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Resenha crítica artigo Carlos antonio costa ribeiro

Por:   •  22/5/2017  •  Resenha  •  392 Palavras (2 Páginas)  •  457 Visualizações

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Carlos Antonio Costa Ribeiro em seu artigo intitulado Classe, Raça e Mobilidade Social no Brasil apresenta que a questão principal por ele abordada debate sobre se as definições de desigualdade de oportunidade são determinadas por preconceito de classe ou de raça. As bases para esse estudo são de pesquisas estatísticas, e o autor aponta a necessidade de estudar a associação da classe de origem e da cor da pele com as chances de mobilidade social de ascensão. A primeira seção discutida pelo sociólogo é um apanhado de estudos anteriores sobre mobilidade social por cor que possa elucidar os estudos apresentados e definir hipóteses a partir dele, seguida por análises de informações estatísticas para embasamento de seu estudo. O autor chega à avaliação de que a desigualdade racial nas chances de mobilidade está presente apenas para indivíduos com origem nas classes mais altas. Analisa também que o fundamental aspecto do processo de mobilidade social é a interrelação com a aquisição de educação formal. Outro dado importante destacado pelo autor é a existência de desigualdade nas chances de fazer transições tanto em termos de cor da pele quanto de classe de origem, sendo que o tipo de desigualdade de classe de origem é maior do que o primeiro tipo destacado. Como sumarização das análises feitas, Ribeiro examina os efeitos da escolaridade alcançada, raça e classe de origem nas chances de mobilidade ascendente, indicando que o efeito da raça sobre as chances de mobilidade, levando em conta escolaridade e classe de origem, está presente apenas nos níveis mais altos de educação, indicando a avaliação de que os resultados comprovam que só há desigualdade racial nas chances de mobilidade ascendente para as classes mais altas hierarquicamente. A partir desses julgamentos do autor, o mesmo apresenta a relevância de discutir os resultados da pesquisa apresentada sob a luz de quatro teorias sobre estratificação racial e de classe, já anteriormente apontadas como elementos que puderam embasar teoricamente seus estudos. O sociólogo aponta que as quatro perspectivas são reducionistas, apresentando os elementos que o leva a crer essa afirmação. Por fim, Ribeiro assinala que as análises apresentadas no artigo indicam uma necessidade de novas sínteses teóricas sobre a relação entre classe, raça e mobilidade social, que não se limitem a avaliações maniqueístas, mas sim que tenham uma perspectiva de mudança ao longo do tempo nas chances de mobilidade.

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