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Processos Administrativos

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Por:   •  17/3/2015  •  3.431 Palavras (14 Páginas)  •  153 Visualizações

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SUMÁRIO

Relatório das definições e tipos de Planejamento...................................................4

Planejamento Estratégico........................................................................................4

Planejamento Tático................................................................................................4

Planejamento Operacional.......................................................................................4

Análise Critica dos temas 1.....................................................................................5

Introdução ao Planejamento Estratégico para Pequenas e Médias empresas..........6

Desenvolvimento das empresas..............................................................................6

Considerações Finais.............................................................................................10

Análise Crítica dos temas 2...................................................................................11

Ética na Administração..........................................................................................12

Fontes consultadas.................................................................................................13

Relatório das definições e tipos de Planejamento:

Quando falamos de planejamento temos um assunto bastante abrangente, que deve envolver toda a organização. Devido a esta abrangência, o planejamento pode ser classificado em tipos distintos. O plano pode ser de curto ou de longo prazo, pode envolver toda a empresa ou apenas uma tarefa, pode ser genérico ou detalhado.

Planejamento Estratégico.

Em primeiro lugar, existem os planos Estratégicos, envolvem a visão global de toda a empresa, possui um conteúdo genérico e bastante sumarizado e são de longo prazo, geralmente um horizonte de 5 anos ou mais. Este tipo de plano é elaborado pela alta administração ou pelos empreendedores e proporcionam aos demais gerentes um senso de direção para o futuro da organização.

Planejamento Tático

Em seguida, vêm os planos Táticos, que envolvem os objetivos intermediários de cada unidade organizacional, seja unidade de negócios ou departamento. Estes planos são menos genéricos do que os Estratégicos, são um pouco mais detalhados, são elaborados pela gerência média e cobrem um horizonte de médio prazo, geralmente de um a dois anos. Os planos Táticos devem estabelecer uma coordenação e integração entre si e devem estar alinhados com o plano Estratégico.

Um plano Estratégico dá origem a vários planos Táticos. São planos mais especialistas, de acordo com as funções desempenhadas pela divisão ou departamento. Alguns exemplos de planos Táticos são: Produção, Marketing, Pessoal, Financeiro ou Novos Produtos. Existe ainda uma sub-classificação dos planos Táticos, chamada de Políticas. As políticas são como guias gerais de ação, reúnem orientações genéricas que levam as pessoas a tomar as melhores decisões.

Planejamento Operacional

A partir dos planos Táticos são desenvolvidos os planos Operacionais. Estes planos são bem mais objetivos, racionais e detalhados, elaborados pelos executores operacionais da empresa, abordando cada operação do departamento em separado em um horizonte de tempo de curto prazo, de um ano ou menos. São planos que se preocupam com o ‘que fazer’ e ‘como fazer’ as atividades cotidianas da organização.

Estes planos devem estar proliferados em toda a empresa e podem estar constituídos também por sub-planos, com diferentes graus de detalhamento. No fundo, estes planos simplesmente asseguram que todos executem as tarefas e operações de acordo com os procedimentos estabelecidos pela organização, afim de que esta possa alcançar seus objetivos.

Análise de critérios dos artigos 1:

• Veja o futuro antes dos outros.

• O desafio do administrador do futuro.

Podemos considerar que o Prof. Roberto Shinyashiki, fez uma abordagem ampla do fator humano no planejamento futuro, se preocupou principalmente no preparo do indivíduo, sua visão nos deixa clara a necessidade do cada indivíduo dentro de uma organização, ter objetivos futuros, deixando o individualismo de lado e olhar a sua Vida, sua Empresa, sua Comunidade como um todo.

Já o Prof. Paulo Barreto dos Santos, fez uma abordagem a nível institucional, considerando que para que um empresário entre no mercado e sua empresa obtenha resultados positivos, Ele não pode pensar de forma individual, levando em conta somente sua experiência pessoal, o que Ele sabe deve ser compartilhado, assim como deve estar aberto a novas idéias, estar conectado com o que acontece a sua volta, se a idéia dele não pode ser melhorada, Ele precisa estar em constante reforma de visão, para não ser atropelado pelos fracassos e sair do mercado, O Planejamento é uma necessidade do nosso dia a dia, o nosso tempo tem que ser muito bem administrado, assim como nossa vida, nossas finanças e precisamos pensar como uma Sociedade. No Mundo Corporativo, precisamos ter objetivos claros de quem somos, o que queremos ser, onde queremos chegar, o que fazer, como fazer. Para isto precisamos ter Planejamento e estratégias.

Introdução

Em busca de um resultado de viabilidade para desenvolver um modelo de planejamento indicado a empresa de pequeno e médio porte, foi realizado uma pesquisa utilizando os conceitos metodológicos de pesquisa ação em duas empresas de confecções. Nesse estudo o objetivo é mostrar o modelo de planejamento proposto, identificando seus aspectos relevantes. Inicialmente indicado a importância da análise ambiental e as demais características encontradas e finalizando com modelo de planejamento estratégico para pequenas e medias empresas.

A estratégia de inovação via agregação de novos processos e padrões tecnológicos e a busca de maior flexibilidade constituem caminho alternativo adotado para as pequenas e médias empresas se inserirem competitivamente num processo de demandas mutantes, instáveis e diferenciadas. Dessa forma a revolução tecnológica irá significar a oportunidade de sobrevivência, crescimento e transformação dessas organizações ao invés da idéia de falência das pequenas e médias empresas.

Desenvolvimento

A inovação é um conjunto de novas funções evolutivas que alteram os métodos de produção, criando novas formas de organização do trabalho e, ao produzir novas mercadorias, possibilita a abertura de novos mercados mediante a criação de novos usos e consumos.

A estratégia de inovação via agregação de novos processos e padrões tecnológicos, e a busca de maior flexibilidade constituem caminho alternativo adotado para a pequena e média empresa se inserir competitivamente num processo de demandas mutantes, instáveis e diferenciadas.

O crescimento e o desenvolvimento das empresas e, consequentemente a transformação destas em grandes corporações fez desaparecer quase que definitivamente os micros, pequenas e médias empresas de produção quase artesanal.

As inovações tecnológicas e o acirramento da competitividade internacional surpreenderam os micros empresários e “atirou uma pá de cal”, ao menos nas primeiras décadas do século XX, nas pretensões dos pequenos produtores e prestadores de serviços.

No Brasil, porém, a situação das pequenas e médias empresas nunca foi fácil e, alias, nunca foi tão difícil, as pequenas e medias empresas sofrem com a falta de incentivo que podem viabilizar seu crescimento.

Foi afirmado que o maior problema nos questionamentos das mudanças organizacionais encontra-se em que o contexto das organizações esta constante mudanças. O ambiente foi classificado em quatro tipos básicos, sendo eles: Plácido Randômico, Plácido Agregado, Reativo conturbado e Turbulento.

O ambiente turbulento é o que melhor explica o macro ambiente atual das pequenas e medias empresas no setor de confecções. A variável Ambiental reúne todas as incertezas relacionadas aos mercados consumidores aos suprimentos, as características sociais e as mudanças naturais do meio ambiente.

As variáveis Organizacionais são influenciadas pela política da empresa e pelo exemplo de alta gerencia, destacando-se a adaptação ao consumidor, a interação com o ambiente, a ambiguidade de metas e processos e a diversidade de experiência. Para criar um processo de analise ambiental útil para administradores de pequenas e medias empresas, foi dividida em três partes que não se confunde uma com a outra sendo elas: ambiente tarefa (consumidores, fornecedores, e empresas com relacionamentos próximos no nível parceria), ambiente competitivo (concorrentes, novos entrantes e substitutos), ambiente geral (política econômica, inflação e taxas de juros).

O ambiente geral abrange as variáveis que afetam o mundo todo, as indústrias nacionais e todos os setores que envolvem a economia, tendo como pressuposto a complexidade da economia política mundial, o avanço tecnológico sistemático e acelerado, a queda das barreiras alfandegárias e legais, o incremento do comercio internacional e as facilidades de comunicação e transportes, isso tudo deve ser repensado pelos paradigmas que sustentam o processo de planejamento.

As medidas proporcionaram a explicitação da importância ambiental em qualquer planejamento estratégico como elemento conceitual de suporte ao desenvolvimento de um modelo adaptado a um ambiente turbulento.

Pode se observar que o planejamento adaptativo possui aspectos importantes para essa formulação. Esse modelo que foi proposto leva em conta dentre outras a influencia daquele que gerencia uma empresa tendo a flexibilidade à reavaliação e o trabalho em equipe. Esse balizamento tende a evitar o esperdício em ações pouco importantes para a empresa. Se até aqui comentamos sobre empresas de confecções, mas vale lembrar que pode ser usado em qualquer empresa de pequeno porte.

A globalização, como fenômeno marcado pela mundialização e internacionalização das empresas, do capital dos insumos da matéria prima e da mão de obra alterou de modo importante a dinâmica do desenvolvimento sócio econômico mundial.

Apesar das facilidades de acesso a tecnologia e outros insumos, nos dias atuais paradoxalmente garantidos por esse fenômeno, a globalização. Na profissionalização no ramo da administração, o empenho e a certeza de que para ter um crescimento é preciso ter inovação, impõe aos pequenos e medias empresas o abandono de vez das tomadas de decisões com bases nos achismos e na experiência impírica.

Todavia as possibilidades de crescimento a partir da utilização das novas tecnologias e de novos conceitos como empreendedorismo e a inovação podem ter efeitos para a gestão de empresas de pequeno e médio porte.

Inovação é uma combinação de necessidades sociais e de demandas do mercado com os meios científicos e tecnológicos para resolvê-las. A inovação tecnológica é entendida como a transformação do conhecimento em produtos, processos e serviços que possam ser colocados no mercado. Apesar da significativa participação da pequena empresa na economia brasileira, aparentemente, ainda apresentam uma baixa capacidade de inovar e competir no mercado globalizado. Pequenas e médias empresas brasileiras sabem que inovar é imprescindível para seu funcionamento e permanência no mercado.

A busca por maior lucratividade e a exigência dos clientes também estão entre os fatores que motivam a inovação. Ela é retratada pelas empresas como o desenvolvimento de novos produtos ou melhoria dos existentes. A inovação é apontada também como a adoção de novos processos. Isso é um bom sinal, visto que anteriormente eram consideradas inovações apenas as aquisições e melhorias de maquinário. As pequenas empresas são responsáveis por uma parcela significativa dos empregos formais e não tem a existência de vários níveis hierárquicos, uma das características que atualmente estão sendo modificadas nas grandes empresas. Este contexto de mudanças que as grandes empresas estão enfrentando pode levar à criação de novas oportunidades de atuação para as pequenas. Mas, por outro lado, estas apresentam algumas dificuldades específicas para introduzirem inovações que lhes são exigidas pelo mercado. Em geral, o pequeno empresário não tem uma carteira de projetos, produtos ou processos para escolher. A pequena empresa tem apenas uma aposta e, portanto, seu risco é muito maior. Essa é a característica marcante da gestão da inovação na pequena empresa.

Outras dificuldades que também podem ser apontadas são a alta burocracia e a falta de pessoal capacitado.

As políticas desenvolvidas pelos governos e empresariado locais, como incentivos fiscais, programas especiais para grupos minoritários, incentivos a jovens empreendedores, estímulo a linhas de crédito, entre outros podem, e muito, estimular o crescimento e adoção de projetos inovadores por essas empresas.

A tecnologia da informação e comunicação (TIC) está na base da economia do conhecimento. É ela que permite armazenar, processar, e fazer circular, rapidamente e a baixo custo, um número de dados cada vez maior, sendo uma fonte cada vez mais importante de ganhos de produtividade. A transição para a sociedade da informação, contudo, não é apenas uma questão de tecnologia. As mudanças que implica são potencialmente as de maior impacto desde a Revolução Industrial, e afetam profundamente a organização tanto da economia como da sociedade. A gestão destas mudanças representa, hoje, um dos maiores desafios.

As mudanças nos posicionamentos políticos e econômicos mundiais transformaram as configurações de mercado. A concorrência tornou-se mais acirrada, e aliada ao desenvolvimento tecnológico, passaram a exigir das empresas uma reestruturação organizacional e nos modos de gestão. O intuito foi torná-las mais ágeis, flexíveis e dinâmicas para compatibilizar sua organização aos padrões internacionais de produtividade, competitividade e qualidade. Neste contexto, surgiram as redes de cooperação entre firmas. Como definição elas são organizações virtuais e horizontais. Normalmente, elas estão instaladas em diversas localidades e dispõem seus processos de produção interligados. O interesse comum a estas firmas é atuarem de forma cooperada, numa parceria. Ao atuarem como cooperadas, elas obtêm vantagens competitivas e partilham informações, conhecimento e tecnologia. Essa parceria pode ser muitas vezes, composta por uma relação frágil existindo a possibilidade de se desfazer a qualquer momento. Essa instabilidade expõe as firmas a um dilema, que consiste em agirem como cooperadas ou competidoras. A instauração do paradigma cooperação/competição, numa rede de cooperação entre firmas, ocorre pela natureza da ligação que une os componentes dessa rede. Assim, ao identificar as variáveis comportamentais e custos de transação e ambientes institucionais que compõem o paradigma cooperação/competição o processo de formação de redes de cooperação entre firmas pode ser compreendido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Procurou-se abordar características gerais sobre as pequenas empresas. De forma geral, viu-se que o capital pequeno, a não existência de economia de escala, a concorrência com grandes empresas, as vulnerabilidades associadas à dinâmica macroeconômica entre outros, representam barreiras ao desenvolvimento sustentável das pequenas empresas. Para tanto, a adoção de processos inovativos vem a ser a solução para suas fragilidades, pois permitem aumentar a lucratividade, consolidar a competitividade e com isso, promover a sobrevivência sustentável. No Brasil, as pequenas empresas enfrentam dificuldades adversas, pois a escassez de políticas de fomento aos seus desenvolvimentos e o ineficiente apoio das instituições voltadas a estas empresas têm alargado suas fragilidades. Contudo, mesmo com ações que tendem a promover as pequenas empresas, se revela a necessidade de políticas favoráveis a essas empresas, pois são de primordial importância à economia do país, por empregarem uma parcela significativa de mão-de-obra e por estarem em número abundante, não se tornando invisíveis à macroeconomia brasileira. As principais causas que impedem o investimento em tecnologia das pequenas e médias empresas são antes de tudo estruturais, abrangendo desde aspectos gerenciais, até financeiros, mercadológicos e tecnológicos.

Se esses problemas não forem abordados de forma sistêmica, de nada adiantarão soluções pontuais. A maioria das pequenas empresas trabalha sem conhecer, no nível necessário, o mercado em que atua. E também desconhecem ou não utilizam a política nacional de Ciência e Tecnologia e os mecanismos de apoio à inovação de produtos e processos nas pequenas e médias empresas.

Analise crítica dos artigos 2

• O trabalho do gerente executivo: uma visão geral e critica.

• Aplicação de ferramentas na gestão de processos das organizações que aprendem.

Este comparativo tem uma importância significativa, pois vemos aqui focos diferentes no que diz respeito a visão empresarial focada em valores morais, muito visto em empresas de administração familiar, as quais mantem a “tradição” passada de pais para filhos , e em certos momentos as instituições enfrentam dificuldades gerencias, mas por outro lado é possível passar este “carisma” para seus colaboradores, valorizando o indivíduo como profissional, pois este saberá seus limites dentro da organização. Daí podemos conciliar a visão empresarial de seus gestores e preparar colaboradores dentro da própria estrutura organizacional, quando a empresa busca motivar seus colaboradores a galgar novos horizontes dentro da empresa e Eles entendem isto se torna mais fácil o desenvolvimento de tarefas e alcance de objetivos, como consta no texto dos Professores Marcio, Alex, Ana, e Rodrigo Oliveira; de acordo com Senge (apud EYNG: REIS, 2006), A aprendizagem organizacional destaca-se como um meio consistente de apropriação e renovação de conhecimento e melhoria contínua que agrega valor às tarefas e ao processo de trabalho.

Podemos citar uma Empresa na nossa Cidade (Manaus – AM), no ramo de cosméticos que exemplifica muito bem o que citamos acima: partindo da idéia de personalizar o atendimento ao profissional da área de beleza, esta empresa preparou um setor em algumas de suas lojas para dar atendimento diferenciado a este público profissional, tal estratégia criou um vínculo com esses clientes, fazendo um atendimento personalizado, treinando seus colaboradores para atender com excelência esses clientes, tal vínculo aproximou clientes e empresa, esta aproximação trouxe a necessidade de novas lojas em pontos estratégicos da Cidade, para atender a demanda dos clientes, com o crescimento da Empresa, teve-se a necessidade de mão de obra qualificada em atendimento ao cliente, gestão de pessoas, formação e qualificação profissional, fazendo com que os colaboradores que desejassem um cargo melhor, buscassem conhecimento, algo impressionante aconteceu nos últimos 5 anos, mais de 30% dos funcionários desta Empresa estão cursando ou terminaram o nível superior em alguma área que possa ser aproveitado dentro da organização, por exemplo: Administração com ênfase em Recursos Humanos, Contabilistas, outros se profissionalizaram na área de cosméticos e estética, enfim os valores que foram mostrados pela organização, são presenciados pelos colaboradores e isto tem gerado em cada um deles a necessidade de aprendizado.

Uma empresa que preza pela organização usa a tecnologia a seu favor, mas não deixa de valorizar o capital humano, que é a grande locomotiva das instituições, obterá garndes resultados, eliminando conflitos e transformando a sociedade como um todo. Os Gestores que estão próximos de seus colaboradores sempre terão sinergia dentro da instituição, os setores da Empresa devem ser multiplicadores de resultados e não competidores por resultados, não terão resultados satisfatórios sem união de forças, pois todas as habilidades são fundamentais para a organização, a Administração superior não consegue produzir sem as habilidades técnicas de quem está na linha de produção assim como nem todos na linha de produção tem a formação do Gestor, por isso que os Níveis institucionais, Intermediários e Operacional de uma organização caminham juntos.

A Ética na Administração.

Vários autores afirmam que a ética é um conjunto de valores instituídos e vivenciados concernentes ao bem e ao mal, ao justo e ao injusto, ao permitido e ao proibido. Essa afirmação nos leva a considerar que a ética é um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.

Considerando que a ética sendo um conjunto de condutas pode confundir-se com moral, visto

que o moral é o costume, os valores instituídos e evidenciados na sociedade. Entretanto, a simples existência da moral não significa, naturalmente, a existência da ética.

A ética profissional estuda e regula o relacionamento do profissional com sua clientela, com vista a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sociocultural onde o Gestor exerce sua atividade.

Em geral, as profissões apresentam a ética firmada em questões muito relevantes que ultrapassam o campo profissional em si. O aborto, pena de morte, seqüestros, eutanásia, AIDS, por exemplo, são questões morais que se apresentam como problemas éticos - porque pedem uma reflexão profunda. O profissional, ao se debruçar sobre elas, não o faz apenas como tal, mas como um pensador, um "filósofo da ciência“. Desta forma, a reflexão ética entra na moralidade de qualquer atividade profissional humana.

Sendo a ética um comportamento inerente ao ser humano, sua importância é significativa na vida profissional, considerando que cada profissional tem responsabilidades individuais e coletivas, pois envolvem pessoas que dela se beneficiam.

A ética é ainda indispensável ao profissional, visto que a ação humana - "o fazer" e "o agir"-

estão interligados. O fazer refere-se à competência, à eficiência, a eficácia que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profissão. O agir, por sua vez, refere-se à conduta do profissional, isto é, ao conjunto de atitudes que deve assumir no desempenho de sua profissão.

Um dos fatores que possui significativa predominância na relação da ética com o profissionalismo é a individualidade. Em princípio, é evidente ser uma tendência do ser humano, a de defender, primeiro os seus interesses próprios e, quando esses interesses mostram-se de natureza pouco recomendável, ocorrem graves problemas decorrentes dos aspectos morais e éticos que cada indivíduo possui.

O procedimento ético do ser humano apresenta-se de forma variável em razão da função de seu alcance face à comunidade em que se insere. Como exemplo, se o trabalho executado é só para auferir renda, de forma geral, tem seu valor restrito; nos serviços realizados com amor, visando ao benefício de terceiros, dentro de vasto raio de ação, com consciência do bem comum, passa a presidir a expressão social do mesmo.

Tomado pelo fascínio do lucro monetário, ao ser humano pouco importa o que ocorre com a sua comunidade e muito menos com a sociedade. A ambição em auferir lucro de qualquer natureza passa a praticar revelação de segredos dos negócios, simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, chantagem emocional e outras práticas condenáveis pela ética e pela

moral.

Como o progresso do individualismo gera sempre o risco da transgressão ética, existe á necessidade de uma tutela sobre o trabalho, através de normas éticas. É necessário á existência de uma ordem disciplinar de conduta que passe a proteger a sociedade, evitando que o caos se manifeste causando danos morais quase sempre irreversíveis.

O Gestor, quando na função administrativa, deve ter presente os princípios éticos e morais, pois a administração só se legitima quando vai de encontro aos interesses da organização e da sociedade a sua volta.

Fontes consultadas: BARBIERI, J. C, ÁLVARES, A.C.T. Inovações nas organizações empresariais.

http://maxximusconsultoria.blogspot.com.br/2011/01/niveis-de-planejamento.html

www.insper.edu.br/cemp

http://www.planoestrategico.com.br

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