Proposta Para Solução Dos Problemas De Pavimentação Na Cidade De Campinas - SP

Campinas é uma cidade localizada no interior do estado de São Paulo, a noroeste da capital. Tem área de 796,4 km² e uma população de 1.091.946 habitantes, de acordo com estimativa de 2012 realizada pelo IBGE. Campinas é hoje a principal força econômica da sua Região Metropolitana, apresentando uma boa qualidade de vida, como é possível comprovar através de seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), além disso os índices de desemprego e violência, apesar de não estarem nos mesmos índices de outrora, ainda continuam baixos se comparado a cidades vizinhas. Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopolos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Levando em conta a importância da cidade no âmbito regional, deve-se dar igual importância ao planejamento da cidade e é com isso em mente que apresento minhas propostas. A frota municipal no ano de 2009 era de 615.962 veículos, sendo 457.529 automóveis, 16.091 caminhões, 2.550 caminhões trator, 40.344 caminhonetes, 2.884 micro-ônibus, 81.931 motocicletas, 10.163 motonetas, 4.316 ônibus e 154 tratores de roda. As avenidas duplicadas e pavimentadas e diversos semáforos facilitam o trânsito da cidade, mas o crescimento no número de veículos nos últimos dez anos está gerando um tráfego cada vez mais lento de carros, principalmente na região central do município.

Quanto à manutenção das vias, há muitos anos, a “Operação Tapa Buraco” vem sendo utilizada como solução aos problemas de pavimentação, mas os recorrentes problemas tem mostrado que esta alternativa é pouca eficiente e de baixa qualidade técnica. As ruas encontram-se muito desgastadas e necessitam de manutenção adequada, sendo que os principais problemas encontrados são: panelas, trincas por fadiga, remendos e deformação permanente (vide fotos anexas ao final do relatório). A severidade de cada problema ainda deve ser estudada.

Em um prazo máximo de 2 anos, em caráter emergencial, será feita a avaliação da condição da malha viária e, a partir disso, serão analisadas as medidas cabíveis, sendo as soluções possíveis: manutenção preventiva e corretiva, reforço estrutural e reconstrução. Também deverá ser feita uma priorização dos problemas, a fim de se dar maior importância às vias mais desgastadas.

Outras medidas devem ser utilizadas para se evitar a deterioração da pavimentação das vias públicas, como a reorientação do sistema viário, além de rigor na sinalização e fiscalização.

Em 2013, o município recebeu R$ 247 milhões pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 do Governo Federal para obras de pavimentação. Tendo em vista o alto investimento e a grande importância de tais obras para a cidade, o presente projeto exige transparência, impõem metas e prazos.

Em relação às ciclovias está claro que o sistema viário atual não está adequado para este tipo de meio de transporte, sendo necessário investir em educação de trânsito e verificar compatibilidade, pois, a topografia não se mostra em geral favorável. Convém analisar a demanda real por bicicletas, avaliar o número de acidentes e ocorrências e especializá-los antes de alocar investimentos públicos em programa ou projeto.

Como secretária de obras