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Produção Textual Individual

Por:   •  14/6/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.681 Palavras (7 Páginas)  •  179 Visualizações

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ester rute fernanda leite

Produção textual individual

Ereré-Ce

2018

ester rute fernanda leite

Produção textual individual

Trabalho de Formação Pedagógica em Matemática, apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de nota na disciplina de Atividades Interdisciplinar.

Orientador: Prof. Jorge Tyminski Junior

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Introdução

O presente trabalho traz uma proposta de ensino conectando matemática e música no ambiente escolar, mais precisamente em sala de aula. Onde o objeto de ensino escolhido será a apresentação de paródias criadas com base em músicas curtidas pelos alunos e adaptadas aos conteúdos trabalhados na rotina da disciplina. Tendo como enfoque o conteúdo equação do 2º grau.

Segundo Meira e Morais (2015), embora sejam consideradas áreas distintas ou até mesmo opostas, as relações entre matemática e música, são conhecidas e estudadas desde a antiguidade e sempre se mantiveram muito próximas uma da outra.

A música em especial é referência em qualquer ocasião, tendo grande aceitação de acordo com o estilo e público, o que a torna um instrumento de aprendizagem interessante que pode ser utilizado em qualquer disciplina.

Dentre os vários benefícios de se trabalhar com música destacamos, a melhoria na percepção, e em especial da memorização, portanto torna- se relevante inserir a música como metodologia de ensino em sala de aula.

Justifica-se este estudo, pois o mesmo contribuirá com o aprendizado referente a utilização da equação de 2ºgrau no dia a dia. Através dele é demonstrado a necessidade de conhecimento de formas de resolução de equações, tendo em vista a dificuldade encontrada pelos alunos em compreender alguns conteúdos matemáticos e de aprender determinadas fórmulas.

Por isso a importância de incentivar a criatividade dos alunos mediante a inspiração de paródias, resgatando seus conhecimentos culturais, por meio da música, e fazendo-os interagir com o conteúdo aplicado em seu cotidiano escolar, relacionando aplicações e aspectos históricos de maneira interativa e dinâmica, instigando a curiosidade e interesse do aluno.

Essa proposta tem como objetivos promover e melhorar as relações distintas entre educando e professor, educando e conteúdo e professor e conteúdo; tornar as aulas mais divertidas, interativas e didáticas; despertar o raciocínio e a criatividade, contribuindo para um melhor ensino-aprendizagem e facilitar a memorização de fórmulas matemáticas.

Desenvolvimento

Dentre os vários problemas encontrados no ensino de matemática a metodologia a qual os alunos estão expostos é o que merece atenção especial. De acordo com Meira e Morais (2015), há tempos o ensino de Matemática passou a ser alvo de discussões acalorada entre educadores. O que nos faz refletir e questionar sobre as ações que podem ser realizadas para minimizar os maus resultados na aprendizagem e o que pode ser feito para despertar o interesse dos alunos pela matemática, tornando o ensino-aprendizagem mais prazeroso para o aluno e para o professor.

Diante dessa realidade, é perceptível a necessidade de utilização de novas metodologias de ensino. Nasce então, à proposta de inserir a música no ensino de matemática, através das paródias como perspectiva lúdica, convidando os alunos para um momento de ensino expressivo e prazeroso.

E essa proposta sugere atividades didáticas relacionando matemática e música, afim de despertar o interesse dos alunos, contribuindo assim para construção do conhecimento matemático.

É através da reflexão sobre as situações enfrentadas nas aulas de matemáticas, que a proposta surge, visto a dificuldade encontrada pelos alunos em compreender alguns conteúdos matemáticos, principalmente as fórmulas matemáticas, desta forma, para despertar o interesse desses alunos e facilitar a compreensão e fixação dessas fórmulas, propõe-se a apresentação de paródia sobre o conteúdo, resgatando seus conhecimentos culturais e preferências musicais, fazendo-os interagir com o conteúdo aplicado em seu cotidiano escolar.

Para Piaget (1974), a verdadeira causa do fracasso dos alunos na formação dos conceitos matemáticos é o fato desses conceitos serem introduzidos de forma abstrata ao invés de serem trabalhados de forma concreta.

A aprendizagem com compreensão é importantíssima no processo de aprendizagem do aluno de matemática. O professor precisa desenvolver o raciocínio do aluno através de exemplos práticos e que estejam próximos da realidade. Eles precisam ter algo concreto, para então desenvolver os conhecimentos e conceituá-los e por fim, serem capazes de desenvolver habilidades e competências para atuarem na sociedade em que vivem. (MEIRA E MORAIS, 2015, p.3).

É nesse contexto de inovação na aprendizagem que a música em forma de paródia entra como sugestão. Segundo Snyders (1994) a música além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva aos alunos, reduzindo a tensão em momentos de avaliação, ela também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas.

Conforme Ferreira (2013) há algum tempo professores de várias partes do mundo inserem música nos ambientes escolares, associadas a diversas disciplinas, para auxiliá-los no processo de ensino-aprendizagem de seus educandos. Para ele essa atividade é bastante conhecida sendo até mesmo tradicional. Contudo, vem sendo esquecida por muitos profissionais, sobrando a poucos professores a manutenção dessa prática integradora.

Embora matemática e música sejam consideradas áreas opostas, elas são conhecidas e estudadas desde a antiguidade conservando-se próximas uma da outra. Exemplo disso é a presença da matemática no desenvolvimento das escalas musicais.

O primeiro registro científico associado à Matemática e a Música ocorre por volta do século VI a.C na Grécia Antiga, na escola Pitagórica. Pitágoras, representante da criação da matemática e da música, fez experimentos com instrumentos musicais, cujos sons são representados por relações de razões entre números inteiros. Foi ele que estabeleceu, pela primeira vez, a relação entre intervalos musicais e razões de cordas. Os seus experimentos foram de grande importância para o processo de ensino e aprendizagem da matemática, sendo usada até hoje como instrumento para facilitar a compreensão de conteúdos e fórmulas. (MEIRA E MORAIS, 2015, p.4).

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