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QUESTIONANDO A EDUCAÇÃO

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Por:   •  11/11/2013  •  4.393 Palavras (18 Páginas)  •  318 Visualizações

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1. Com suas palavras, conceitue filosofia.

R.: É a busca contínua do saber, levando o indivíduo a analisar, refletir e interrogar.

2. Faça uma síntese, em tópicos, sobre as mudanças que o conceito de filosofia sofreu com o passar do tempo.

R.:

 A filosofia surge na Grécia Antiga como uma atividade especial do homem sábio, o amigo do saber (filo + Sophia = amor à sabedoria).

 Platão (428 a.C. – 347 a.C) - para o filósofo grego, o amor (Filos) é a carência, a falta de alguma coisa que não possuímos. Pode ser descrita como a busca constante pelo conhecimento e não a posse dele.

 Idade Média, a Filosofia caminhou lado a lado com a religião, sendo utilizada como instrumento para justificar racionalmente os dogmas da Igreja baseados nas sagradas escrituras.

 Modernidade, ela foi entendida como o pleno conhecimento humano para o domínio da moral, da saúde e das artes.

 Atualmente, ela tem sido considerada por alguns como meio de levar os sujeitos à compreensão das desigualdades produzidas pelo trabalho nas sociedades de classes.

3. Descreva os três passos apresentados por Luckesi que ajudam a desenvolver a capacidade filosófica das pessoas.

R.: Primeiro - consiste em questionar os valores daquilo que se está analisando: sociedade, cultura, educação, família, entre outros.

Segundo - o sujeito que questiona passa a criticar o senso comum

Terceiro - o sujeito busca construir criticamente novos valores sobre o que está investigando, valores fundamentados em conhecimentos mais sólidos.

Em síntese: inventariar os valores vigentes; criticá-los; reconstruí-los.

4. Selecione uma reportagem sobre educação (de jornal, revista, internet) e faça um exercício filosófico seguindo os passos propostos por Luckesi. Não se esqueça de indicar a fonte da reportagem ou anexe-a ao seu dossiê.

R.: Prefeitura contrata consultores para garantir a aprendizagem de todos os alunos da rede. (http://revistaescola.abril.com.br)

Vanda Felício dos Reis leciona Matemática para a 6ª série no Centro Educacional Pluri, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Enquanto a garotada se concentra na solução dos desafios propostos em jogos, ela prepara sua avaliação andando pela classe e anotando tudo o que observa. Para cada diagnóstico que levanta, uma receita diferente. "O estudante que perde na Trilha da Matemática precisa receber mais explicações sobre áreas e perímetros, o que não se sai bem no Subindo e Escorregando requer novos exercícios sobre classificação e comparação de números inteiros", explica Vanda.

É a partir dessas informações que Vanda planeja os conteúdos que vai trabalhar em sala de aula. As anotações que ela faz são importantes, mas não são tudo. Os próprios alunos escrevem relatórios individuais sobre o que sabiam antes, como participaram das tarefas, o que apreenderam e as dificuldades encontradas. No final do bimestre, todos fazem uma prova. A soma desses elementos indica a evolução dos estudantes e permite à professora conhecer a maneira particular de cada um aprender. "Quanto mais completa for a análise sobre o crescimento cognitivo da criança, mais chance eu tenho de ajudá-la", ensina Vanda.

De fato, restringir-se a exames pontuais com atribuição de notas e calcular a média dos resultados não mede a quantidade nem a qualidade do aprendizado. É um jeito velho (e ultrapassado) de enxergar o ensino. Sandra Záckia de Souza, professora do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Universidade de São Paulo (USP), destaca que essa transformação depende mais do uso que se faz dos resultados da avaliação do que dos procedimentos e ferramentas usados. "A nota é apenas uma representação simplificada de um momento do processo de aprendizagem", afirma ela. "O que vale é o crescimento do aluno em relação a si próprio e aos objetivos propostos."

Segundo Luckesi, o processo de avaliar tem, basicamente, três passos:

 conhecer o nível de desempenho do aluno (constatação da realidade);

 comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo educativo (qualificação);

 tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.

"Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando provoca o desenvolvimento do educando", afirma Luckesi.

Nesse sentido, é essencial definir critérios. "Cabe ao professor listar os itens realmente importantes, informá-los aos alunos e evitar mudanças sem necessidade".

5. Por que é importante para o professor assumir uma atitude filosófica?

R.: Assumir uma atitude filosófica diante da realidade é ser capaz de questionar as crenças mais fundamentais. É este espírito questionador e crítico que permite nos livrarmos dos preconceitos e presunções que insiste em nos rodear. A tarefa do professor é a de incentivar nos estudantes o amor pela filosofia, pelo ato de refletir e pensar, pelo apreço à busca de suas próprias verdades. Assumindo tal atitude, o professor, permitirá com que a filosofia seja finalmente tratada pelos alunos como um instrumento do conhecimento.

6. Após ler as reportagens indicadas na unidade 1 (Abaixo a escola! Devemos abrir mão da escola?) faça uma análise do que está sendo discutido em cada uma delas. Lembre-se de exercitar sua capacidade questionadora e tenha a liberdade de defender seu ponto de vista diante do tema.

R.: Educar uma criança exige total dedicação. E quantas pessoas podem se dedicar a isto? Infelizmente, em um mundo em que as mães raramente podem permanecer em casa, necessitando trabalhar para comprar comida, pagar luz e aluguel, etc., a escola ainda é o único lugar para evitar que milhares de crianças fiquem nas ruas.

Aliás, a maior reivindicação dos pais em geral é uma escola pública de qualidade e em período integral, de preferência das 7hs às 19hs, uma vez que a maioria trabalha das 8h às 18hs (no mínimo) e com isso não podem sequer levar e buscar seus filhos na escola, expondo-os desde a mais tenra idade aos riscos de

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