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Relatório Sobre Araucárias

Por:   •  1/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.554 Palavras (11 Páginas)  •  180 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL

UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM SÃO FRANCISCO DE PAULA

CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM GESTÃO AMBIENTAL

Fernanda Lopes Leonardi, Gabriela de Souza Allebrandt, Luiz Antonio Borges da Silva, Paulo Rafael Fleck

CARACTERISTICAS DA ARAUCÁRIA

Relatório sobre características da Araucaria angustifólia – Araucária – ocorrência, utilização e ecologia, como parte da avaliação na disciplina Botânica Aplicada.

Professora Dr. Francielle Paulina de Araújo

SÃO FRANCISCO DE PAULA

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................................3

2. ECOLOGIA ...........................................................................................................................4

3. OCORRÊNCIA .....................................................................................................................7

4. APROVEITAMENTO ECONOMICO .................................................................................8

4.1 Biossorventes .......................................................................................................................8

4.2 Madeira ................................................................................................................................8

4.3 Fármaco natural contra o câncer ..........................................................................................9

4.4 Fármaco natural contra carrapatos e berne ........................................................................10

4.5 Briquetes de grimpa ...........................................................................................................11

4.6 Artesanato ..........................................................................................................................12

5. ESTRUTURA ................... ..................................................................................................13

6. RESULTADOS ...................................................................................................................14

7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................15

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado através de pesquisas na internet, afim de obtenção dos dados para apresentação de um Seminário em aula sobre a Araucária.

A sua ocorrência, utilização, bem como aspectos de sua ecologia são mencionados no trabalho, como parte de avaliação na disciplina de Botânica Aplicada.

  1. ECOLOGIA

        Para iniciar os estudos acerca da ecologia da araucária, é preciso relembrar alguns conceitos importantes.  Um desses conceitos utilizados no estudo da araucária são as sucessões ecológicas.  É tratada a reação de uma determinada população, diante de uma perturbação (remoção parcial ou total daquela população), seja abiótico ou biótico.  A mudança na estrutura daquela comunidade ao longo do tempo.

        A sucessão se inicia quando há a colonização ou o recrescimento de plantas naquele local antes perturbado.  Chegando nisso, temos os conceitos que nos introduziram essa revisão, de sucessão primária e sucessão secundária. A sucessão primária ocorre em locais que não foram antes povoados, e a sucessão secundária, em superfícies previamente ocupadas por uma população.

        A araucária é considerada uma espécie secundária longeva de temperamento pioneiro.  Para Carvalho (1994), a araucária é uma espécie pioneira e heliófila.  Que, com o tempo, vai avançando sobre campos e assim formando novos capões.  Ao colonizar campos, cria condições de sombreamento pela sua copa para outras espécies.

        Com o crescimento desses exemplares já adultos, é dificultado o aparecimento de novos exemplares, visto que a araucária é exigente para seu desenvolvimento. A araucária ocorre naturalmente em solos derivados de rochas graníticas, basálticas, diorítas e sedimentares.  Ela necessita de luz, mas também de solos profundos, férteis e arenosos (e ácidos, variando o pH de 4 a 6).  Aos poucos essas matas são povoadas por apenas indivíduos velhos, que ao longo do tempo vão morrendo e desaparecendo.

          A mata de araucária é substituída aos poucos pela mata latifoliada, que é composta por espécies que suportam o clima de sombreamento criado pela antiga mata.  Ainda assim, esses espaços sombreados podem sofrer distúrbios, como queimadas. Que, com o a perca de uma parte daquela população a luz volta a entrar na mata, podendo assim resultar no surgimento de novas araucárias.

        A disseminação da espécie se dá de duas maneiras: propagação natural ou artificial. Na artificial, é citado como exemplo o plantio da espécie.  As exigências da araucária foram citadas anteriormente, mas é interessante que sejam avaliadas outras situações. A prova de Schenke (colocar as sementes num recipiente com água e plantar apenas as que afundarem), para saber qual semente plantar.  E a posição em que a semente deve estar, de preferência na horizontal que se obtém mais germinações, tanto em campos como em viveiros.  A época favorável para o plantio é de maio a julho.

        A propagação natural é realizada com alguns ajudantes. A gralha azul (Cyanocora coerula Viellot) procurando se alimentar do pinhão, acaba por carregar essa semente e derrubar em áreas ensolaradas, onde pode ocorrer seu desenvolvimento.  Os esquilos (Tamiascirus sp.) carregam pinhas para longe e as enterram para proteger.  Ou seja, acabam plantando sem querer, visto que na maioria das vezes esquecem o lugar onde esconderam.

        

ALGUNS ESTUDOS IMPORTANTES FEITOS SOBRE A ECOLOGIA DA ARAUCÁRIA

        Fenologia reprodutiva e produção de sementes em Araucaria angustifolia (Bert.)

O. KUNTZE¹, ADELAR MANTOVANI², L. PATRÍCIA C. MORELLATO², MAURÍCIO S DOS REIS³

        As observações feitas nesse estudo, concluem que durante dois anos e nove meses, o ciclo reprodutivo em A. angustifolia foi de 19 a 20 meses da liberação do pólen até a maturação das sementes. A Revista Brasil. Bot., V.27, nº 4, p.787-796, out-dez. 2004 793 presença de apenas dois estágios de desenvolvimento de estróbilos femininos nas plantas indicou que o ciclo não passa de dois anos. Burlighame (1914) menciona que a duração do estróbilo feminino de A. angustifolia não é maior que dois anos, concordando com as observações deste estudo.

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