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ROTEIRO PRÁTICO PARA DESENVOLVER PROJETOS E TESES, DA AUTORA MARTA CRISTINA BIAGI

Por:   •  21/3/2016  •  Dissertação  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  1.519 Visualizações

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FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS 1 E 2 DO LIVRO PESQUISA CIENTÍFICA - ROTEIRO PRÁTICO PARA DESENVOLVER PROJETOS E TESES, DA AUTORA MARTA CRISTINA BIAGI

SOBRE O LIVRO

Este livro de roteiro de pesquisas, dividido em cinco capítulos, dos quais ficharemos um, surge como um auxílio, diante da necessidade teórico- prática de propiciar subsídios aos que estão preparando trabalhos acadêmicos para conclusão de cursos de graduação, mestrado e doutorado. Em linguagem clara, a obra expõe os conteúdos teórico-conceituais do processo de produção de conhecimentos científicos.

         A autora apresenta fundamentos, conhecimentos, habilidades, atitudes efetivas e críticas à preparação de trabalhos científicos. Cumpre também, o papel de contribuir à formação de recursos humanos capazes de continuar desenvolvendo atividades de pesquisa em suas respectivas disciplinas, já que sem o método o conhecimento não é possível; a afirmativa é válida para quaisquer das áreas do saber humano, inclusive do Direito.

A obtenção do conhecimento científico requer a realização de investigação. È disso que trata e propõe o livro: como realizar uma investigação científica.

FICHAMENTO

CAPÍTULO 1 – HÁBITOS DO PENSAMENTO RIGOROSO

Este capítulo nos traz as primeiras impressões do sentido da pesquisa em si, e traz de início que “Pesquisar significa indagar, interrogar a realidade para uma forma sistemática e ordenada chegar a algum grau de conhecimento sobre ela.” Traz que o conhecimento científico tem como características o fato de ser: um conhecimento sistematicamente adquirido; um conhecimento metodicamente controlado; um conhecimento verdadeiro e um conhecimento causal, e que pode-se entender a ciência como desdobrada em duas dimensões, a objetiva e a subjetiva. Sendo que esta última a autora refere-se como sendo os hábitos do pensamento rigososo.

A autora traz que os hábitos, em linhas gerais, é a “disposição adquirida estável que especifica cada capacidade pela ação de um valor e por isso propende ao agir em um determinado sentido”. Tais hábitos seriam adquiridos por exercício e repetição, e que depois de adquiridos são difíceis de serem removidos.

Brie é citado nesse capítulo, o qual traz elencados seis hábitos do pensamento rigoroso: hábitos da definição, hábito da distinção, hábitos da sistematização, hábito da relação e da causalidade, hábito da síntese e hábito da crítica, porém a obra em apreço traz nesse capítulo a subdivisão em três tópicos, abordagens acerca dos hábitos da definição, da distinção, além do da relação, causalidade e sistematização.

No que se refere ao hábito da definição, traduz Brie que toda a definição vem a estabelecer limites entre aquilo que È e o que NÂO È, seria assim, portanto, que a definição clássica se faria passando-se pelo verbo SER, a partir de conceitos claros como primeiro passo para a elaboração do pensamento, daí a importância de das definições precisas, tantos das idéias de autores que lemos como das nossas mesmas.

Sobre o hábito da distinção Brie traz resumidamente que trata-se de uma das operações mais naturais do entendimento, que seria como “separar uma coisa da outra” conforme dimensões e formas , desagregando níveis de especificidade pelos quais se avança no conhecimento de determinado assunto. Traz ainda como exemplo a distinção entre as “ciências especulativas” e as “ciências práticas”, as quais teriam como critério classificador a forma em que estas estabelecem a verdade de suas afirmações.

Por fim, esse capítulo aborda sobre os hábitos de relação, causalidade e sistematização em que Brie traz que a observação é o início e base de toda pesquisa, bem como a reflexão, portanto duas ferramentas pelas quais se descobrem essas relações entre temas, sendo que a leitura de autores  profundos e sólidos, ou seja, dos pensadores originais, e não dos divulgadores trata-se de fator facilitador para que se possa ter uma pluralidade de elementos para relacionar.

Conforme a autora, Brie traz ainda, em respeito ao mesmo tema, que cada ciência, quando avança no conhecimento de alguns aspectos da realidade, se incumbe de  organizar as categorias explicativas e, desta forma, o hábito de sistematização é outro dentre os quais quem pesquisa, deve se exercitar. O tema ainda traz três classificações de sistematização das Ciências, a primeira segundo Aristóteles, a segunda segundo Comte e finalmente uma terceira segundo Mário Bunge.

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