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Resumo do livro - Serviço social e Alienação

Por:   •  3/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  2.090 Visualizações

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Acumulação da pobreza e expansão do serviço social

Paginas: 76 a 91

O amadurecimento politico da classe trabalhadora, e a miséria generalizada, era uma das questões que enchiam de temor a burguesia europeia, ao longo do processo de industrialização capitalista.

A revolução industrial trouxe para os donos do capital, a possibilidade de ampliar seus investimentos, mediante ao uso de inovações tecnológicas, e inovações no modelo de produção, com isso ouve a necessidade do aumento de mão de obra.

O principal meio de expandir os lucros, era o aumento de mão de obra, porém com isso os trabalhadores entraram em concorrência favorecendo a burguesia, pois com a concorrência dos trabalhadores os salários diminuíram, e os trabalhadores trabalhavam além do limite de sua forças desgastando assim sua energia vital, muitos ficavam doentes e eram substituídos por novos operários.

Com a lei do cercamento no século XVI criado pela burguesia para obrigar os camponeses a migrar para a cidade, os produtores rurais cercaram os terrenos obrigando os camponeses a mudar para a cidade, onde foram obrigados a procurar trabalho nas indústrias e a única coisa que tinham a oferecer era sua força de trabalho, e sem opção os trabalhadores se sujeitavam a todo tipo de humilhação.

Os operários trabalhavam por um salario miserável e inquestionável, e além disso, eram cobrados pesadas taxas de impostos que levaram a classe trabalhadora a pobreza extrema.

Com a migração excessiva dos camponeses para a cidade não tinha trabalho para todos muitos tornaram se mendigos.

Na Inglaterra e na França o número de mendigos crescera tanto, que levara as autoridades a se referir a esse fenômeno como “praga dos mendigo” e na Inglaterra “praga dos sem teto” referindo-se aos camponeses que tinham sido expulsos de suas propriedades.

Devido a falta de trabalho os operários que viraram mendigos eram considerados vadios, e os trabalhadores como um ser incapaz de realizar qualquer avanço em termos de mobilidade social.

Na legislação dos pobres muitos mendigos foram enforcados, e muitos pobres foram marcados com ferro em brasa por se recusarem a trabalhar, o massacre do trabalhador era presente e rotineira levando muitos a fome ao desabrigo e a miséria.

Os salários monetários na Inglaterra passaram 40 anos sem reajuste, o que acarretou ainda mais a pobreza e a inflação não era acompanhado pelos salários reais.

Os trabalhadores foram concentrados nos bairros próximos a grandes indústrias, eram bairros desprovidos de condições básicas de vida saudável, dessa forma os capitalistas estocavam mão de obra concentrando a pobreza.

Os capitalistas incentivavam a fixação de um número cada vez maior de trabalhadores nos arredores de suas industriais, para atender a expansão da produção industrial.

Para o capitalista essa grande concentração de operários próximo as empresas era interessante, pois aumentava a procura dos trabalhadores por emprego e é como se fosse uma reserva de mão de obra, e essa procura por emprego levava a burguesia a diminuir cada vez mais o salario, e trocar os trabalhadores que questionavam ou que reivindicavam.

Mas ao mesmo tempo que era interessante para o capitalismo manter os operários próximo as industrias, isso lhes geravam custos e a burguesia não queria assumir esses custos, repassando assim os custos para o estado.

A reserva de mão de obra cresceu tanto que passou a abrigar um grande numero de pessoas que jamais conseguiram uma vaga para trabalhar nas industrias, acabando por cair em situação de pobreza extrema.

Esse

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