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Recoceituação No Serviço Social

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Por:   •  9/6/2013  •  963 Palavras (4 Páginas)  •  388 Visualizações

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Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda

Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936, é uma interpretação original da decomposição da sociedade tradicional brasileira e da emergência de novas estruturas políticas e econômicas. Uma visão inovadora que introduziu os conceitos de patrimonialismo e burocracia, explicando os novos tempos.

Na obra, Sérgio Buarque buscou na história colonial as origens dos problemas nacionais. Como veremos adiante, descreveu o brasileiro como um “homem cordial”, isto é, que age pelo coração e pelo sentimento, preferindo as relações pessoais ao cumprimento de leis objetivas e imparciais. O Brasil Colônia é visto por Sérgio Buarque como tendo pouca organização social, daí o recurso freqüente à violência e ao domínio personalista. A escravidão desvalorizou o trabalho e favoreceu aventureiros que desejavam “prosperidade sem custo” – traços que se refletiam até no cultivo da terra, por métodos predatórios semelhantes aos da mineração.

É um livro inovador no que diz respeito à busca da identidade nacional. Num momento onde a psicologia vinha se desenvolvendo muito e a sociologia começava a perder seu caráter altamente “científico”, Sérgio Buarque foi atrás do que poderíamos chamar de essência do homem brasileiro. Num jogo de idas e vindas pela nossa história, deixando claro os momentos que mais considerava, Sérgio Buarque foi construindo um panorama histórico no qual inseriu o “homem cordial”, que nada mais é do que fruto de nossa história, originada da colonização portuguesa, de uma estrutura política, econômica e social completamente instável de famílias patriarcais e escravagistas.

Capítulos

Capítulo 1 - Fronteiras da Europa: No primeiro capítulo da obra, Sérgio Buarque mostrou que os países Ibéricos eram os que faziam fronteiras entre a Europa e o mundo através do mar. Ficavam um pouco à margem do resto da Europa, inclusive no que se refere às navegações, das quais foram pioneiros. Para os países Ibéricos cada homem tinha que depender de si próprio. Eles não possuíam uma hierarquia feudal enraizada, por isso a burguesia mercantil se desenvolveu primeiro nesses países. Somado a isso, havia o relaxamento organizacional que estava muito presente na história de Portugal e, conseqüentemente, no Brasil. Para Sérgio Buarque, a aparente anarquia ibérica era muito mais correta, muito mais justa que a hierarquia feudal, pois não tinha muitos privilégios a ser dados. A nobreza portuguesa era muito flexível, ao que o autor chamou de mentalidade moderna. Havia uma igualdade entre os homens.

O pioneirismo de Portugal nas navegações se deve a um incentivo próprio. O autor chegou a defender a mentalidade burguesa e os países ibéricos. Os ibéricos não gostavam do trabalho manual, queriam ser senhores. Por fim o autor nos falou que o Brasil teve muitas características ibéricas e sua construção cultural veio daí.

Capítulo 2 - Trabalho e Aventura: Para o autor, os portugueses, que foram os primeiros a se lançarem ao mar, eram ao que estavam mais aptos para a missão no Novo Mundo.

Em seguida Sérgio Buarque fala que existem dois tipos de homens: um com olhar mais amplo, o aventureiro, e outro com olhar mais restrito, o trabalhador. No entanto, esses dois homens se confundem dentro de si mesmo.

O gosto pela aventura foi o que possibilitou a colonização no Novo Mundo. O português foi o povo que melhor se adaptou na América.

A economia escravista colonial foi a forma pela qual a Europa conseguiu suprir o que faltava em sua economia. O indígena não conseguiu se “adaptar” à escravidão, tornando o escravo africano imprescindível para o

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