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Prática Integradora

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Por:   •  9/9/2014  •  2.854 Palavras (12 Páginas)  •  219 Visualizações

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Disciplina:

Direito Tributário

Formação de Preço

Administração Financeira de Curto Prazo

Docente:

Prof. André Oliveira

Profa. Vanessa Borges

Prof. Murilo Carneiro

Módulo:

6.2

Data de Postagem: 11/10/2012

DATA DE ENTREGA: 21/11/2012

PRÁTICA INTEGRADORA

MÓDULO 6.2

NOME:

CÓDIGO: POLO:

OBJETIVO DESTA ATIVIDADE: Os objetivos da presente atividade são: 1. Identificar as espécies tributárias 2. Aplicar os tributos na formação do preço final do produto/serviço 3. Estabelecer uma política de crédito da empresa (padrões de crédito, prazo de crédito, descontos financeiros, limite de crédito, taxas de juros e garantias) COM ISSO VOCÊ SERÁ CAPAZ DE: 1. Partindo do correto enquadramento tributário estabelecer uma política de preços coerente com o mercado 2. Com base nos conceitos da gestão financeira de curto prazo criar um modelo de gestão rentável. INTRODUÇÃO À PRÁTICA INTEGRADORA – PLANO DE NEGÓCIO Caro aluno; A prática integradora irá introduzi-lo em uma das principais ferramentas gerencias utilizadas pelos empreendedores: o Plano de Negócio. O Plano de Negócio consiste no planejamento detalhado de uma atividade (que pode ser de expansão da capacidade produtiva, abertura de uma nova filial). Entretanto, para fins didáticos, vamos elaborar nesta prática integradora um Plano de Negócio de uma abertura de empresa. Antes de tudo: o que é um Plano de Negócio? Para Salim et al (2005), um Plano de Negócio é um documento que contém a caracterização do negócio, sua forma de operar, suas estratégias, seu plano para conquistar uma fatia do mercado e as projeções de despesas, receitas e resultados financeiros. O Plano de Negócios é uma prática amplamente difundida na Europa, EUA e Canadá. Entretanto, só começaram a difundidos no Brasil a partir de 1990, pelo setor de desenvolvimento de softwares brasileiros, por

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meio do Programa SOFTEX. Alguns fatores foram importantes para a disseminação do uso da ferramenta:  A difusão da Internet,  A criação de cursos de empreendedorismo nas universidades brasileiras  A participação ativa do SEBRAE  A criação do programa Brasil Empreendedor do Governo federal. PORQUE SE FAZER UM PN? Um plano de negócios (PN) é realizado para que o empreendedor tenha uma clara noção do que será necessário para se iniciar o empreendimento. Neste contexto, o plano de negócio levanta uma série de questionamentos importantes relacionados ao novo negócio, como: mercado-alvo, posicionamento e estratégias dos concorrentes, tempo de retorno do investimento. No Brasil, muitas empresas são abertas sem o menor planejamento prévio. Em muitas situações, dentro de pouco tempo, o empreendedor se encontra totalmente descapitalizando e agindo apenas com o intuito de tentar obter parte de seu investimento realizado. A falta de planejamento explica, em muitas situações, o porquê de tantas empresas brasileiras encerrarem atividades precocemente (DORNELAS, 2006). Segundo dados do SEBRAE-SP (2009), 27% das empresas fecham as portas em seu 5º ano de atividade. É um número elevado, que atinge absurdos 64% em 5 anos. Um plano de negócios irá ajudar o empreendedor a:  Analisar o ambiente onde está inserido – concorrência, fornecedores, clientes, dificuldades na instalação e instalação da empresa  Refletir sobre a validade da sua idéia de negócio  Ter uma estimativa aproximada do montante de recursos necessários à instalação do projeto  Ter mais acesso a fontes de financiamento de terceiros  Ingressar em uma incubadora de empresas QUAIS AS PARTES DO PN? Um plano de negócio é composto de oito principais partes: 1. Sumário 2. Sumário executivo

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3. A empresa – descrição geral de atividades (produtos e serviços oferecidos) 4. Análise de mercado 4.1 Análise setorial 4.2 Análise da concorrência 4.3 Análise da demanda 4.4 Análise de fornecedores 5. Oferta da empresa 6. Plano operacional 7. Capitalização – sustentação financeira do negócio 8. Fontes de recursos – necessidade de capital COMO VALIDAR O PN? Um plano de negócio não deve ser elaborado apenas para “se ter um quando precisar”. Um plano de negócio é um documento dinâmico, que deve estar atualizado e ser constantemente revisado pelo seu autor, o empreendedor. Todavia, é recomendável que um Plano de Negócio seja apresentado a outras pessoas – preferencialmente a pessoas que já atuem no mercado e conheçam o setor escolhido pela empresa. Muitas vezes, o empreendedor “se apaixona” pela idéia e desconsidera alguns fatores importantes que podem vir a impactar a atuação da organização. Assim, se ter uma segunda opinião (ou várias opiniões) sobre o conceito de negócio é uma atitude válida e sábia. Investidores terceiros (como bancos e agências de financiamento) dificilmente encaminharão seu plano de negócio com correções. Muitas vezes, eles não irão dar uma segunda chance a planos de negócios que parecerem inviáveis ou pouco objetivos. Assim, é de suma importância se ter um plano de negócio que seja condizente com a realidade vivenciada pelo setor escolhido pelo empreendedor. QUEM SÃO OS PÚBLICOS A QUEM O PN SE DESTINA? Um plano de negócio se destina a vários públicos:  O empreendedor: que necessariamente terá que buscar basear suas ações no planejamento efetuado no PN  Os empregados da empresa: que poderão, com isso, ter uma clara idéia do que a organização está se propondo a fazer, bem como os objetivos da organização e onde eles entram no alcance desses

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objetivos.  Os sócios da empresa: que deverão necessariamente concordar com todos os tópicos descritos no PN. Deve também estar bastante nítido no PN quais são as atribuições e responsabilidades de cada um dos sócios, evitando discórdias futuras.  Os investidores da empresa: especialmente para os investidores, o PN deve estar elaborado da maneira mais clara e objetiva que for possível. Neste sentido, especialmente as questões relativas à viabilidade do negócio e indicadores de rentabilidade financeira são focados.  O público em geral: como estratégia de divulgação da empresa para conhecimento do

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