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Quais são as causas e conseqüências da crise da era do ouro?

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Por:   •  3/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  383 Visualizações

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ATIVIDADE

1. Quais as causas e consequências da crise dos anos de ouro?

A dolorosa crise financeira de 1929 seguida da Segunda Grande Guerra Mundial foram pressupostos de uma revolução econômica e social que perdurou durante, aproximadamente, 30 anos - os chamados anos gloriosos da Era de Ouro

A Era de Ouro começava a entrar em colapso nos anos 70. Inicialmente, porque os EUA vinham se desgastando muito; não apenas com os gastos na disputa com URSS - que culminou em enfraquecimento econômico - mas também com a crise pós Guerra do Vietnã, a qual foi um dos pressupostos para que o mundo capitalista entrasse em recessão, combinando declínio hegemônico, queda do sistema monetário internacional, (baseado no ouro), taxas de crescimento desaceleradas, inflação e queda da produtividade da mão de obra, a qual foi progressivamente trocada pelo avanço tecnológico

, a economia e a política do Welfare State seriam insustentáveis, principalmente porque não conseguiria manter o controle da inflação, o que geraria excessivos custos tanto na esfera do governo (em virtude das políticas públicas e sociais), quanto na privada (em decorrência do pleno emprego).

e cineastas entre os quais Chianca de Garcia, Jorge Brum do Canto Leitão de Barros e António Lopes Ribeiro, afirma a necessidade da criação de um grande estúdio apetrechado para o som como peça fundamental para o advento de uma indústria de cinema português.

Enquanto o estúdio não passa de um projecto, Leitão de Barros realiza A Severa, primeiro fonofilme português, que teve de ser inteiramente sonorizado em França e que viria a alcançar um grande sucesso de público, dando força ao projecto de grupo. Mas a grande aposta seria, dois anos mais tarde, o filme A Canção de Lisboa, matriz de todas as comédias posteriores, lançando grandes nomes que marcariam por décadas a comédia portuguesa: António Silva, Vasco Santana e Beatriz Costa, entre outros.

1933 foi não só o ano da estreia da Canção de Lisboa como também o ano de promulgação da Constituição que viria a consagrar o salazarismo e a institucionalizar o Estado Novo. Este, toma em relação ao cinema uma função de forte intervenção, fazendo surgir uma espécie de cinema de Estado, que tem no filme A Revolução de Maio o seu exemplo paradigmático.

Até ao final da década de trinta assiste-se a um incremento do cinema de propaganda bem como a experiência ímpares no nosso cinema, caso da Canção da Terra, continuando a comédia a ser a veia dominante, alcançando grande vigor com o filme de Chianca de Garcia, Aldeia da Roupa Branca.

A par das grandes comédias dos anos 40, como o Pátio das Cantigas e o Pai Tirano, surgem filmes únicos neste período como o caso de Aniki Bóbó e do Ala Arriba.

Os últimos anos da guerra trazem outra realidade ao país; o salazarismo deixa de constituir a esperança que representara nos anos trinta. Os anos já não são alegres e despreocupados. Caminha-se para um lado "mais sério" em detrimento da graça anterior. keynesianismo, defensor de investimentos diretos do Estado, sofreu uma derrota, na medida em que a desaceleração econômica não poderia mais gerar um crescimento nos lucros e rendas do Estado, enquanto as rendas e os lucros privados de grandes empresas

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