Refratário Para Alto Forno

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UNILESTE

JOSIANE PIRES COELHO

JULIANA NEVES ANACLETO

STEFFANY BRENDA SILVA REIS

REFRATÁRIOS PARA ALTO FORNO

Coronel Fabriciano

2014

JOSIANE PIRES COELHO

JULIANA NEVES ANACLETO

STEFFANY BRENDA SILVA REIS

REFRATÁRIOS PARA ALTO FORNO

Coronel Fabriciano

2014

RESUMO

A necessidade de melhoria de processos vem levando a atenção dos profissionais para a indústria refratária, que anteriormente já foi considera uma “indústria secundária”. Refratários geralmente são materiais cerâmicos e com ponto de fusão elevado, por tornarem a vida útil de alguns equipamentos maiores seu estudo ganhou ênfase. Eles são divididos em conformados que são os refratários silicosos, silico – aluminosos, aluminosos, básicos e os não conformados que são os concretos refratários, massa granulada seca, massa de socar seca/úmida, plásticos e argamassas. Sua aplicação depende de alguns fatores de processo como temperatura, agressividade química, entre outros. Sua utilização espalha-se por indústrias de diversos ramos, como siderúrgicas, do cimento, do vidro, petroquímica e outros. Na siderurgia são utilizados em um dos seus principais equipamentos o Alto-forno, onde acontece a redução do minério de ferro em ferro gusa, para suportar elevadas temperaturas no processo e um fluxo de materiais sólidos, líquidos e gasosos ao alto-forno recebe camadas de refratários cerâmicos, ao longo da posição na direção vertical a intensidade de solicitações dos refratários muda, assim cada parte dele recebe uma camada de refratário ideal para aquela região que são a goela, cuba, ventre, rampa, cadinho e salamandra. Com o refratário certo para cada parte há uma otimização do equipamento e também um aumento de sua vida útil.

 

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO 5

2- OBJETIVOS 6

3- DESENVOLVIMENTO 7

3.1- O QUE SÃO REFRATÁRIOS? 7

3.2- TIPOS DE REFRATÁRIOS 7

3.2.1- CONFORMADOS 8

3.2.2- NÃO CONFORMADOS 11

3.3- ALTO FORNO 15

3.3.1- O QUE É? 15

3.3.2- FUNCIONAMENTO: 15

3.4. REVESTIMENTO REFRATÁRIO DO ALTO FORNO 17

4- CONCLUSÃO 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

 

1- INTRODUÇÃO

Refratários são materiais capazes de suportar altas temperaturas apresentando estabilidade em suas propriedades. Os refratários geralmente são materiais cerâmicos e tem como característica quase determinante um ponto de fusão a temperaturas acimas de 1580° C. O estudo dos materiais refratários ganhou ênfase a pouco tempo pois, por serem usados em estruturas internas e externas, sempre foram considerados uma “indústria secundária” e assim ignorados por grande parte das pessoas, porém, com a necessidade de aperfeiçoamento dos mesmos, hoje se tem uma boa evolução e boas pesquisas para melhoras de refratários. Com a utilização na área da Siderurgia os Refratários tornaram a vida útil de alguns equipamentos ainda maior. No decorrer deste trabalho iremos demonstrar o funcionamento de um Alto forno e suas características, principalmente com relação aos Refratários nele utilizados.

2- OBJETIVOS

 Descrever o que são Refratários;

 Caracterizar e descrever o funcionamento de um Alto forno juntamente com os Refratários mais utilizados.

3- DESENVOLVIMENTO

3.1- O QUE SÃO REFRATÁRIOS?

Refratários são todos aqueles materiais que podem suportar, sem se deformar ou fundir, temperaturas elevadas em condições específicas de emprego.

O critério para designar um material como refratário é o valor da temperatura máxima que ele resiste sem colapsar, amolecer ou deformar. Esta temperatura deve ser superior a 1435ºC (ABNT). Devem ser estáveis quimicamente e fisicamente a altas temperaturas. Dependendo da aplicação devem possuir: alta resistência ao choque térmico, ser quimicamente inerte e possuir faixas específicas de expansão térmica. Materiais mais usados na produção de refratários: minerais com alto ponto de fusão, óxidos de alumínio, óxidos de sílica, óxidos de cálcio e óxidos de magnésia.

Propriedades dos refratários: alta refratariedade (capacidade de suportar altas temperaturas sem deformar), estabilidade mecânica, estabilidade física (densidade, porosidade, reologia, etc.), estabilidade química (corrosão química), estabilidade dimensional (expansão térmica), estabilidade ao choque térmico (módulo de elasticidade), baixa condutividade térmica, baixa permeabilidade