonte energética à mesma da atividade, para que, assim, desenvolvamos positivamente o nível de desempenho.

Um trabalho bem planejado e executado em concordância com orientações científicas confiáveis, certamente proporcionará a uma equipe a obtenções de resultados

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