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Qualidade De Vida No Trabalho - Origem, Evolução E Perspectivas

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Por:   •  28/4/2014  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  1.680 Visualizações

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RESUMO

Título: Qualidade de vida no trabalho - origem, evolução e perspectivas. Artigo.

Autor: Anselmo Ferreira Vasconcelos.

Qualificação: Bacharel em comunicação social pela ESPM, consultor de empresas e pesquisador.

Área de concentração: Administração e Psicologia.

Dentro de uma relação de trabalho, uma das grandes perseguições diz respeito à qualidade de vida nesse ambiente hostil e de competição. É o maior desejo do indivíduo. Procura por tudo que tenha a capacidade de estabelecer a união entre o físico e o psíquico, um jeito para se adquirir uma vida condigna. Pessoas de vários conhecimentos e aptidões têm tentado decifrar outras maneiras de se chegar a estas aspirações no meio trabalhista. A perquirição pelo bem-estar do trabalhador sempre esteve presente na evolução da sociedade, de modo a aperfeiçoar a atuação em suas funções. Em meados do século passado, múltiplos pensadores deram sua contribuição para esse processo de evolução, visando conseguir a satisfação pessoal no trabalho, e consequentemente atingindo o alvo da companhia. Em decorrência desse estudo, descobriram-se algumas necessidades imprescindíveis para essa realização íntima, como fisiológicas, segurança, amor, estima e auto-realização. Depois, percebeu-se como necessidade também a dependência de molhaduras, numa junção de interesses reservados e coletivos. Em um terceiro momento, foram trazidos à baila os fatores higiênicos e os fatores motivadores. Assim nasce a QVT: Qualidade de Vida no Trabalho, a qual reuniu inúmeros pesquisadores, no intuito de engrandecer as relações de trabalho. Não obstante, na realidade que se faz testemunhar, as relações cotidianas estão retroagindo, ao contrário de andar para frente. A labuta tomou à dianteira, largando o próprio ser humano para trás, sem tempo para si mesmo e suas alegrias. Chega-se à conclusão que tempo nada mais é do que dinheiro, e o funcionário está alienando seu bem mais precioso, sem se dar contar das sequelas vindouras desses atos impensados. A QVT traz a ideia de algo unânime, de um todo. Partindo-se da premissa que o trabalhador é um ser indivisível, quando se para a empresa e seus empregados, o cenário deve ser apenas de um projeto inseparável. Benfeitorias que agradem e correspondam as necessidades e expectativas de um modo geral, tanto dos patrões como dos subalternos. No progresso dos interesses trabalhistas, brotam outras vertentes em relação à QVT, como saúde, ecologia, ergonomia, psicologia, sociologia, economia, administração e engenharia. E as castas são produzidas englobando múltiplos critérios atinentes à QVT, como compensação justa e adequada, condições de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidade, oportunidade de crescimento e segurança, integração social na organização, constitucionalismo, trabalho e o espaço total da vida e relevância do trabalho na vida. Desse modo, resume-se a QVT por ser a renda capaz de satisfazer as expectativas pessoais e sociais, o orgulho pelo trabalho realizado, a vida emocional satisfatória, auto-estima, imagem da empregadora em face da opinião, equilíbrio entre trabalho e lazer, horário e condições de trabalho sensatos, oportunidades e perspectivas de carreira, possibilidade de uso do potencial, respeito aos direitos e justiça nas recompensas. Também há os que sugerem o bom emprego da saúde, acreditando que patrões e serviçais só aufeririam benefícios na aplicação do referido benefício. Ao trazer à baila a QVT, especulações aos montes afloram, mas a teoria está muito distante da prática concreta e real. A já supracitada saúde, juntamente com o item segurança, eclodem nesse espaço, no entanto, apenas se fala sobre isso, sendo esquecido o requisito de extrema importância, a qualidade. Mais uma vez deve-se refletir a situação como um todo. Essas relações são a mola propulsora de todo o sistema. A concepção restrita ao seu interior, limitada, pequena, concreta e imediatista, está simplesmente fora de contexto, exige-se uma aplicação global, abocanhando toda a situação. O programa Qualidade de Vida no Trabalho é um conglomerado de caminhos tendentes unicamente para o bem comum e felicidade genéricos dentro da companhia. São iniciativas comuns que vêm agregar valores aos trabalhadores e seus superiores, portanto, não vigoram medidas avulsas, desconexas ou destacadas. É uma visão ímpar. Nos resultados colhidos das pesquisas organizadas, conclui-se que a real motivação do labutador se insere no aspecto financeiro, assim, o dinheiro que ganha quando da prestação do serviço. Ainda assim, há aqueles que não colocam esse fator no altar, tendo por justificativa a rotina no ambiente de trabalho, o talento do trabalhador que por vezes não é empregado da melhor maneira e, dependendo da situação, níveis indignos de mão-de-obra. Quando postos na balança tais argumentos, o resultado que se materializa é a ausência habitual do servidor ao seu posto, escassa rentabilidade, paralisações e reivindicações reiteradas, culminando na baixa receita para o administrador. Bem como há firmas absolutamente desinteressadas com a questão social para com o seu próprio trabalhador, do outro lado do ringue tem-se as empresas preocupadas com a referida problemática, as quais desenvolvem um trabalho sério na tentativa de diminuir suas consequências. Muitas companhias acabam por criar mecanismos para manter o seu funcionário nas suas dependências durante o máximo de tempo possível. É por essa razão que o programa QVT ainda exala infinitos lances, de profunda acuidade, que precisam ser sanados, visto que, não raro, as empresas se escondem em falsas prioridades,

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