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Reanimação Neonatal

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Por:   •  21/10/2014  •  761 Palavras (4 Páginas)  •  226 Visualizações

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PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA: CONDUTAS 2011

Maria Fernanda Branco de Almeida & Ruth Guinsburg

Coordenação Geral do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria e Membros do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) Neonatal Task Force

Texto atualizado em janeiro de 2011

SUMÁRIO

1. Introdução

2. O preparo para a assistência

3. Avaliação da vitalidade ao nascer

4. Assistência ao recém-nascido de termo com boa vitalidade ao nascer

5. Assistência ao recém-nascido com líquido amniótico meconial

6. Assistência ao recém-nascido com necessidade de reanimação

7. Passos iniciais

8. Ventilação com pressão positiva (VPP)

8.1. Oxigênio suplementar

8.2. Equipamentos para a ventilação

8.3. Técnica da ventilação com balão e máscara

8.4. Técnica da ventilação com balão e cânula traqueal

8.5. Ventilador mecânico manual em T com máscara facial ou cânula traqueal

9. Pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP)

10. Massagem cardíaca

11. Medicações

12. Aspectos éticos da assistência ao recém-nascido na sala de parto

13. Consideração Final

Anexos:

- Material necessário para a reanimação do recém-nascido na sala de parto

- Medicações necessárias para reanimação do recém-nascido na sala de parto

- Fluxograma da reanimação neonatal em sala de parto 2

1. Introdução

No Brasil, nascem cerca de três milhões de crianças ao ano, das quais 98% em hospitais(1). Sabe-se que a maioria delas nasce com boa vitalidade, entretanto manobras de reanimação podem ser necessárias de maneira inesperada, sendo essencial o conhecimento e a habilidade em reanimação neonatal para todos os profissionais que atendem ao recém-nascido em sala de parto, mesmo quando se espera pacientes hígidos sem hipóxia ou asfixia ao nascer(2,3). Deve-se lembrar que, em nosso país, em 2005 e 2006, 15 recém-nascidos morreram ao dia devido a condições associadas à asfixia perinatal, sendo cinco deles a termo e sem malformações congênitas(4).

Ao nascimento, um em cada 10 recém-nascidos (RN) necessita de ventilação com pressão positiva para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios efetivos; um em cada 100 neonatos precisa de intubação e/ou massagem cardíaca; e um em cada 1.000 requer intubação, massagem e medicações, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente(5). A necessidade de procedimentos de reanimação é maior quanto menor a idade gestacional e/ou peso ao nascer(2,3). O parto cesárea, entre 37 e 39 semanas de gestação, mesmo sem fatores de risco antenatais para asfixia, também eleva o risco de que a ventilação ao nascer seja indicada(6). Estima-se que, no país a cada ano, 300.000 crianças necessitem ajuda para iniciar e manter a respiração ao nascer e cerca de 25.000 prematuros de baixo peso precisem de assistência ventilatória na sala de parto.

As práticas da reanimação em sala de parto baseiam-se nas diretrizes publicadas pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR), que inclui especialistas dos cinco continentes, com representantes brasileiros. Tais especialistas, após processo de revisão baseado nas melhores evidências científicas disponíveis, elaboram a cada cinco anos consensos sobre a ciência e recomendações terapêuticas

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