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Resenha - UMA PROVA DE AMOR

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Por:   •  20/4/2014  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  1.045 Visualizações

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UMA prova de amor. Direção e produção: Nick Cassavetes. Estados Unidos. Playarte - Curmudgeon Films, New Line Cinema, 2009.

Nick Cassavetes, autor do filme, é um ator, roteirista e diretor de cinema famoso de origem americana, conhecido por trabalhar em filmes como “Face / Off ’’ (Face Off) ou “Alpha Dog” (Alpha Dog). Nicholas David Rowland Cassavetes nasceu em 21 de maio de 1959 em New York City, sendo filho, também, de pais atores.

O foco do filme é uma adolescente, Kate, com câncer terminal, e o drama de sua irmã Ana, uma garotinha de onze anos que fora concebida com a ajuda da medicina para que pudesse ser uma doadora compatível. E desde que nasceu seus pais a usaram para prover o necessário para sua irmã. Contudo, após alguns anos Kate precisou de um transplante de rim e Ana sabia que, se o fizesse, sua vida seria limitada. E se não o fizesse, sua irmã morreria. Mas sabia também que sua irmã teria poucas chances de sobreviver, mesmo que o transplante desse certo. A fim de evitar o transplante, Ana procura um advogado e entra com uma ação contra seus pais, buscando uma emancipação médica, para ela poder tomar decisões do seu próprio corpo. Ana ganhou essa causa, principalmente por causa do apoio de sua irmã que queria deixar a vida tomar seu trajeto natural, sendo mentora da ideia de processar os pais para pedir a emancipação médica da irmã, pois tinha conhecimento da gravidade de seu estado de saúde. No final do filme, a família acaba aceitando a situação, e se reaproxima, mesmo com a morte de Kate.

Na minha opinião, o filme foi muito bem elaborado, realmente uma trama profunda e marcante. A mãe de Kate, como qualquer outra mãe, sempre agiu com o coração, pensando em salvar sua filha doente. Porém, o limite desse zelo não foi respeitado à medida que ela precisou por em risco a saúde de sua outra filha. Foi talvez um excesso de amor e doação a Kate, mas que deixou Ana de lado, de modo que essa pequena, de onze anos, se sentiu tão menosprezada desde que nasceu, que resolveu, por si própria, buscar um direito de poder optar pelo que seria melhor ao seu corpo, a sua vida.

Ana sempre teve muito amor pela irmã, tanto que pensou muito antes de se opor a doação do rim a ela. Desse modo, não foi falta de consideração de uma irmã a outra, mas sim de uma mãe, e por um tempo do próprio pai, que ficaram “cegos” procurando qualquer possibilidade de salvar a filha.

Para justificar minha opinião, faço uso e enalteço nossa legislação brasileira, que através do artigo 15 do Código Civil, enfatiza: “Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.”. Dessa forma, a mensagem que fica, é que a maior prova de amor, não é lutar e sacrificar alguém pra ficar pra sempre com um ente querido e sim, saber a hora de deixar esse ente querido partir.

Recomendo esse filme a todos que estão a fim de se emocionar, de tirar grandes lições de vida, e também de se instruir mais sobre os nossos direitos. Pode ser assistido em família, nas escolas, em grupos de apoio para reflexão, bem como, pode ser assistido por acadêmicos, como o nosso caso, em que o filme foi muito prestigiado.

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