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RESENHA DA OBRA: BRANDÃO, CARLOS RODRIGUES. O QUE É EDUCAÇÃO. 49ª ED. SP: BRASILIENSE 2007.

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Por:   •  30/6/2014  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  4.219 Visualizações

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO MINISTRO PETRÔNIO PORTELA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I

PROFESSOR: DANIEL DE OLIVEIRA FRANCO

LAURIANE CARDOSO DA SILVA

RESENHA DA OBRA: BRANDÃO, CARLOS RODRIGUES. O QUE É EDUCAÇÃO. 49ª ED. SP: BRASILIENSE 2007.

Teresina - PI, julho de 2014

Brandão, Carlos Rodrigues. O Que é Educação. (49ª ed) SP: Brasiliense 2007. (Coleção Primeiros Passos) 116 páginas.

O livro O que é educação, escrito por Carlos Rodrigues Brandão, foi publicado pela primeira vez em 1981 chegando à sua 49ª edição em 2013. Carlos Rodrigues Brandão nascido em 1940, é doutor em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP) atuou como livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é pós-doutor em Antropologia pela UNPER-Itália (1992). Trabalha atualmente no doutorado em ambiente e sociedade na Unicamp e no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde 1963 trabalha como educador popular. Possui inúmeras publicações nas áreas da Educação, Antropologia, e Psicologia.

Essa obra aborda o tema “educação”. Descreve sobre suas principais características, o significado social, sua história, sua finalidade. Ela se divide em 10 capítulos, sendo o último constituído de indicações de leitura.

No primeiro capítulo, Brandão faz uma reflexão, em que todos vivemos em situações que envolvem aprendizagens, sendo: na rua, no lar, na tribo, enfim na vida social. O autor fala sobre a educação indígena, que os pequenos aprendem com ensinamentos dos adultos, realiza diversas discussões sobre as forma de aprendizagens de um povo, de cada povo e entre os povos, sendo definida de diversas maneiras. Assim, o autor conclui esse capitulo abordando que a educação é um meio de atender as necessidades reais do homem, ou seja, que a mesma participa do processo de produção de crenças e idéias de cada homem.

No segundo capítulo, o autor nos mostra que a educação pode ocorrer onde não há escola e por toda parte pode haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer criada à sombra de algum modelo de ensino formal e centralizada. Nesse mesmo capitulo, o sociólogo mostra a educação nas aldeias dos grupos tribais, as crianças aprendem imitando com o gesto de quem ensina fazer as coisas.

Conforme Brandão, a socialização é responsável pela transmissão do conhecimento, ou seja, ninguém aprende sozinho. O saber que cada indivíduo aprende, aparece sempre que surgem formas sociais de condução e controle da aventura de ensinar e aprender, ou seja, depende do seu meio social. O educador desempenha um papel importante nesta interação, quando ele acreditar que a educação é capaz de transformar os homens.

No terceiro capítulo, o autor discute entre o “trabalho” e o “poder” se dividem mesmos nas sociedades primitivas. O “saber” se separa do “fazer”, passando a ser utilizado como forma de dominação de uns sobre os outros. Com essas separações surgem novas categorias

de estudos com saberes especializados, dentre elas, a “pedagogia” e a escola. Assim, com o surgimento da escola o ensino tornou-se diferente para a sociedade daquela época.

No quarto capítulo, Brandão traz a discussão, sobre a educação na antiguidade clássica, descreve sobre a educação na Grécia que preparava o homem à vida na polis através da formação do “bom cidadão”, visando sua atuação política e social. Esse sistema educativo centrava-se na busca da verdade e da beleza por meio do estudo da filosofia, da retórica, das virtudes, das artes e da ginástica, e o pedagogo era o sujeito que conduzia as crianças até as escolas para serem instruídas.

No quinto capítulo, o autor disserta sobre a educação de Roma antiga, faz distinções entre a educação romana e a grega. O segundo tipo era destinado aos cidadãos nobres livres, enquanto o primeiro tipo era destinado para todos os romanos. No sistema educacional romano, quando algum nobre abandona a terra para dedicar-se a política, surgem às primeiras agências de educação, começa a haver um modelo de educação para cada um, e um limite entre um modelo e outro.

No sexto capítulo, o autor busca compreender o conceito de educação, como também as discussões sobre o tema em estudo e faz críticas severas a educação brasileira,

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