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Reações De Oxirredução

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Por:   •  16/11/2013  •  901 Palavras (4 Páginas)  •  615 Visualizações

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Química 1

Aula Prática 5

Colóides e suas Propriedades

Objetivos da aula:

• Demonstrar algumas propriedades dos colóides.

• Discutir a estabilidade destes sistemas, evidenciar fenômenos de superfície.

• Mostrar o Efeito Tyndall e a Eletroforese.

Introdução

Os colóides ou dispersões coloidais representam uma classe de substâncias que possuem características intermediárias entre uma solução verdadeira e uma suspensão. Em 1860, Thomas Graham percebeu que substâncias como gelatina e cola se difundiam muito lentamente em água, quando comparadas ao açúcar e ao sal. Estas substâncias também não atravessavam membranas finas e não era possível recristalizá-las. Assim, ele chamou estas substâncias de COLÓIDES, palavra que vem do grego e significa semelhante à cola. Sua descrição estabeleceu uma nova classe de substâncias, com propriedades completamente diferentes do sal e do açúcar.

O tamanho da partícula dispersa permite distinguir e caracterizar o estado coloidal. Uma partícula coloidal tem tamanho entre 10-7 a 10-5 cm, ou seja, intermediário entre uma suspensão grosseira e uma solução verdadeira. A suspensão se caracteriza por partículas de tamanho entre 10 a 10 –4 cm e a solução verdadeira apresenta partículas com tamanho entre 10-7 e 10-8 cm.

Uma dispersão coloidal pode ser identificada pelo Efeito Tyndall, a reflexão de raios de luz pelas partículas do colóide. As partículas, que compõem os sistemas coloidais, como, por exemplo, um sol, são muito pequenas para serem identificadas a olho nu. Entretanto se situam, na maioria dos casos, na ordem do comprimento da luz visível. Portanto existe uma reflexão da luz sobre as partículas, no caso uma reflexão difusa. O feixe de luz se espalha devido a este fenômeno. Apenas um resultado positivo é conclusivo. Alguns tipos de colóides podem não apresentar Efeito Tyndall.

Exemplos de Dispersões Coloidais:

Disperso Fase Dispersante (meio) Exemplos

SÓLIDO SÓLIDO Ligas, borracha, plásticos pigmentados, porcelana;

LÍQUIDO SÓLIDO Queijo, manteiga, geléias;

LÍQUIDO LÍQUIDO Leite, maionese, cremes para pele, molhos para salada;

SÓLIDO LÍQUIDO Pudim, tintas;

GÁS SÓLIDO Esponjas;

GÁS LÍQUIDO Creme para barbear;

SÓLIDO GÁS Fumaça;

LÍQUIDO GÁS “Fog”, neblina, nuvens, spray.

2. Parte experimental

2.1. Preparação de Colóides:

2.1.1. Processos de Condensação:

a) Fe(OH)3 coloidal.

Adicione 3-4 gotas de solução saturada de FeCl3 em um tubo de ensaio com 3 mL de água bem quente. A cor castanha é devido ao hidrossol de Fe(OH)3 formado. Compare com a cor da solução preparada a frio.

RECOLHER o hidrossol Fe(OH)3 ao frasco na capela.

2.1.2. Processos de Dispersão:

a) Colocar 1-2 mL de água e 2-3 gotas de óleo vegetal em um tubo de ensaio. Agitar bem e observar que, após algum tempo, as fases líquidas - água e óleo - separam-se por serem imiscíveis.

b) Em um tubo de ensaio com 1-2 mL de água destilada, adicionar 2-3 gotas de óleo vegetal e 3-4 gotas de sabão ou detergente. Agitar bem. OBSERVE a diferença. Agora o óleo encontra-se finamente disperso em água, no estado coloidal, constituindo uma emulsão. O sabão atua como agente emulsificante.

2.2. Propriedades dos colóides:

2.2.1. Experimento de Eletroforese (Demonstrativo):

Preencha um tubo em U com uma dispersão coloidal de hidróxido férrico. Em cada extremidade do tudo, introduza um eletrodo de grafita e conecte-os a uma fonte de alimentação de corrente continua. Permita então que a eletroforese prossiga por cerca de 30 min. Observe como a dispersão coloidal se comporta após este período e então, tire conclusões sobre a natureza das cargas presentes nas partículas coloidais.

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