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RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO:

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Por:   •  21/5/2014  •  2.819 Palavras (12 Páginas)  •  577 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Dando inicio ao Estágio Supervisionado do curso de Serviço Social, tendo em vista a necessidade de uma experiência prática onde se aplica grande parte dos fundamentos aprendidos ao longo dos períodos anteriores com os princípios teóricos estudados, agora trabalhando em um setor de assistencia social, neste momento, aliou-se a teoria à prática, demonstrando, assim, o quanto é enriquecedor e importante esta etapa de formação acadêmica e profissional.

O Estágio Curricular Obrigatório foi realizado realizado no Centro Auditivo Tapajós, localizado na Avenida Borges Leal, nº 2273, bairro de Aparecida, no período de 15 de outubro a 20 de novembro de 2013, com carga horária de 156 horas.

1 RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Foi dado inicio ao estágio curricular obrigatório de observação no dia xx em que se pode realizar a caracterização do Centro Auditivo Tapajós, localizado na Avenida Borges Leal, nº 2273, bairro de Aparecida, no período de 15 de outubro a 20 de novembro de 2013.

Convém mencionar que o Centro Auditivo Tapajós é uma instituição pertencente ao terceiro setor na proteção à saúde, que presta um serviço de Atenção à Saúde de Média Complexidade, especializada em tratamento de audição, com atendimento a crianças acima de três anos de idade, jovens, adultos e idosos que apresentam alguma alteração de audição. É um Centro de referência no oeste Paraense de diagnostico e adaptação de aparelhos auditivos, conveniado ao SUS (Sistema Único de Saúde), inaugurado em 12 de agosto 2013.

O Centro Auditivo está sob a responsabilidade do Dr. Jocivan Pedroso especialista em otorinolarigologista, sendo que o centro tem como finalidade prestar assistência especializada às pessoas com doenças otológicas e em especial às pessoas com deficiência auditiva.

O Centro Auditivo foi regulamentado pela Portaria Nº 711, de 27 de junho de 2013, que habilita o Centro Auditivo Tapajós na Média Complexidade a realizar serviços de reabilitação previstos na Portaria nº 793/SAS /MS, de 24 de abril de 2012, tendo como missão a Prestação de serviços gratuitos conveniado ao SUS (Sistema Único de Saúde), para pessoas com deficiência auditiva.

Sua área de atuação é bastante abrangente atingindo todo o Oeste do Pará atendendo 27 municípios, os quais são: Santarém, Monte alegre, Prainha, Alenquer, Curuá, Óbidos, Oriximiná, Terra Santa, Juruti,

A visão da instituição é de Contribuir com curto e longo prazo a toda sociedade do Oeste do Pará com mais um serviço público de saúde, implantado regras para que se torne um serviço de excelência.

A instituição é composta, por dois médicos, quatro fonoaudiólogos, uma psicóloga, uma assistente social, administrador, serviço geral e secretaria.

Os profissionais do centro Auditivo tapajós realizam os seguintes procedimentos:

Assistente Social: realiza entrevistas com a família do paciente, bem como efetua preenchimento do cadastro familiar, orientação à família e aos pacientes e relação institucional com a rede de atendimento, bem como o encaminhamento e divulgação dos programas oferecidos.

Psicóloga: Efetua uma triagem psicológica dentro do próprio Centro Auditivo para avaliar a real necessidade do paciente. Depois realiza, através de um questionário com perguntas abertas e fechadas, onde da maioria das vezes a necessidade se dá muito mais por parte da família do que pelo próprio paciente.

Médico Otorrinolaringologista: Realiza consulta avaliativa de toda estrutura auditiva, avaliação das necessidades para o prosseguimento de protocolo de atendimentos.

Fonoaudiólogo: Faz avaliação audiológica para diagnosticar o tipo e grau da deficiência, avaliação de linguagem e entrevista fonoaudiólogo com o objetivo de identificar as necessidades auditivas, para posteriormente realizar a seleção do AASI (aparelhos de amplificação sonora individual) e processo de adaptação.

O profissional do Serviço Social dispõe de estratégias para acionar o processo de intervenção na realidade a fim de investir no fortalecimento dos sujeitos fragilizados a partir das demandas que estes expressam. É o assistente social que, a partir dos seus conhecimentos, seleciona técnicas e utiliza a sua capacidade criadora a fim de adequar esses dispositivos às exigências que lhe são postas.

De acordo com o Dicionário Aurélio o termo “estratégia” pode significar a “arte de explorar condições favoráveis com o fim de alcançar objetivos específicos”. (1988, p. 278)

Faleiros aplica esse termo para especificar a prática profissional do Serviço Social. O autor aprofunda sua conotação afirmando que

[...] as estratégias de ação em Serviço Social são construções teóricometodológicas que advêm da fecundação da teoria pela prática e da prática pela teoria e constituem um repertório profissional para intervenção que não é deduzível de uma acumulação de experimentação controladas por um saber sistemático, combinando investigações quantitativas e qualitativas com as análises críticas das mesmas”. (FALEIROS, 1997, p. 71)

Assim a prática profissional do assistente social não é, ao menos não deveria ser, um mero trabalho de execução de atendimento às demandas sociais. É uma prática que requer planejamento, elaboração, execução, avaliação, criatividade, teoria, atualidade, dinamicidade, ética, articulação entre a totalidade e a particularidade.

A instituição objetiva a prestação de serviço a população no âmbito de saúde auditiva, tendo alguns programas de natureza política social, baseadas nas Políticas Nacionais à Saúde, conforme a Lei 8.080 de 19 de setembro de 1990. Esse programas desenvolvidos tem como atividade principal a implantação de aparelhos auditivos.

Sua principal atividade é prestar assistência especializada às pessoas com doenças otológicas e em especial às pessoas com deficiência auditiva, fornecer o aparelho auditivo às pessoas que necessitam do recebimento do referido aparelho.

Vale apena ressaltar que o atendimento é continuo, com a necessidade de reavaliação anualmente, para atualização de soft, avaliação do estado do aparelho ou ate mesmo a troca.

Os pacientes maiores de três anos são avaliados até duas vezes ao ano – Avaliação otorrinolaringológica; Avaliação audiológica; Audiometria em campo com pesquisa do ganho

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