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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Avaliação a Distância

Disciplina: Regulamento de Tráfego Aéreo e Comunicações Aeronáuticas

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Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Leia o artigo "Neblina interdita tráfego aéreo no Aeroporto de Manaus por uma hora", disponível em http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/02/neblina-interdita-trafego-aereo-no-aeroporto-de-manaus-por-uma-hora.html e também na Midiateca da disciplina.

Como você pode perceber na notícia, condições meteorológicas adversas são motivo de prejuízos para as empresas de transporte aéreo e de grandes aborrecimentos para os usuários do serviço. Para mitigar esses problemas, foram criadas cartas de aproximação por instrumentos, sendo que uma de suas modalidades é a IAC (Instrument Approach Chart - Carta de Aproximação por Instrumentos).

Uma ICA pode ser dividida em quatro partes: um cabeçalho trazendo a identificação da carta e as frequências disponíveis; uma projeção horizontal das trajetórias de aproximação; uma projeção vertical (de perfil) dos últimos trechos da aproximação e um quadro que descreve os mínimos meteorológicos para cada aeronave segundo sua categoria.

Para fins de interpretação de uma IAC, a categoria de uma aeronave é de suma importância. Segundo o Doc 8168 PANS-OPS Vol 1, 4. 1.3.5, o desempenho de uma aeronave tem reflexo direto na visibilidade requerida e nas dimensões do espaço aéreo necessário para as manobras de aproximação e pouso por instrumentos. A velocidade indicada na cabeceira - como definida pelo fabricante - é o fator determinante para a classificação de qualquer aeronave em uma das cinco categorias mostradas na tabela seguinte:

A partir desses dados, analise a IAC do SBEG (Aeroporto Eduardo Gomes) abaixo e responda as questões seguintes.

Questão 1:

Considerando um teto de 300 pés e o funcionamento integral do ALS, qual a visibilidade mínima exigida para um jato comercial? (3,5 pontos)

Lembre-se que abreviaturas estão listadas na ICA 100-12, o MACAR apresenta explicações detalhadas sobre IAC no seu capítulo 14 e, sobretudo, se você encontrar dificuldades, poderá enviar um email para seu professor. É bom destacar que sua dúvida pode ser a mesma de outros colegas!

Se considerarmos o teto de 300, o pouso terá que ser obrigatoriamente no procedimento Full ILS com visibilidade de 800M para qualquer categoria inclusive para jatos comercias (C). Caso durante a aproximação o GP esteja inoperante o pouso não poderá ser efetuado já que o procedimento passa a ser de não precisão sendo obrigatório um teto de 500´ e visibilidade de 1200M para categoria informada acima seguindo o procedimento de aproximação perdida. (Subir para 2000´ no rumo 105 e seguir conforme instruções do APP.)

Questão 2:

Qual a altitude de transição segundo a IAC? Em suas palavras, defina altitude de transição, nível de transição, QNH e QNE. (3,0 pontos)

A TA será de 2000´ (carta desatualizada*). Ao decolarmos de um aeródromo manteremos o altímetro ajustado no QNH (Ajuste do campo zerado ao nível do mar) e todos os informes de altitude para o órgão ATC serão dados em Pés até atingirmos a Altitude de transição, daí ajustaremos o altímetro para o QNE (Ajuste padrão = 1013HPa) e nossa altitude será em informada em Níveis de Voo, Ex.: FL060, FL065 VFR. Da mesma forma ao iniciarmos uma descida estaremos com o ajuste altimétrico em QNE e todos os dados de altitude informados ao órgão ATC serão em Níveis de Voo até atingirmos o Nível de Transição, aonde novamente ajustarmos o altímetro para o QNH e todas as informações de altitude serão dadas em Pés.

• Conforme www.aisweb.aer.mil.br a referida carta acima já esta desatualizada. Segue abaixo a nova com nova TA = 4000´

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Questão 3:

Condições meteorológicas adversas podem causar modificações no planejamento dos voos que precisam ser comunicadas ao sistema ATC. Qual a forma adequada de informar atrasos, cancelamentos e modificações dos planos de voo? Fundamente sua resposta segundo as normas de regência. (3,5 pontos)

Qualquer alteração de plano deve ser dirigida a sala Ais (C) onde foi “passado” o plano, através de alguns códigos como, por exemplo, DLA= alteração de horário/atraso (superior a 45 do horário de calços fora(EOBT)), CHG = alteração de algum dado do voo como por exemplo piloto em comando, etc. Cancelamentos e outros detalhes. Após 45 minutos do horário previsto de EOBT e nenhuma alteração foi realizada o plano de voo vence, sendo necessário o preenchimento de um novo. Conforme ICA 100-11/2012 item 2.2.2.1 as transmissões de plano de Voo AFIL (apresentado através de radiofonia) não são mais permitidas, salvo em localidades desprovidas de meios para contato via telefone com uma sala AIS, e em locais onde haja publicação autorizando o procedimento.

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