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Resumo LIVRO MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS DE MACHADO DE ASSIS

Trabalho Universitário: Resumo LIVRO MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS DE MACHADO DE ASSIS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/3/2015  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  733 Visualizações

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INTRODUÇÃO

É um livro um tanto envolvente que faz com que viajemos junto com o autor. Tem que ter muita atenção ao ler, para conseguir entender cada fase dele.

Pois O livro tem como suporte duas temporalidades. Uma é o tempo psicológico, no qual o narrador retrata o que viveu do ponto de vista de alguém que está em outra dimensão, além da morte.

Ele conta sobre toda a infância e vida do Brás Cubas.

DESENVOLVIMENTO

Esse livro ele conta sobre a infância de Brás Cubas, como a de todo membro da sociedade patriarcal brasileira da época, é marcada por privilégios e caprichos patrocinados pelos pais.

O autor usa propositadamente uma linguagem repleta de duplos sentidos, de metáforas.

O garoto relatado no livro tinha como “brinquedo” de estimação o negrinho Prudêncio, que lhe servia de montaria e para maus-tratos em geral. Na escola, Brás era amigo de traquinagem de Quincas Borbas.

Na juventude do protagonista, ele teve uma prostituta que se chamava Marcela, ela era de luxo, mas na obra não há nada que dê a entender explicitamente isso ,

Marcela só estava interessada nos caros presentes que ele lhe dava. Ao contrário, afirma categoricamente que ela o amou, mas fica claro que, naquela relação, amor e interesse financeiro estão intimamente ligados.

Apaixonado por Marcela, Brás Cubas gasta enormes recursos da família com festas, presentes e toda sorte de frivolidades. Seu pai, para dar um basta à situação, toma a resolução mais comum para as classes ricas da época: manda o filho para a Europa estudar leis e garantir o título de bacharel em Coimbra.

Brás Cubas, no entanto, segue contrariado para a universidade, e sua namorada Marcela não vai, e assim ele acaba indo totalmente triste e desolado.

Em Coimbra, a vida não se altera muito. Com o diploma nas mãos e total inaptidão para o trabalho, Brás Cubas retorna ao Brasil e segue sua existência parasitária, gozando dos privilégios dos bem-nascidos do país.

Seu professor nesta época é Ludgero Barata, silencioso, não conhecia a fama e era sempre preciso no cumprimento dos horários. Brás estudava com Quincas Borba, o garoto mais criativo e arteiro da escola.

No ano de 1822, mesma data da independência de nosso país, ele teve seu primeiro relacionamento com Marcela, uma espécie de garota de programa dos nossos dias. Com ela o protagonista experimentou o primeiro beijo. Eles permaneceram juntos durante 15 meses. Nessa ocasião o pai o força a partir para a Europa, com o pretexto de estudar. Em Coimbra o jovem se forma em Direito.

A mãe de Brás fica enferma e o garoto aproveita a oportunidade para retornar ao seu país. Ele chega a tempo de partilhar dos seus últimos momentos na Terra. O maior objetivo de seu pai é que ele se torne deputado, o que vem a calhar com sua formação universitária, já que seu curso não lhe transmitiu a alma da justiça, e sim a técnica, a forma. A família deseja que ele fique noivo de Virgília, filha do Conselheiro Dutra, uma garota de 15, 16 anos, muito bonita e volúvel.

No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que arrebata do protagonista não apenas a noiva como também a candidatura a deputado que o pai preparava.

A família dos Cubas, apesar de rica, não tinha tradição, pois construíra a fortuna com a fabricação de cubas, tachos, à maneira burguesa. Isso não era louvável no mundo das aparências sociais. Assim, a entrada na política era vista como maneira de ascensão social, uma espécie de título de nobreza que ainda faltava a eles.

Os filhos e o genro lutam pelos bens de Bento Cubas. Nesse episódio pode-se observar, como em outros livros do autor, a paixão pelas coisas materiais definindo a forma de agir dos personagens. O protagonista se transforma em um homem solitário, que passa o tempo produzindo textos sobre política e criando obras literárias. Ele até mesmo conquista a fama de poeta e de indivíduo polêmico.

Um primo de Virgília, Luis Dutra, também escritor de poesia, comunica Brás de que Virgília e o marido já voltaram para o Rio de Janeiro. O protagonista não hesita diante da chance de se tornar assíduo visitante da residência do casal. Com o tempo ele e Virgília se tornam amantes. Ao caminhar pela rua ele revê Quincas, o qual agora é um morador de rua. Brás doa cinco mil réis ao amigo, que lhe rouba o relógio.

Com o passar do tempo alguns amigos passam a suspeitar das relações entre Brás e Virgília. Então os dois decidem arranjar uma casa no bairro da Gamboa para seus encontros. A responsável pela residência era D. Plácida, ex-criada de Virgília. Embora a amante de Brás já tenha um filho de Lobo Neves, Nhonhô, o protagonista alimenta a ideia de ter um bebê com sua amada. O marido dela, que de nada desconfia, é indicado para ser presidente da província e propõe a Brás que seja seu secretário. O protagonista hesita diante do convite.

Quincas envia uma carta a Brás lhe restituindo o relógio furtado e nela apresenta sua tese de filosofia sobre o Humanitismo, ou o início de tudo. Há alguns capítulos neste livro que, ao invés de abordarem a trajetória existencial de Brás, expõem doutrinas

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