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RAZÃO E FINALIDADE DO PROFESSOR PLANEJAR SUAS AULAS

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Por:   •  8/1/2015  •  2.177 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

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RAZÃO E FINALIDADE DO PROFESSOR PLANEJAR SUAS AULAS

INTRODUÇÃO

O proposto trabalho apresentado tem por objetivo refletir sobre a importância do planejamento e a sua relação com as metodologias de ensino.

Em seguida Construir um texto, de cinco a sete laudas, explicando as duas charges abaixo e fundamentando suas análises a partir do texto a seguir, sobre “Razão e Finalidade do Professor Planejar Suas Aulas”.

Seu texto deverá abordar os seguintes aspectos: Análise crítica da charge 1 e 2; Estabelecer uma relação com as duas charges; Explicar a razão e a finalidade do professor planejar suas aulas; Discutir sobre o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem; Em que contexto o aluno se insere no processo de ensino e aprendizagem; Ressaltar a importância das metodologias de ensino.

O trabalho está dividido da seguinte forma: Introdução, Desenvolvimento, Considerações Finais e Referencias bibliográficas.

DESENVOLVIMENTO

A atividade proposta foi à realização de uma análise crítica sobre duas charges utilizadas na prova do ENADE nos anos de 2008 e 2011.

A primeira charge de Mafalda mostra numa sala de aula onde a professora escreve no quadro uma frase, analisando nos dias atuais, meio que sem noção, que para os alunos não apresenta nenhum sentido. Isso se dá muitas vezes no nosso dia a dia, onde os professores transmitem seus conhecimentos de forma mecânica, sem explicar o porque do assunto, e os alunos acabam crescendo de forma alienada, simplesmente meros ouvintes, sem ter a capacidade de desenvolver seu conhecimento e saber questionar.

Os ensinos transmitidos em sala precisam ser levados para além dela, o professor deverá sempre que possível fazer uma conexão com o dia a dia dos alunos, criar situação problema, para que eles possam relacionar os assuntos com a sua vida, despertando assim para a importância do estudar. Deverão ser observadas as características dos alunos para assim poder atender as suas necessidades

Na segunda charge, a do Menino Maluquinho, Ziraldo apresenta-nos uma situação corriqueira, onde o pai do Menino Maluquinho o pergunta como foi a seu dia na escola. Ele responde que brincou e sorriu muito, então o pai indaga; Mas o que você aprendeu? Ele responde: Só o tempo dirá.

É uma consequência de uma vida escolar onde o aluno não entende os assuntos, ou mesmo não sabem o porquê de estar estudando aquele assunto, qual a importância que o mesmo possui. Muitas vezes o educador esquece que o conhecimento é uma construção diária, ou ainda uma consequência das desculpas dadas por alguns professores para justificar o ministrar de determinados assuntos, os quais eles desconhecem a importância.

As duas charges tem uma importante ligação, pois mostra que a segunda é uma consequência da primeira. Quando o aluno é formado sem saber o porquê de estudar determinados assuntos, ele no futuro apenas reproduzirá o que viu e não explicará o que entendeu, não será capaz de explicar ou relacionar o assunto com o seu cotidiano, onde o seu papel seria de mediador acaba se tornando um mero transmissor.

O planejar foi uma realidade que sempre acompanhou a trajetória histórica da humanidade. O homem sempre pensou suas ações, embora não soubesse que deste modo estaria planejando. Ele pensa sobre o que fez e o que deixou de fazer, sobre o que está fazendo e o que pretende fazer no futuro; ele usa sua razão, sempre imagina o que pretende fazer, ou seja, suas ações. O ato de imaginar, pensar, não deixa de ser uma forma de planejamento.

No caso do planejamento educacional são várias as definições, sendo que cada autor procura descrevê-lo sob sua própria visão.

Segundo Martinez e Oliveira (1997, p. 11): entende-se por planejamento um processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego dos meios materiais e dos recursos humanos disponíveis a fim de alcançar objetivos concretos em prazos determinados e em etapas definidas a partir do conhecimento e avaliação cientifica da situação original.

Para Menegola e Sant’Anna (2001, p. 25): planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos, determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem não impondo-lhe diretrizes que o alheiem. Permitindo, com isso, que a educação, ajude o homem a ser criador de sua história.

Para Moretto (2007), planejar é organizar ações. Essa é uma definição simples, mas que mostra uma dimensão da importância do ato de planejar, uma vez que o planejamento deve existir para facilitar o trabalho tanto do professor como do aluno. O planejamento deve ser uma organização das ideias e informações.

Dentro o contexto educativo o planejamento não pode ser visto/ considerado uma forma de aprisionar os sujeitos que dele participam, segundo UNESCO (1971) o ato de planejar não e a ação milagrosa para os eventuais problemas de ensino e aprendizagem, entretanto sem ele a atividade educativa deixa de ser democrática e transformadora.

O Planejamento de aula representa para o docente uma organização e previsão dos conteúdos a serem ministrados em sala de aula. As ações do Plano de Intervenção são elaboradas de forma a dar para o professor subsídios necessários para a elaboração de um planejamento coerente com a realidade do educando.

A interação professor - aluno vem se tornando muito mais dinâmica nos últimos anos. O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.

A Educação deve não apenas formar trabalhadores para as exigências do mercado de trabalho, mas cidadãos críticos capazes de transformar um mercado de exploração em um mercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro deste contexto, é imprescindível proporcionar aos educandos uma compreensão racional do mundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou superstições e a uma postura mais adequada em relação a sua participação como indivíduo

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