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Produção De Texto - Individual

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Por:   •  14/5/2014  •  3.845 Palavras (16 Páginas)  •  352 Visualizações

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2 DESENVOLVIMENTO

1)Descreva o conceito dos termos: inflação, taxa de juros e taxa de câmbio.

• A inflação, de acordo com Sandroni (1999), é o aumento persistente e generalizado dos preços, resultando em uma perda de poder de compra da moeda. O autor observa que a inflação, possui autonomia para se auto-alimentar por meio de reações em cadeia, ou seja, a elevação de um preço “puxa” a elevação de outros, configurando a chamada “espiral inflacionária”. A inflação tem basicamente duas causas: inflação de custos e inflação de demanda (Sandroni, 1999; Vasconcellos; Garcia, 2006). A inflação de custo está ligada ao lado da oferta. Já a inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda em relação à oferta de bens e serviços em uma economia.

No Brasil, existem vários índices que medem a inflação e são referenciais. Os principais são: IGP ou Índice Geral de Preços (calculado pela Fundação Getúlio Vargas), IPC ou Índice de Preços Ao Consumidor (medido pela FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), INPC ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor (medido pelo IBGE) e IPCA ou Índice de Preços ao Consumidor Amplo (também calculado pelo IBGE).

A partir dos anos 1980, vários planos fracassaram na tentativa de impedir o crescimento da inflação. Mas, desde 1994, com a implantação do Plano Real, ela está relativamente sob controle. A inflação brasileira em 2012 foi de 5,84 % (IPCA). O dado foi divulgado no dia 10 de janeiro de 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal responsável pela inflação de 2012 foi o grupo de despesas alimentos, que registrou uma inflação de 9,86% e respondeu por quase metade da taxa total do IPCA. O grupo de despesas pessoais também teve impacto importante, com alta de preços de 10,17% no ano. Já os transportes tiveram a menor taxa: 0,48%.

Mercado financeiro eleva estimativa de inflação para 2013 e 2014

Economistas dos bancos também vêem alta menor do PIB no próximo ano.

Expectativa dos analistas para o dólar no fim de 2013 recua para R$ 2,30.

Os economistas do mercado financeiro elevaram, na semana passada, sua previsão para o comportamento da inflação neste ano e em 2014, informou o Banco Central nesta segunda-feira (30) por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. O documento da autoridade monetária é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

Os analistas das instituições financeiras subiram sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano de 5,81% para 5,82%. Já para 2014, porém, a previsão dos economistas dos bancos avançou de 5,96% para 5,97%. Neste caso, foi a quarta elevação consecutiva. O BC estimou, nesta segunda-feira, um IPCA de 5,8% para este ano e 5,7% para 2014.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação teria queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último do mandato da presidente Dilma Rousseff.

Sistema de metas e taxa de juros

Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Depois do aumento dos juros no fim de agosto por parte do Banco Central, para 9% ao ano, o mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica da economia, fixada pela autoridade monetária, em 9,75% ao ano no fechamento de 2013. Em outubro deste ano, o mercado segue acreditando em uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano. Para o fechamento de 2014, a previsão ficou estável em 9,75% ao ano na semana passada.

Produto Interno Bruto

Para o comportamento do PIB neste ano, o mercado financeiro manteve a previsão de uma alta de 2,4%. Para 2014, porém, a estimativa dos analistas para o crescimento da economia recuou de 2,22% para 2,20%.

O IBGE informou recentemente que o PIB do segundo trimestre registrou uma expansão de 1,5% sobre os três primeiros meses deste ano - acima da expectativa do mercado financeiro.

O Banco Central revisou nesta segunda-feira de 2,7% para 2,5% sua estimativa para o crescimento do PIB neste ano - em linha com a previsão do Ministério da Fazenda, que consta no orçamento de 2013.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2013 recuou de R$ 2,33 para R$ 2,30 por dólar. Para o fechamento de 2014, a estimativa dos analistas dos bancos para o dólar ficou estável em R$ 2,40.

A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2013 foi mantida em R$ 2 bilhões na semana passada. Para 2014, a previsão de superávit comercial ficou estável em US$ 10 bilhões na última semana.

Para 2013, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 60 bilhões. Para 2014, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros continuou em US$ 60 bilhões na última semana.

• Taxa de juros é o instrumento utilizado pelo Banco Central para manter a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento que fica mais custoso, a economia desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que ocorra a inflação.

No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa SELIC, que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal. Em 20 de julho de

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