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Resumo Miolo Vinhos

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Por:   •  16/3/2015  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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APRESENTAÇÃO

A Miolo Wine Group (MWG) é a maior empresa fabricante de vinhos do Brasil. Diante do processo de internacionalização da empresa, como a Miolo pode enfrentar os desafios do mercado chinês? Trata-se, sem margem para dúvidas, de um lado, de um mercado grande e dinâmico e, de outro, ainda pouco explorado no setor de vinhos, bem como repleto de particularidades culturais. Qual a melhor formato de ingresso da Miolo nesse mercado de vinhos da China?

A origem da Miolo remonta ao ciclo de imigração italiana para o Brasil, cujo ápice foi o último quartel do século XX. No Rio Grande do Sul, esta imigração constituiu a base de uma pequena produção mercantil que deu origem às dinâmicas agroindústrias e indústrias da região serrana gaúcha. No caso da Miolo, a família trabalha a viticultura desde 1897, quando da aquisição do lote pelo patriarca Giuseppe Miolo. Todavia, a empresa passou a ter produção comercial da bebida somente em 1990, quase um século depois. De uma pequena empresa familiar com produção de menos de 8 mil garrafas, hoje a empresa tem cerca de 40% de market share dos vinhos finos nacionais entre empresas vinícolas brasileiras.

O salto da empresa deu-se na última década, quando investiu cerca de R$ 120 milhões em aquisições, produção, distribuição e promoção dos produtos. Em 2006, quando tornouse Miolo Wine Group (MWG), já havia se configurado como uma empresa de dimensões internacionais.

Para ilustrar o crescimento e as dimensões da MWG, em 2009, seu faturamento foi de R$ 95 milhões, 32% acima daquele alcançado em 2008. E o projeto da empresa é de realizar outro salto nesta década: em 2010, a MWG possuia 1,2 mil hectares de vinhedos plantados e produção de 12 milhões de vinhos/espumantes e de 100 mil litros de destilados; já a projeção para 2020 é alcançar a soma de 2 mil hectares plantados e produção de 20 milhões de litros de vinhos/espumantes e de 1 milhão de litros de destilados (ENTREVISTA, 2011).

Apesar de ainda novo, o mercado de vinho finos da China tem se mostrado dinâmico. Um estudo feito pela Vinexpo, organizadora de uma das principais feiras de vinhos do mundo, na França, afirma que a China (incluindo Hong Kong) deve se tornar o oitavo maior consumidor mundial do produto em 2012, com cerca de 2,2% do mercado, ao lado de Argentina, Rússia, Espanha e Romênia. Atualmente, os maiores consumidores são França e Itália (cada um com cerca de 12,7% do mercado total de US$ 100 bilhões). Depois deles, vêm EUA(11,1%),Alemanha (10,3%) e Grã-Bretanha (5,4%) (BBC, 2011).

Cerca de 65% do vinho consumido na China em 2010 foi importado, embora ainda persistam problemas como a comercialização de produtos adulterados e particularidades como o consumo de vinhos elaborados com outras matérias-primas, especialmente os feitos a partir do arroz.

Conforme a diretora de exportações da Miolo, Morgana, “o consumo de vinho cresce gradativamente; em 2011, as importações de vinhos cresceram 74% em comparação ao ano anterior [...]. A fim de promover o vinho, o governo chinês assinou 12 acordos com diferentes países e estabeleceu uma alíquota de zero por cento para importação de vinhos.” Segundo o Euromonitor (2011), em 2010, a França representou 46% do valor dos vinhos importados pela China, seguido de Austrália com 18%, Chile com 9%, Itália e Espanha com cerca de 6%. Ainda de acordo com o Euromonitor (2011), apesar de apenas 57% do valor dos vinhos comercializados terem sido de uva, este teve um crescimento de 260% entre 2006 e 2011, enquanto os elaborados com outras matérias-primas cresceram apenas

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