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Por:   •  27/8/2014  •  1.408 Palavras (6 Páginas)  •  267 Visualizações

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O solo é um corpo natural com propriedades químicas, físicas, mineralógicas e biológicas distintas do material puramente inconsolidado da superfície da crosta terrestre, formado pela atuação de fatores e processos pedogenéticos, e que serve como ambiente próprio para o crescimento e desenvolvimento de plantas.

O solo pode ser encarado como um sistema aberto e por isso mesmo submetido a perdas e ganhos, translocações e transformações e à atuação sistemática do intemperismo. Tudo isso faz com que exista uma grande diversidade de solos, principalmente em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde climas diversos, relevos dos mais diferentes e cobertura vegetal diversificada fazem pano de fundo para a formação de diferentes solos.

Na maior parte do território brasileiro as condições prevalecentes são de clima quente e úmido no qual a precipitação excede evapotranspiração. Isso condiciona a atuação principal do processo pedogenético de remoção, no qual predomina uma intensa lixiviação dos metais alcalinos e alcalino-terrosos e uma grande perda de sílica solúvel. O resultado final é a presença de solos altamente intemperizados, com a virtual ausência de minerais primários intemperizáveis e apresentando sua fração argila constituída basicamente de argilominerais 1:1 e óxidos de Fe e Al. Assim se formam os Latossolos que são os solos dominantes no território brasileiro. Pelas características de formação, os Latossolos são solos bastante pobres, em geral ácidos, mas que apresentam, geralmente, condições físicas excelentes associadas à relevos planos ou suavemente ondulados, o que os torna bastante atraente sob condições de manejo mais avançado. Balanço hídrico não tão favorável à precipitação ou rocha mais rica em minerais que contêm nutrientes essenciais, por exemplo, podem induzir à formação de Latossolos eutróficos.

Outra classe de solos que ocupa uma grande área no Brasil é a dos

Argissolos. Por condições climáticas, material de origem ou relevo mais movimentado, eles apresentam uma remoção de metais e sílica solúvel menos intensa que os Latossolos e apresentam como característica distintiva a translocação de argila dos horizontes A para o horizonte B. Podem apresentar minerais primários intemperizáveis em sua constituição mas tem a mineralogia dominada basicamente por argilominerais 1:1 e óxidos de Fe.

Limitações diversas à atuação dos fatores externos e à atuação dos processos pedogenéticos podem induzir à formação de solos menos evoluídos ou mais jovens, mas de importância em termos de área ocupada no Brasil, como os Cambissolos e os Litossolos. Os Cambissolos são solos que apresentam um desenvolvimento não muito pronunciado, tendo como característica a presença de um horizonte B incipiente. São solos ricos em minerais primários facilmente intemperizáveis, exceto quando formados sobre material de origem muito pobre ou pré-intemperizado. Os Litossolos, por sua vez, são solos muito jovens que apresentam uma seqüência de horizonte A-C. São Solos muito rasos formados diretamente sobre as rochas e, de modo geral, associados a afloramentos rochosos.

Esses são os solos brasileiros mais utilizados na agricultura, pecuária, agro-silvicultura, exploração florestal e reflorestamentos; que podem atuar como filtro e/ou repositório de lixos e rejeitos diversos, como os aterros sanitários, etc.; e também podem ser, nas paisagens urbanas e nas estradas, expostos por cortes e dissecados pelas erosões. Além disso, são empregados como materiais de construção, para feitura de barragens e diversas outras obras de engenharia civil, especialmente, na geotécnica. O conhecimento das suas propriedades químicas e mineralógicas, dentre outras, é de importância fundamental para o entendimento de como conduzir o manejo, como fazer uma adubação bem feita nos solos e de como entender a nutrição das plantas na utilização agro-pecuária-florestal e também para o entendimento de que locais serão mais apropriados e que tipos de solos não serão problemáticos de se utilizar nas cidades e estradas na busca do utópico impacto mínimo ao meio ambiente. O conhecimento dessas propriedades visa, em última análise, melhorar a nossa capacidade de predição do comportamento do solo com relação aos seus múltiplos e mais variados usos.

Os solos minerais são, de modo geral, constituídos de quatro com

Por Emerson Santiago

Poluição do solo é a atividade de introdução de organismos xenobióticos (do grego "xenos", estranho ou estrangeiro, e "bios", vida, formando "forma de vida estranha àquele ambiente") por meio químico, pela mão do homem, podendo ser também uma alteração do solo por ambiente em si, naturalmente.

A poluição deriva geralmente da ruptura de tanques sépticos, da introdução de pesticidas, infiltração de água contaminada através do solo, despejo de óleo e combustíveis, locais inapropriados de despejo de lixo, agrotóxicos, etc. Os componentes geralmente envolvidos em contaminação do solo são hidrocarbonetos, solventes, pesticidas,chumbo e demais metais pesados.

A preocupação com a contaminação do solo deriva necessariamente dos riscos que proporciona à saúde e manutenção de todo organismo vivente na área, bem como o possível contato humano diretamente com o meio, com os vapores do agente contaminante e contaminação dos caminhos e lençóis de água presentes naquela área. Em várias ocasiões o ser humano está à mercê de um contato com a poluição infiltrada no solo, permitindo a propagação de doenças.

O registro e mapeamento de áreas contaminadas e sua consequente recuperação demandam uma boa quantidade de tempo e trabalho, dependendo de estudos profundos de geologia, hidrologia, química e simulação

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