TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Questao Social

Exames: Questao Social. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/10/2013  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  357 Visualizações

Página 1 de 7

Introdução

A questão social emergiu no cenário europeu em meados do século XIX, surgiu para exigir formulação de políticas sociais em beneficio da classe operária que vinham lutando e reivindicando soluções para suas malezas, devido o proceso de industrialização, onde houve mudanças profunda no campo social, o que acabou afetado pela falta de emprego, e exclusão social.

Em face da exclusão social e da precariedade profissional a juventude passou a ser comumente associada ao desamparo e à violência. Essa realidade exigiu a criação de políticas públicas setoriais, visando qualificar profissionalmente, integrar e reintegrar jovens na sociedade e no mundo do trabalho. O presente estudo objetiva elucidar os impactos trazidos pelas expressões da questão social, perante as transformações no mundo do trabalho, onde a produção é cada vez mais coletiva, e o trabalho torna-se amplamente social.

Pontuando os impactos perante transformações, especialmente na juventude da sociedade brasileira, pela qualificação profissional, o que exigiu a criação de políticas públicas visando à qualificação de integrar os jovens ao mercado de trabalho e na sociedade, bem como o as questões eram tratadas no início do serviço social e na atualidade, demonstrando também quais são elas na atualidade dentro do Brasil. Destacando assim a relação concreta existente entre o passado e na contemporaneidade, e de como a sociedade vem se manifestando através das questões social.

Desenvolvimento

O conceito de questão social está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma de como a riqueza em uma sociedade é produzida e repartida, o capitalismo deu origem a muitas desigualdades sociais. Segundo Iamamoto (1999, p. 27), a Questão Social pode ser definida como: O conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que têm uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos se mantém privada, monopolizada por uma parte da sociedade.

Assim, os países industrializados aparecem ser cada vez mais afetadas pelo desemprego, precariedade laboral, pobreza e exclusão social, o que levou a revolta dos trabalhadores por reivindicações de melhorias de salários, moradias, devido o grande avanço industrial, onde os trabalhadores começaram a ser desvalorizado, os quais eram submetidos a trabalharem por mais horas do que o normal, sem recompensa monetária, viviam em péssimas condições de moradias, lugares sujos, contaminados, devido ao aumento das produções das fábricas.

Na sociedade capitalista, a forma de atendimento das reivindicações é expressa nas políticas sociais do estado onde que a questão social se faz ser reconhecida, mas que dá de forma seletiva. Estas questões eram executadas de forma de caridade, usadas como mecanismo de ideológicos para manterem de consenso, quando seria de direitos dos trabalhadores.

Nesse contexto entra atenção á questão social caracterizada por problemas adivinhos do aumento da complexidade das relações de produção decorrente do desenvolvimento político-econômico e social, bem como fruto da industrialização e urbanização crescentes do inicio do século XX, que originou e reproduziu de forma ampliada os conflitos da relação capital-trabalho.

As A questão social no Brasil é moldada de acordo com os interesses das elites políticas. A questão social, que com a questão trabalhista firma-se como proteção social (como direitos sociais e filantropia), assume característica paternalista, de política do favor, de patriarcalismo autoritário, ou seja, misérias transformam-se em instrumentos, armas de dominação, bem como a reprodução do sistema. Por isso, atualmente, direitos são vistos pela elite como privilégios, favores. Historicamente, sabemos que o brasileiro tornou-se cordial e “permissivo”, manso, por moldagem forçada pelas elites políticas e econômicas, através das próprias políticas sociais. Estranhamente não foram os governos mais ditatoriais que mais sufocaram a questão social, mas nos períodos considerados democráticos, normais, quando os mais poderosos melhor se apropriaram do sistema e dos benefícios, passando o resto aos menos pobres, o restante aos pobres e as migalhas aos muito pobres. É aqui que está o traço dominador da política social.

No Brasil, ao contrário de muitos países, as políticas sociais não só reproduzem as desigualdades como aumentam a subalternidades dos desamparados. Isso é que é mais cruel e ditatorial, na essência da palavra.

É comum em hospitais públicos de o interior uns serem mais bem atendidos por serem eleitores do prefeito, outros até nem podem ser atendidos por terem votado na oposição. Isso sem contar o nepotismo e o clientelismo muito em voga. Ficam todos os dependentes de serviços públicos à mercê da boa vontade dos funcionários públicos (assalariados, pagos pelo Estado, portanto pelos impostos do povo) para obterem o mínimo do direito básico que é seu.

A relação no Brasil entre cidadania e mercado, obedece a alguns critérios de proteção social estabelecidos: previdência social para aqueles que são assalariados na iniciativa privada, estabelecendo relações sociais entre os trabalhadores do setor privado. Mas esse sistema foi combatido nos anos 90pelas elites dirigentes por considerarem oneroso.

Sua proteção social. Então é cada um por si, não existe a compensação das desigualdades sociais, das injustiças.

O povo se vê desvalido de direitos sociais básicos, enquanto que as elites políticas não articulam democracia política com democracia social, pois o país é uma das maiores economias do mundo e também é uma das maiores desigualdades sociais.

Direitos sociais cada vez mais passam a ser entendidos como necessidades sociais, pois os direitos estando privatizados vincula a proteção à capacidade produtiva de cada um. É o caso da aposentadoria, que deixou de ser regulada pelo tempo de trabalho para tempo de contribuição. Ou seja, que cada um se ampare que se garanta, porque senão...

As desigualdades de nada parecem a se acentuar, elas persistem na pobreza tradicional, e se renovam nas novas pobrezas decorrentes das transformações econômicas, como as conseqüências da globalização e da organização da nova ordem mundial.

Como as desigualdades sociais acentuam-se e tornam-se radicais, a pobreza tornou-se algo muito natural, fruto da acentuação da globalização e do modelo capitalista, ou seja, de fatores

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.6 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com