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Relação Existente Entre A Educação Espartana, O Ideal Homérico E A Defesa Do Estado.

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Por:   •  29/10/2013  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  471 Visualizações

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A Esparta foi uma cidade (estado) grega que tinha como principal característica um estado oligárquico e militarista. Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes às autoridades. O ideal homérico era predominantemente voltado para o homem em sua concepção de herói. Visava à formação do lado subjetivo deste homem, assemelhando-o a um Deus, bastando para tanto, a ele, valer-se de heroísmo no enfrentamento das questões que lhe eram adversas. A educação espartana, no entanto, surgiu precipuamente da necessidade de defender a cidade e o estado, face às constantes agressões externas perpetradas por inimigos. Em razão deste aspecto, a educação espartana focava menos o caráter subjetivo do indivíduo, e mais o interesse objetivo de defesa do estado. Assim, a educação espartana visava, em síntese, o de Esparta, ou seja, moldar o cidadão de acordo com as necessidades do estado, descartando seu desenvolvimento subjetivo e pessoal. Em síntese, o cidadão servia ao estado, e não o contrário. Relação entre a educação espartana, ideal homérico e a defesa do estado: Enquanto no ideal homérico a defesa do estado era uma conseqüência da educação heróica subjetiva do indivíduo, o qual visava glorificar seu estado através de seus atos de heroísmo, na educação espartana o indivíduo era educado exclusivamente para defender o estado, sendo missão da educação espartana moldar este individuo para este propósito, e nada mais. Por esta razão, os cidadãos espartanos, desde a infância, eram educados militarmente, e condicionados a superarem adversidades físicas. Assim, em síntese, no ideal homérico o indivíduo primeiro era educado para ser herói, mediante a comparação subjetiva com os Deuses, e este heroísmo refletia na defesa do estado, mediante a sua glorificação através de atos heróicos. Na educação espartana, visavam a formação de indivíduos que defendessem o Estado, podendo ou não tornar-se herói através de seus atos. A relação entre o ideal homérico e a educação espartana é, também, eminentemente belicista. Se por algum acaso esses jovens soldados não conseguissem completar essas missões pela qual eram submetidos, não teriam outro caminho se não o castigo e as punições.

Nessa mesma época, os aprendizes eram colocados para realizarem longas marchas e lutarem uns com os outros. Dessa maneira, aprendiam a combater eficazmente.

O teste final na vida do soldado espartano era realizado aos seus 17 anos. Esse teste era conhecido como Kriptia e funcionava como um jogo, onde os soldados se escondiam de dia em campo para ao anoitecer, saírem à caça do maior numero de escravos (hilotas) possíveis. Os hilotas eram os servos da Grécia. Diferentemente dos escravos, os hilotas eram propriedade do Estado, que administrava a produção econômica.

Passando por esses processos de seleções o jovem espartano já poderia integrar oficialmente os exércitos e teria direito também a um lote de terras.

Com relação às mulheres, devemos salientar que essa mesma tutela exercida pelo Estado também era dirigida a elas. De acordo com a cultura espartana, somente uma mulher fisicamente preparada teria condições de gerar filhos que pudessem lutar bravamente pela defesa de sua cidade e o Estado. Além disso, durante sua vida civil ela poderia adquirir o direto de propriedade

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