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Prevalência Casos

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Por:   •  20/11/2013  •  2.348 Palavras (10 Páginas)  •  213 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

Faculdade Anhanguera de Anápolis

Curso de Biomedicina

Amanda Ferreira de Morais,

Anna Karolina Guimarães Lima

Carla Rosa Ferreira

Prevalência de casos de dengue na cidade de Anápolis-GO no período de janeiro a julho de 2013

Professor(a) Orientador(a): Esp. Eden Gomes Rodrigues

Anápolis

2013

SUMÁRIO

1. Introdução 3

2. Objetivos 6

2.1. Objetivo Geral 6

2.1.1 Objetivos Específcos...................................................................................6

2.2. Justificativa 6

2.3. Viabilidade 7

3. O Método da Pesquisa 9

4. Cronograma 11

Referências 12

1. Introdução ¬¬¬

A dengue atualmente é uma das doenças com maior incidência no Brasil atingindo a população de todos os estados, independentemente da classe social (BRASIL, 2008). O quadro clínico apresentado pelo paciente acometido com a doença varia desde forma oligossintomáticas (infecção inaparente) e sintomáticas (dengue clássica) até quadros graves com hemorragias (febre hemorrágica da dengue - FHD) e choque (síndrome do choque da dengue – SCD) (COSTA et al, 2011).

A fase sintomática da dengue comum tem duração de cinco a sete dias e a febre alta (39º a 40º) é a manifestação inicial, associada à cefaléia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retroorbitária, com presença ou não de exantema ou prurido. Também podem ser observados no período de dois a sete dias a anorexia, náuseas, vômitos e diarréia (OLIVEIRA , 2012).

O agente etiológico é um RNA vírus da família flaviridae e com 4 sorotipos conhecidos cada um possuindo variações genéticas, dando origem a vários subtipos. São eles DENV1 (I, II, III, IV e V), DENV2 (subtipos I, II, III, IV e V), DENV3 (subtipos I, II, III, IV) e DENV4 (subtipos I e II), sendo que apenas para o subtipo infectante é conferida a imunidade (VIEIRA et al, 2011) (SILVA, 2009).

Os sorotipos apresentam formato esférico com envelope lipídico e expressam suas proteínas dentro da célula hospedeira através da modulação celular. Como resultado da transcrição ocorre a formação de uma lipoproteína. Ela é composta por 10 proteínas virais, onde há 3 estruturais: C, prM, e E, e sete não estruturais: NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4B, NS4A, e NS5 (OLIVEIRA, 2012).

A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus que em geral utiliza recipientes artificiais para a proliferação vetorial. Ela pica um indivíduo infectado durante a fase virêmica da doença, e após um período de sete a quatorze dias ela se torna transmissor do vírus. Esta espécie é originária da África e chegou ao continente americano na época da colonização (BRASIL, 2013) e¬ (OLIVEIRA, 2010).

Segundo Oliveira (2012) acredita-se que o Aedes aegypti originou-se na África e foi descrito pela primeira vez no Egito, de onde surgiu seu nome específico. Este vetor possui predileção pelo habitat humano, pois são locais que fornecem condições favoráveis a sua proliferação. Tem hábitos diurnos e deposita seus ovos ao amanhecer e no período vespertino tendo preferência por regiões com clima tropical ou subtropical.

O Aedes albopictus era encontrado, inicialmente, no continente asiático seu local de origem, porém na década de 80 em conseqüência das importações e exportações de pneus entre os continentes, por transporte marítimo, disseminou-se para as do país. É predominantemente encontrado em áreas rurais e de capoeiras devido aos hábitos antropofílicos e zoofílicos.

Também há indicação da presença do vetor em áreas urbanas populosas sugerindo o aumento do risco de transmissão da doença nesta região (SILVA, 2009).

No início da década de 80 foi apresentado no Brasil a primeira epidemia de dengue, onde foram isolados os sorotipos DEN-1 e DEN-4 no estado de Roraima, com cerca de 11.000 pessoas infectadas (COSTA et al, 2011). No ano de 2002 foram 776.158 casos notificados, ocasionando a maior epidemia brasileira de dengue, sendo que 2.584 casos foram registrados com FHD. A situação abrangeu 19 estados e 3 sorotipos foram identificados com predominância do DEN-3 (GUILARDE, 2007).

Em Goiás o mosquito introduziu-se no ano de 1987, no sul do estado. Por ser uma espécie que habita próximo a moradias humanas e possui característica antropofílica teve um grande crescimento no estado e, em 1990, foi descrito pela primeira vez em Goiânia (SOUZA, SILVA, SILVA, 2010). A primeira epidemia ocorreu em 1994 no município de Goiânia, com a introdução do DENV1. Em 1998 foi registrada a circulação do DENV2, seguida pela introdução do DENV3 no ano de 2002 (SILVA, 2009).

O diagnóstico do Dengue no Brasil pode ser obtido através dos métodos sorológicos que visam a detecção de IgM específica cinco dias após o inicio da sintomatologia. Dentre os sorológicos os métodos imunoenzimáticos (ELISA) são os mais utilizados destacando entre eles o Mac-ELISA (BARREIRA et al, 2010).

Recentemente há a evolução da detecção do Dengue pelo antigeno NS1 no soro humano. O antígeno NS1 é encontrado juntamente com endotélio, livre ou solúvel no soro do paciente a partir de um dia antes do quadro clínico inicial e até 5 dias após caracerizando-o como um teste de diagnóstico inicial (BISORDI et al, 2011).

Para o combate da dengue é necessário a colaboração de toda população. Com a extraordinária capacidade de adaptação do Aedes aegypti ao ambiente, esta tarefa nem sempre produz resultados previsíveis (CÂMARA et al, 2006). Apesar de haver um avanço na produção de uma vacina eficaz ao vírus, não há nenhum fármaco antiviral que possa ser administrado com uso rotineiro. Até o momento, o único elemento controlável da cadeia epidemiológica do dengue é o combate do vetor e o suporte sintomático aos doentes (ABE, MARQUES, COSTA, 2011).

2. OBJETIVOS

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