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Reserva Biologica De ARARAS-Meio Ambiente

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Por:   •  30/7/2013  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  635 Visualizações

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Reserva Biológica de Araras

(Resolução SEAA nº 59, de 07/07/1977)

A Reserva Biológica de Araras - RBA foi criada já com situação fundiária regularizada, por meio de um termo de entrega da então Secretaria de Finanças à Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio. As terras devolutas pertencentes ao Estado, conhecidas como Fazenda de Araras, foram devidamente demarcadas para serem transformadas em Horto Florestal. Em 1950, o Governo Federal declarou as matas da Reserva como Florestas Protetoras dos Mananciais do Rio Araras. Em 1974, recebeu nova denominação, tornando-se Horto Florestal de Araras em Estação Experimental de Horticultura.

Somente em 1977, por meio da Resolução nº 59 da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, passou à categoria de Reserva Biológica. Em 1987, a administração foi transferida à antiga Fundação Instituto Estadual de Florestas - IEF/RJ.

Localizada em Araras, segundo distrito do Município de Petrópolis, a Reserva Biológica de Araras abrange área de aproximadamente 3.862 hectares (38,62 quilômetros quadrados), e está parcialmente incluída na Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, administrada pelo Ibama. A sede da Reserva está implantada no Bairro Jardim Araras e tem grande potencial para apoiar o desenvolvimento de pesquisas científicas. Situada na Serra do Mar, apresenta-se com relevo bastante acidentado, destacando-se pela presença de vertentes rochosas íngremes, com declividades chegando a 50% e 70% e com variações de altitude entre 1.000 e 1.766 metros (Pico do Couto).

A rede hidrográfica, formada pelos rios Araras e Vargem Grande, se dirige para o Rio Piabanha, afluente do Paraíba do Sul. Já o Córrego Ponte Funda e outros de menor porte drenam para o Rio Fagundes, também afluente do Paraíba do Sul. A Reserva tem cobertura vegetal formada principalmente pela presença da floresta ombrófila densa, mata de encosta e de altitude. As matas são compostas principalmente por vegetação secundária, com presença de apenas alguns trechos de floresta mais regenerada. Segundo relato de antigos moradores, existiu um quilombo no vale, situado junto ao Pico do Couto, que desenvolveu agricultura de subsistência de forma intensiva, provocando o desmatamento da região. No entanto, pelas dificuldades de acesso ao vale a cobertura vegetal da região conseguiu se regenerar, sendo hoje formada por floresta secundária em bom estágio de regeneração.

O funcionamento do horto produziu também a abertura de diversas áreas, não só para a produção de mudas como, também para construções de casas funcionais, atingindo área de aproximadamente 100 hectares. Nessa área de grande influência antrópica, juntamente com a Serra do Curral, encontra-se o trecho mais degradado da Reserva. Com a extinção do horto, a área de uso mais intensivo se concentrou na entrada da Reserva, permitindo a regeneração natural do trecho, antes ocupado por colonos. A região destaca-se pela presença de alguns talhões de eucaliptos, pereiras e caquis, além da existência de inúmeros indivíduos de ameixa-amarela, champaca-fragante ou champaca-laranja, pinheiro (Pinus elliotti), pinheiro-do-paraná, abacateiro e sobragi.

Nas áreas mais degradadas, onde foram

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