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Projeto Inclusao

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Por:   •  19/3/2015  •  2.777 Palavras (12 Páginas)  •  420 Visualizações

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INCLUSÃO NAS ESCOLAS: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

INCLUSÃO NAS ESCOLAS: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Belo Horizonte

2010

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO................................................................................................4

1.1-Tema............................................................................................... 4

1.2- Justificativa.....................................................................................6

1.3- Objetivos.........................................................................................6

2- METODOLOGIA..............................................................................................6

3 -REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................7

3.1Definindo conceitos...........................................................................7

3.2 A inclusão dos surdos nas escolas regulares..................................8

3.3 Bases legais da inclusão...............................................................10

4- CRONOGRAMA............................................................................................12

REFERÊNCIAS BOBLIOGRAFICAS................................................................12

INCLUSÃO NAS ESCOLAS: UMA REFLEXÃO ACERCA DO PROCESSO DE INCLUSÃO DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA

1- INTRODUÇÃO

De acordo com Rios e Novais (2009) a identificação da perda auditiva nos primeiros meses de vida e o encaminhamento precoce para o processo de intervenção, tem possibilitado o aproveitamento máximo da audição por parte da criança e, consequentemente, o acesso à linguagem oral. As autoras relatam que muitas crianças nestas condições têm sido incluídas no ensino regular, e que na última década, houve uma evolução das práticas inclusivas, ainda que os princípios políticos e sociais que regem a inclusão não tenham sido incorporados completamente no cotidiano da sala de aula, causando inquietação no meio educacional e muita insegurança nos pais, talvez pela falta de conhecimento e/ou pelo preconceito enraizado em relação às pessoas deficientes.

Para as estudiosas a inclusão pressupõe mudanças na sociedade, para que esta se torne capaz de receber e acolher adequadamente as pessoas portadoras de necessidades especiais devendo, portanto, basear-se no modelo social. Segundo este modelo, a escola leva em consideração a necessidade do aluno, ocorrendo adaptação do ambiente físico e dos procedimentos educacionais, sendo que todas as pessoas devem ter a oportunidade de serem incluídas na escola comum.

Analisando este conceito, podemos concluir que ainda estamos bem distantes do que realmente seria a inclusão. Strobel (2006) afirma que a educação inclusiva é um fato imposto em muitos países, inclusive no Brasil, e ressalta que a realidade brasileira é uma coisa deprimente, pois sabemos que a proposta governamental é colocar o sujeito surdo na sala de aula com professores sem capacitação para trabalhar com surdos.

1.1 TEMA

O presente projeto trará uma reflexão acerca do processo de inclusão dos portadores de deficiência auditiva na escola regular, tendo como base as leis que garantem o acesso de todos os sujeitos, com suas diferenças, suas particularidades à escola. Pois como afirma Mazzota (2001): “A principal característica do se humano é a pluralidade e não a igualdade ou a uniformidade. Cada um conhece e interpreta o mundo com olhares muito particulares.”

Este estudo baseia-se na relação, muitas vezes desestruturada, das políticas públicas para a educação, nas condições de receptividade das escolas regulares para com aluno surdo. As observações serão feitas em uma escola situada na cidade de Ribeirão das Neves - MG, onde, nota-se uma carência de recursos físicos e sociais para se incluir os portadores de deficiência auditiva.

PROBLEMA: As escolas regulares estão aptas para receber os alunos surdos e o título de escolas inclusivas?

HIPÓTESE: Segundo Lunardi (2001). as políticas de inclusão escolar, que hoje vem configurando o campo da educação, definem e fixam quem é o anormal - categoria cada vez mais inventada pela modernidade: loucos, surdos, homossexuais, paraplégicos, meninos e meninas de rua, enfim, os "estorvos" - e a partir disso decidem se eles participam ou não dos espaços escolares junto com os normais.

Para Freitas (2008) as formas de diferenças existentes, devem ser vistas não como um atributo, uma propriedade, uma característica das pessoas com dificuldades para aprender, mas como uma possibilidade de ampliar a compreensão acerca da intensidade das diferenças humanas.

Corroborando com a autora, o Referencial Curricular para a Educação Infantil (1998), ressalta que è competência do professor a tarefa de individualização das situações de aprendizagem oferecidas às crianças, considerando as suas capacidades afetivas, emocionais e cognitivas.

Nesse contexto podemos concluir que a qualidade do processo de inclusão está diretamente relacionada a estrutura organizacional da instituição e ao problema das políticas públicas de educação que ainda não são claras o suficiente no que diz respeito integração dos alunos deficientes ao ensino regular. Essas afirmativas adquirem relevância quando se fala sobre avaliação na escola, particularmente na escola ditas com educação inclusiva.

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