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Proteção contra Incêndios e Explosões

Por:   •  22/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.462 Palavras (10 Páginas)  •  640 Visualizações

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Disciplina: PRR - Proteção contra Incêndios e Explosões.

Tarefa 1 - 20 pontos

A PROTEÇÃO PASSIVA CONTRA INCÊNDIO é uma técnica construtiva que adota materiais resistentes à ação do fogo, visando manter a segurança e integridade física dos elementos estruturais, tais como a proteção de estruturas metálicas e provocar a separação física dos ambientes através de sistemas de vedação de passagens de cabos elétricos e dutos, confinando focos de incêndio ao seu local de origem.

Realize um estudo minucioso sobre o assunto e disserte: Quais produtos aplicados nas edificações que alcançam este objetivo acima descrito?

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. REFERENCIAL TEÓRICO        3

2.1. Objetivos Associados        3

2.2. Principais áreas para compartimentação em instalações industriais        4

2.3. Principais Tipo de Proteção Passiva        5

2.4. Vedação de Passagem de Cabos Elétricos        5

2.5. Produtos Aplicados nas Edificações que Agem como Proteção Passiva        6

3. CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

  1. INTRODUÇÃO

Proteção passiva contra incêndio refere-se a soluções incorporadas ao sistema construtivo de uma edificação onde os materiais fazem parte de um conjunto com características de resistência ao fogo.

Tem como objetivo compartimentar o foco de incêndio em seu local de origem evitando a propagação de chama, calor e fumaça visando assim a manutenção da integridade da edificação. Trata-se de um método para retardar a proliferação do incêndio visando auxiliar o serviço de combate ao fogo, ampliando o tempo hábil à evacuação do local por parte de seus ocupantes em segurança.

Os produtos utilizados para proteção passiva contra incêndio têm como característica resistir ao fogo por período específico de tempo, e vedam os locais onde ficam as instalações elétricas e hidráulicas.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

Para a especificação correta dos materiais a serem utilizados em uma proteção passiva contra incêndio faz-se mandatório uma análise de cada situação de risco assim como do local quanto como por exemplo o tipo de parede existente, tamanho de abertura / passagem, tipo de instalação realizada dentre outros.

O histórico de ocorrências de incêndio permite concluir que uns bons números de incêndios são ocasionados por falhas nas instalações elétricas. A proteção passiva contra incêndio não tem o objetivo de impedir a ocorrência, mas a propagação do incêndio por meio de elementos da instalação.

Os critérios de proteção são variáveis e diretamente influenciados pelo tipo de edificação, quantidade de usuários fixos e/ou passantes em seu interior e sua interação com o próprio local. Diferentes locais com grande concentração de pessoas, como um hospital ou shopping, apresentam diferentes níveis de locomoção.

O investimento em proteção é inversamente proporcional ao prejuízo causado por uma ocorrência de incêndio. Dadas suas características, a proteção específica contra incêndio deve ser concebida quando da estrutura da edificação, sendo atribuição dos arquitetos e engenheiros responsáveis pela obra.

2.1         OBJETIVOS ASSOCIADOS

Até aqui observamos que o propósito principal de qualquer sistema de proteção passiva contra incêndio é mitigar e reduzir as perdas associadas a um evento não previsto, o incêndio. Podemos citar como objetivos associados:

  • Proteção da vida dos ocupantes da edificação;
  • Redução da propagação do incêndio;
  • Trabalho conjunto às operações de resgate;
  • Proteção ao patrimônio.

Visando atingir os pontos acima descritos, a proteção passiva contra incêndio abrange medidas de proteção associadas ao controle de materiais, formas de escape, compartimentação e proteção estrutural do local. Os materiais previstos em projetos devem ser resistentes à ação do fogo e a compartimentação deve ser uma ferramenta para isolamento de ambientes mitigando o risco de alastre do fogo por meio de confinamento em local.

2.2         PRINCIPAIS ÁREAS PARA COMPARTIMENTAÇÃO EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

De forma geral as principais áreas para compartimentação, ou seja, isolação em instalações são:

  • Aberturas em paredes, pisos ou tetos por onde haja passagem de cabos;
  • Salas ou porões de cabos (por exemplos abaixo de salas de controle);
  • Subestações elétricas e caixas de força;
  • Corredores ou túneis de cabos;
  • Bandejas com cabos sobrepostos;
  • Shafts de comunicação e controle;
  • Todos os outros ambientes com grande quantidade de cabos.

A compartimentação pode ser vertical e/ou horizontal, constituída de elementos de construção resistentes a fogo, destinados a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases, interna ou externamente à edificação, no mesmo pavimento ou para pavimentos elevados consecutivos. Dentro deste conceito podemos destacar:

  • Compartimentação vertical

 

  1. Entrepisos ou lajes corta fogo de compartimentação de áreas;

  1. Vedadores corta fogo nos entrepisos ou lajes corta fogo;

  1. Enclausuramento de dutos (“shafts”) por meio de paredes corta fogo;
  1. Enclausuramento das escadas por meio de paredes e portas corta fogo;
  1. Selagem corta fogo dos dutos (“shafts”) na altura dos pisos e/ou entrepisos;
  1. Paredes resistentes ao fogo na envoltória do edifício;
  1. Parapeitos ou abas resistentes ao fogo, separando aberturas de pavimentos consecutivos;
  1. Registros corta fogo nas aberturas em cada pavimento dos dutos de ventilação e de ar condicionado.

 

  • Compartimentação horizontal

 

  1. Paredes corta fogo de compartimentação de áreas;

  1. Portas e vedadores corta fogo nas paredes de compartimentação de áreas;

  1. Selagem corta fogo nas passagens das instalações prediais existentes nas paredes de compartimentação;
  1. Registros corta-fogo nas tubulações de ventilação e de ar condicionado que transpassam as paredes de compartimentação;
  1. Paredes corta-fogo de isolamento de riscos entre unidades autônomas;
  1. Paredes corta-fogo entre unidades autônomas e áreas comuns;
  1. Portas corta-fogo de ingresso de unidades autônomas.

 

2.3         PRINCIPAIS TIPOS DE PROTEÇÃO PASSIVA

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