Resenha Crítica O Monge E O Executivo

Resenha Crítica

HUNTER, James C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança.

Traduzido por Maria da Conceição F. de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2007.

Esta resenha é feita com base no livro “O monge e o executivo” de James C. Hunter, onde relata sobre a importância da liderança e do bom relacionamento entre líder e empregados, mostrando os caminhos para se tornar um líder ideal.

Apesar de ser uma ficção, é também uma estória muito linda, pois nos permite ter uma visão de como realmente devemos ser com outras pessoas, em todas as áreas, com os familiares, nas empresas, organizações, etc.

O livro conta a historia de John Daily, um gerente de uma grande indústria, bem-sucedido. Ele era casado com uma linda mulher, Rachel, há dezoito anos, porém, ela não podia ter filhos, então, adotaram um menino chamado John Junior. Depois de um tempo, para surpresa de todos, Rachel ficou grávida de uma menina, que recebeu o nome de Sara. Para John, Simeão era um nome que sempre o acompanhava nos acontecimentos da vida. John foi batizado quando era criança, na Igreja Luterana, onde em sua certidão de batismo mostrava um trecho da bíblia sobre o livro de Lucas, que falava de um homem chamado Simeão. Segundo o livro de Lucas, Simeão foi um homem muito bom, abençoado pelo Espírito Santo. Quando John foi crismado, o pastor escolheu um verso da bíblia para cada um, e quando chegou a vez de John, novamente era o mesmo trecho do livro de Lucas sobre Simeão. Daí John achou muita coincidência. Em várias noites, John sonhava o mesmo sonho: que estava perdido, correndo num cemitério, quando viu um homem vestido com uma capa preta, lhe dizendo: “Ache Simeão, ache Simeão e ouça-o”.

Tudo estava indo bem na vida de John, quando de repente, aconteceram manifestações dos funcionários na empresa, seus filhos não obedeciam mais, enfim, sua família estava se desfazendo, perdendo valor, começou a se sentir fracassado em todos os sentidos. Sua esposa acreditava que havia algum significado nesses sonhos, então pediu que ele falasse com o pastor da igreja, para desabafar, pedir alguns conselhos, palavras de conforto. O Pastor sugeriu para John, que participasse de um retiro num mosteiro cristão, chamado João da Cruz. John estava muito desanimado, porém, ficou muito entusiasmado, quando ficou sabendo que um dos frades do mosteiro era Leonard Hoffman, um grande ex-executivo, que largou tudo, para ser monge, mudando totalmente seu propósito de vida. Quando John chega ao mosteiro, tem uma surpresa ainda maior: fica sabendo que Leonard Hoffman ministrará a palestra sobre “Liderança”, e que no mosteiro, atendia pelo nome de “Simeão”.

Durante as palestras, falava-se sobre a diferença entre poder e autoridade e algo que muitos não sabem: o significado de “Liderança”. È comentado que a liderança não pode ser confundida com poder. A liderança faz com que as pessoas trabalharem por vontade própria para atingir objetivos, passando confiança, já o poder, força as pessoas a fazerem coisas que elas não têm vontade própria, ou seja, por coação. Porém, o líder não pode se preocupar só com os relacionamentos, mas preocupar-se também com a execução das atividades. Então, liderança é executar as atividades, construindo relacionamentos. Também é comentado nas palestras, sobre a importância do bom tratamento com outras pessoas, para se tornar um líder, além de não ser arrogante, ter respeito, não ter orgulho, pedir ajuda quando necessário, ser parceiro, ser honesto, ser compromissado, ser um bom ouvinte.

Em qualquer empresa ou organização, as principais características do líder são a confiança e autoridade, que é a capacidade de influenciar as pessoas. É conseguir que outras pessoas façam por nós, por vontade própria. A autoridade é conquistada por admiração e respeito.

Em outro momento, é comentado sobre os velhos paradigmas, onde o líder precisa sempre estar se adaptando aos novos modelos, que as coisas nem sempre precisam ser sempre do mesmo jeito. Paradigmas podem ajudar como dificultar a vida das pessoas. Depois,

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