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Por:   •  20/4/2014  •  3.045 Palavras (13 Páginas)  •  407 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA INTERATIVA UNIDERP

GIANI

JOSIANE

PATRICIA

RAQUEL

THAMIRES

Língua Brasileira De Sinais Na Prática Docente

ATPS – Língua Brasileira de Sinais

Cordeirópolis, SP.

Novembro

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA INTERATIVA UNIDERP

Língua Brasileira De Sinais Na Prática Docente

ATPS – Língua Brasileira de Sinais

Trabalho apresentado pelas alunas Giani, Josiane, Patricia, Raquel e Thamires à disciplina Língua Brasileira de Sinais, disciplina ministrada pela Prof. Ma. Kate M. Oliveira Kumada , tendo como tutora local Roberta.

Cordeirópolis, SP.

Novembro

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

"A Escola deve ser um elemento transformador. A isso, acrescentaríamos: deve sê-lo de modo especial para o surdo, mais do que para qualquer outra criança ouvinte, pois temos que admitir o seu universo, mas transformar a sua deficiência em eficiência. Talvez, mais do que educadores em geral, tenhamos o compromisso com a escola transformadora."

*adaptação de Alfredo Goldback

1. INTRODUÇÃO.

O objetivo do presente trabalho é uma abrangência na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Cultura Surda, para conhecimento de sua história, reflexão sobre a surdez nas perspectivas médica, educacional e cultural, revelando a sua importância para a aproximação entre grupos linguísticos majoritários (ouvinte) e minoritários (surdos).

Uma inclusão social de surdos com uma proposta didático-pedagógicas, em uma sala de aula regular, é benéfica para o portador de necessidades especiais auditiva como para o aluno normal. Isso tem gerado polêmica, pois não basta incluir o aluno surdo e sim que se atendam suas necessidades linguísticas.

“Surdez” significa uma diminuição da qualidade de um som, ou seja, dificuldade de se ouvir ou até a sua impossibilidade, tendo como causa vários fatores que podem ter ocorrido antes, durante ou após o seu nascimento. A dificuldade de se ouvir pode variar de grau leve a profunda, no que dificulta a aquisição da linguagem oral de forma natural.

A partir do momento que a criança ingressa na escola, os educadores capacitados que fazem parte dessa instituição; passam a ser responsáveis pelo ensino do educando, ficando também responsáveis em formar cidadãos com seus direitos reconhecidos para formação de nossa nação.

A Lei Federal n. 10.436, aprovada em 24 de abril de 2002, reconhece a Libras:

“ como a língua das comunidades de Surdos. Essa lei é também conhecida como Lei de Libras, e é um marco histórico na trajetória de construção da identidade Surda e luta pelos direitos humanos dos Surdos no Brasil”.

A proferida Lei estabelece no seu artigo 4º, que:

“ O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão da Libras nos cursos de formação de educação especial, de fonoaudiologia e de magistério, em seus níveis médio e superior, como parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, conforme legislação vigente.”

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, nº 9394/1996) estabelece que, “os sistemas de ensino deverão assegurar principalmente, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula.”

2. DESENVOLVIMENTO.

2.1 Libras e a Cultura Surda em seus aspectos.

Desde a antiguidade na Idade Média a Língua de Sinais já existia apesar de ter sido reconhecida no Brasil há pouco tempo. No Egito os surdos eram reconhecidos como seres místicos, encantados, mensageiros dos deuses ao Faraó. Na Grécia a pessoa surda era excluída da sociedade, pois a perfeição, à oratória, a beleza era o que prevalecia. Em Roma as crianças surdas não tinham direito à vida, eram lançadas ao rio Tibre. Com o Imperador Justiniano, desenvolveu-se o código de Justiniano criando o direito dos surdos oralizados, herdarem fortunas, unir-se em matrimônio, ter propriedades. Os surdos que não conseguissem se comunicar através da fala oral eram privados de tais direitos.

Na Idade Moderna os primeiros educadores eram majoritários advindos das Igrejas, padres ensinavam individualmente filhos de nobres, pois a família tinha a preocupação com herança, se ela seria recebida pelo filho surdo.

Entre 1760 e 1880, a história da educação para surdos, se fez com abade Charles Michael de L’Épée, em suas aulas, vendo duas irmãs surdas conversando por meio de sinais que ele quis aprender e depois ensinar a todos os surdos da sociedade, sendo o ensino coletivo e público. Dessa forma surgiram as primeiras escolas para surdos, com o método visual francês, alunos surdos se tornaram educadores para surdos, fundando escolas no mundo todo, inclusive o Brasil recebeu discípulos ensinados por L’Épée.

Entre 1760 e 1880 também surgiram escolas para surdos do Método Oral, na Inglaterra por Thomas Braidwood, com

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