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Psicopatas

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Por:   •  22/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  5.619 Palavras (23 Páginas)  •  455 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho será apresentado um conteúdo para o aprofundamento do estudo sobre as pessoas, ao qual, a sociedade determina como psicopatas por causa de suas mudanças e transtornos de personalidade drástica perante ao seu comportamento dado como normal.

Como foi sugerido pelo tema para este estudo, além de pesquisas feitas com extrema cautela sobre os psicopatas e sociopatas e seus comportamentos, seus tipos, foram usadas reportagens e, junto um documentário que também aborda o tema, será entregue em um disco de DVD. Tendo por fim, um trabalho e um estudo esclarecedor sobre os psicopatas e suas características e como a justiça jurídica atua sobre eles.

PSICOPATAS

Psicopata é um indivíduo clinicamente perverso, que tem personalidade psicopática, com distúrbios mentais graves.

Um psicopata é uma pessoa que sofre um distúrbio psíquico, uma psicopatia que afeta a sua forma de interação social, muitas vezes se comportando de forma irregular e antissocial. Em sentido mais amplo, uma psicopatia é uma doença causada por uma anomalia orgânica no cérebro. Em sentido restrito, é um sinônimo de psicose (doença mental de origem neurológica ou psicológica).

Geralmente os psicopatas são do sexo masculino, mas também atinge as mulheres, em variados níveis, embora com características diferenciadas e menos específicas que a psicopatia que atinge os homens. A doença do psicopata é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial.

Alguns indivíduos com psicopatia mais leve não normalmente não tiveram um histórico traumático, porém o transtorno - principalmente nos casos mais graves, tais como sádicos e serial killers, parece estar associado à mistura de três principais fatores: disfunções cerebrais/biológicas ou traumas neurológicos, predisposição genética e traumas na infância como abuso emocional, sexual, físico, negligência, violência, conflitos, separação dos pais etc.

De maneira geral, nos homens, o transtorno tende a ser mais evidente antes dos 15 anos de idade, e nas mulheres pode passar despercebido por muito tempo, principalmente porque as mulheres costumam ser mais discretas e menos impulsivas que os homens, e geralmente o transtorno acompanha ambos os sexos por toda a vida.

Como alguns psicopatas são Serial killers, existe o erro comum de assumir que todos os psicopatas são pessoas violentas ou assassinos. No entanto, muitos psicopatas não são assassinos. Os psicopatas frequentemente fingem ter sentimentos genuínos em relação a outras pessoas.

Tendo em conta algumas das características de psicopatas, como a capacidade de manipulação e de conquistarem facilmente a simpatia das pessoas, muitas vezes ocupam cargos relevantes onde exercem poder.

Apesar de ser uma condição com difícil tratamento, a psicoterapia ou a prescrição de medicamentos podem melhorar o quadro clínico de um psicopata.

Muitas vezes se confundem psicopata com sociopata. Os psicopatas nascem com características como impulsividade e ausência de medo, o que faz com que busquem condutas de riscos e perigo, terminando muitas vezes em atitudes antissociais, uma vez que são incapazes de se estabelecerem corretamente nas normas sociais. Já o sociopata, apresenta um temperamento um pouco mais "normal" que os psicopatas.

Psicopatia é um construto psicológico que descreve um padrão de comportamento antissocial crónico. A expressão é muitas vezes utilizada sem distinção com o termo sociopatia.

A psicopatia tem sido a perturbação de personalidade mas atualmente o termo pode legitimamente ser utilizado no sentido jurídico, “transtorno de personalidade psicopática” no âmbito da saúde mental. A psicopatia é frequentemente co-mórbida com outros distúrbios psicológicos (especialmente transtorno de personalidade narcísico).

A psicopatia é diferente da sociopatia. Embora quase todos os psicopatas tenham transtorno de personalidade antissocial, apenas alguns indivíduos com transtorno de personalidade antissocial são psicopatas. Muitos psicólogos acreditam que a psicopatia recaia sobre um espectro de narcisismo patológico.

A Psicopatia é frequentemente confundida com outros distúrbios de personalidade, tais como transtorno de personalidade dissocial, narcísica e esquizoide (bem como outros). Também é importante notar que “psicopatia” é uma síndrome ou um construto psicológico, enquanto o transtorno de personalidade antissocial é um diagnóstico.

O interesse em características de índole psicopática remonta a Teofrasto, um estudante de Aristóteles, cuja descrição dos homens inescrupulosos personifica as características do transtorno de personalidade antissocial. O interesse em características psicopáticas remonta à época colonial. Nesses tempos, uma pessoa com esta doença mental seria considerada como algo relacionado com posse demoníaca.

Recentes resultados de pesquisas em neurociências começam a lançar algumas luzes no que se refere à psicopatia. A falta de empatia, a falta da culpa, as emoções superficiais, a mentira compulsória e manipuladora, a crueldade e o sangue frio são características de todos os psicopatas.

Em alguns estudos os psicopatas, diferente das pessoas que não têm esse Transtorno de Personalidade, respondiam aos estímulos carregados emocionalmente da mesma forma que respondiam a estímulos neutros. Isso demonstra que os psicopatas são destituídos de afetos, em várias áreas. Em outros estudos, se observou que os psicopatas não reagem com alterações fisiológicas a mudanças surpreendentes no ambiente. Pessoas normais reagem fisiologicamente diante de um fato surpreendente podendo piscar, por exemplo. Tais resultados podem sugerir que os psicopatas causam dor sem sentirem-se incômodos ou constrangidos, ao contrário, parecem fazê-lo de boa vontade e até mesmo com certo prazer. Geralmente eles sabem que estão ferindo por causa de um sentimento intelectual abstrato (intenção), já que lhes falta a empatia para compreender o efeito do que causam naqueles a quem agridem.

Um exemplo bem claro desse comportamento sádico, pode ser observado no caso Jason, publicado no ano de 2000 (veja seção Arquivo/Narcisismo). Recentes estudos feitos com imagens do cérebro, através de aparelhos modernos como Ressonância Magnética, sugerem, segundo Hare, uma possível base neurofisiológica para o fracasso da significação

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