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Resumo *Ilustração E A Sociedade Contratual *A Emergência Do Pensamento Social Em Base Científica

Artigo: Resumo *Ilustração E A Sociedade Contratual *A Emergência Do Pensamento Social Em Base Científica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/11/2013  •  1.772 Palavras (8 Páginas)  •  1.224 Visualizações

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CAPITULO 2 – A ILUSTRAÇÃO E A SOCIADADE CONTRATUAL

No capitulo dois A ilustração e a sociedade contratual o autor descreve sobre o momento de transição da sociedade medieval para o capitalismo moderno onde a sociedade passa a ser focada na produção, expansão e acumulo de riquezas, a estrutura feudal que antes existia é substituída para uma sociedade individualista e financista, dessa forma grandes centros são criados, o que atraiu muitas pessoas com anseios de crescimento e enriquecimento, em contra partida passou a existir uma competição muito grande, os comerciantes passam a obter lucros exorbitantes colocando seus preços o mais caro possível, essa pratica era anteriormente vista até com maus olhos pela igreja, mas a partir desse momento passou a ser natural esse acumulo de riquezas Como sintoma desse novo pensamento houve uma fase conhecida como Cientificismo, onde a necessidade de tecnologia e conhecimento de aumento de produção foi muito incentivada, pois se fazia necessário produzir mais, racionalidade e planejamento na produção foram incentivados e eram pagos prêmios em dinheiro para quem pudesse trazer soluções que barateassem e acelerassem a produção e isso fez com que houvesse uma verdadeira corrida por engenhos tecnológicos que aumentassem a produção.

Na pagina 47 o autor descreve sobre a mudança política e social que acabou sendo necessária com o inicio dessa sociedade comercial e ansiosa por lucros, Com o passar dos anos os Comerciantes começaram a se sentir “presos” pois mantinham acordos com as antigas estruturas feudais que possuíam o poder antes dessa mudança, e começaram a lutar por liberdade, queria se libertar das amarras de sociedades monárquicas e absolutistas queriam a liberdade entre o comercio e a concorrência entre salários, preços e produtos, dessa forma começou a surgir as primeiras idéias de republica onde erguiam-se a bandeira de igualdade jurídica e democracia, ainda que restrita, e da liberdade de manifestação política.

A partir de todas essas mudanças que houve na sociedade, tanto política quanto nas relações de trabalho e comercio, relações de comercio com outros países, o pensamento econômico foi muito valorizado o que acabou sendo o estopim para o nascimento de uma ciência econômica, foi considerado como fundador da ciência econômica o Escocês Adam Smith que demonstrou que a analise cientifica poderia ir alem das vontades individuais, ele identificou no trabalho, ou seja, na produtividade uma grande forte de produção de valor e não somente valor produtivo, mas o valor do trabalho, que era responsável pela riqueza das nações.

CAPITULO 4 - A EMERGÊNCIA DO PENSAMENTO SOCIAL EM BASES CIENTIFICA.

A formulação do pensamento em bases científicas dependeu do aparecimento de condições históricas que exigiram a análise da vida social no que ela tem de específica e de concreta. Dependeu também do amadurecimento do pensamento científico e do interesse pela vida material do homem. Deste modo, havia todo um questionamento a respeito das peculiaridades da vida humana e da sociedade. Assim alguns pensadores protagonizaram tendências e escolas de pensamento que desembocaram nas primeiras formulações sociológicas.

O darwinismo social

A expansão da indústria, resultante das Revoluções Burguesas que atingiram os países europeus durante o século XIX, trouxe consigo a destruição da velha ordem feudal e a consolidação da nova sociedade - a capitalista. Mas, no final deste século, amadurecido o capitalismo e estabelecidas às bases industriais de produção, a economia européia passa por novo choque: o crescimento do mercado não obedece ao ritmo de implantação da indústria, gerando crises de superprodução que levam à falência milhares de pequenas indústrias e negócios - a demanda fica excedida, gerando uma guerra concorrencial. Como consequência, as empresas sobreviventes se unem, disputando entre elas o mercado existente e a livre concorrência.

Era necessário expandir horizontes, o que fez com que os países europeus se voltassem para a exploração das nações africanas e asiáticas.A exploração eficaz das novas colônias encontrou resistência nas estruturas sociais e produtivas vigentes nesses continentes que, de forma alguma, atendiam às necessidades do capitalismo europeu. Mas Os países europeus tiveram de lidar com civilizações organizadas sob princípios diferentes dos seus, como o politeísmo, a poligamia, formas de poder tradicionais, castas sociais sem qualquer tipo de mobilidade, economia baseada na agricultura de subsistência, no pequeno comércio local e no artesanato doméstico. Então a conquista, a dominação e a transformação da África e da Ásia pela Europa exigiam justificativas que ultrapassassem os interesses econômicos imediatos. Assim, a conquista européia revestiu-se de uma aparência humanitária que ocultava a violência da ação colonizadora e a transformava em “missão civilizadora”.

Muitos cientistas e políticos da época leram as teses do cientista natural inglês Charles Darwin, que tentava explicar a evolução biológica das espécies animais como se elas fossem uma explicação teleológica (isto é, das causas finais) da formação das espécies. Segundo essa idéia, a seleção natural pressiona as espécies no sentido da sua adaptação ao ambiente, obrigando-as a se transformar continuamente com a finalidade de se aperfeiçoarem para garantirem sua sobrevivência. Em conseqüência, os organismos tendem a se adaptar cada vez melhor ao ambiente, criando formas mais complexas e avançadas de vida, que possibilitam, pela competição natural, a sobrevivência dos seres mais aptos e evoluídos.

Tais idéias, transpostas para a análise da sociedade, resultaram no darwinismo social - o princípio a partir do qual as sociedades se modificam e se desenvolvem de forma semelhante, segundo um mesmo modelo e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estágio inferior para outro superior, em que o organismo social se mostraria mais evoluído, mais adaptado e mais complexo. Esse tipo de mudança garantiria a sobrevivência dos organismos - sociedades e indivíduos -, mais fortes e mais evoluídos.

Uma visão crítica do darwinismo social – ontem e hoje

Se o homem constitui biologicamente uma espécie, o mesmo não se pode dizer das diferentes culturas que ele desenvolveu. O caráter cultural da vida humana imprime ao desenvolvimento das suas formas de vida princípios diferentes daqueles existentes na natureza. Os princípios da seleção natural são aplicáveis às formas de

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