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Reflexões sobre o Capitalismo

Por:   •  26/2/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.544 Palavras (7 Páginas)  •  1.400 Visualizações

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  1. Explique com suas palavras, a partir do texto, como se deu a predomínio da cidade sobre o campo.

R: O predomínio partiu da separação entre campo e cidade, entre atividades agrarias e manufatureiras. Antes da produção capitalista se estabelecer ela preencheu uma condição básica, que teve de um lado, os proprietários de dinheiro e de meios de produção, dispostos a comprar força de trabalho e, de outro, tinha os trabalhadores livres, vendedores da própria mão de força de trabalho.

O exemplo dessa colaboração para o predomínio existir foi o que os ingleses fizeram, o cercamento de terras e o fim das propriedades comunais expulsaram milhares de trabalhadores do campo, jogando-os nas cidades ou nas estradas, onde se tornaram livres para se constituir e trabalhadores assalariados. Com esta mudança ocorre o fim da indústria doméstica. Como os assalariados, operários concentram-se em grandes galpões onde utilizam os meios de produção, agora de propriedades dos capitalistas. O linho, por exemplo, passa a fazer parte do capital constante da manufatura capitalista.

Assim se processam a separação entre a manufatura e a agricultura e a subordinação do campo à cidade, garantindo o lucro do empresário capitalista.

  1. No texto, afirmamos que nas origens do capitalismo interessava à indústria o barateamento dos produtos agrícolas. Você saberia dizer porquê? E hoje, continuam interessando à indústria os baixos preços dos produtos agrícolas?

R: Na medida que a capitalização e a mecanização aumentaram drasticamente a sua produção, reduzem-se os preços e, consequentemente o agricultor proporcionalmente obtêm mais lucros do que anteriormente. Agora ele é obrigado a produzir mais para obter os produtos industrializados de suas necessidades. Por sua vez, a indústria ao incorporar nova tecnologia torna seus produtos mais caros. Ao mesmo tempo que fornece esses produtos para à produção agrícola, barateia o custo da produção industrial, porque o salário de que o operário necessita para comprar o necessário à sua subsistência tende a diminuir.

Hoje a indústria continua interessada em baixos preços dos produtos agrícolas, pois se o trabalhador paga barato nos principais alimentos, como, arroz e feijão, assim ele não terá que aumentar os salários dos funcionários, da mesma forma que se pensava nos séculos passados.

  1. Como a invenção de novos meios de transportes e do sistema de refrigeração ajudou a incrementar a industrialização dos países europeus e dos EUA?

R: Ajudou nos processos de importação e exportação dos produtos agrícolas e indústrias, nos produtos agrícolas possibilitava o transporte dos países mais baratos sem prejuízo da carga, já que muitas vezes levavam dias para chegar aos seus destinos e na industrialização colaborou nas formações das multinacionais, sobretudo, pois assim possibilitava as empresas montarem filiais em locais onde a mão de obra era mais barata, com impostos mais baratos ou isenção.

  1. Quem apoiou o nosso processo de independência? Qual era o ela objetivo?

R: A Inglaterra, pois tinha o interesse de afastar as metrópoles empobrecidas e não industrializadas, como Portugal e Espanha, do papel de intermediárias do comercio colonial. Sendo assim, a economia dos países latino-americanos que se tornaram independentes nesse processo continuou organizada segundo o modelo agrário-exportador, produzindo um fluxo de capitais e mercadorias que propiciou o continuo crescimento industrial europeu.

  1. O que são empresas multinacionais? Como elas foram implantadas no Terceiro Mundo?

R: São empresas que estão presentes fisicamente em mais de um país. Elas usam a estratégia de comprar matéria prima barata e vender para as suas próprias filiais localizadas em vários países.

As filiais destas multinacionais foram beneficiadas com uma considerável redução nos custos de produção: nesses países, a terra era mais barata e os salários muito mais baixos, pagos a uma população migrante que deixaram o campo em direção à cidade, ao mesmo tempo que a indústria se desenvolvia e a produção agrícola deixava de ser prioritária. Além disso, os governos das nações “periféricas” criaram diversos mecanismos para facilitar a instalação das multinacionais, como isenção de impostos durante os anos de implantação dos parques industriais, doação de terras e elaboração de projetos de modernização para viabilizar o consumo e a expansão industrial.

  1. Qual o papel do Estado no desenvolvimento capitalista das nações “periféricas”?

R: O papel do Estado era facilitar a entrada das multinacionais, construindo usinas, aumentando o setor de serviços, abrindo estradas, etc., ou seja, era responsável em grande parte por toda a modernização que tornou viável a implantação das multinacionais, assim como também incentivou às industrias nacionais de artefatos subsidiários à produção de grande porte dominada pelas multinacionais.

  1. Que distorções a situação de dependência trouxe para a organização social das nações “subdesenvolvidas”?

R: O processo de globalização da economia capitalista industrial reforça as desigualdades estruturais entre países industrialmente desenvolvidos e “subdesenvolvidos”.

A abertura de mercado imposta pelo modelo econômico, conhecido como neoliberal, tem criado grandes dificuldades para a indústria nacional, que não está preparada para competir com produtos mais barato e de melhor qualidade. Assim, o incipiente parque industrial dos países em desenvolvimento sofre novo golpe nessa secular concorrência entre metrópoles e colônias, países industriais e agrícolas, desenvolvidos e subdesenvolvidos. A diminuição das funções do Estado preconizada pelo neoliberalismo coloca em xeque as indústrias nacionais dos países mais pobres, que contam cada vez menos com subsídios e empréstimos estatais.

Os índices de endividamento externo das nações subdesenvolvidas e dependência tecnológica são os sinais mais agudos dessa nova situação de dependência.

  1. O que aconteceu com a sociologia após a Segunda Guerra?

R: Não podemos caracterizar mais os povos como "primitivos" ou "avançados". Além dos produtos, há também o intercâmbio de conhecimentos e ciência gerando novas interpretações com estudos aprofundados. O pensamento sociológico criou não só novas perspectivas para análise das relações intersocietárias, como também outros conceitos para identificar os processos que ocorriam nas diversas nações do mundo.

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