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Revisão Criminal

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Por:   •  26/10/2014  •  1.574 Palavras (7 Páginas)  •  206 Visualizações

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A psicologia jurídica surgiu como uma demanda das áreas originalmente destinadas às pratica jurídicas. Essa particularidade supõe exigências especificas que são norteadas pelo direito, porem, a entrada da psicologia no mundo jurídico esta procurando seu próprio caminho, já que a psicologia tem um compromisso com o sujeito.

Percebeu-se que o sujeito de direito também é sujeito, contudo é de outra ordem. São essas intersecções que existem e que entremeiam e complementam essa relação entre o direito e a psicologia, entre objetividade e subjetividade.

Fato é que o sujeito de direito do âmbito jurídico é o mesmo sujeito de desejo do campo psicológico e eles não estão dissociados. Não são os mesmos, mas são parte integrante de um mesmo todo que é o ser humano, por este motivo, tal sujeito deve ser visto em sua integridade, portanto sua objetividade, relevante para o direito e sua subjetividade, objeto da psicologia.

Na verdade é uma vertente de estudo da psicologia consistente na aplicação dos conhecimentos psicológicos aos assuntos relacionados ao direito, principalmente quanto a saúde mental, quanto aos estudos sócio jurídico dos crimes e quanto a personalidade da pessoa natural e seus embates subjetivos.

A psicologia jurídica é uma área que vem expandindo suas áreas de conhecimento e atuação, com novas pesquisas e descobertas e, sobretudo com produções acadêmicas e cientificas. Faz interface com o direito e preciso demarcar seu espaço de atuação, para tanto se vale de outros conhecimentos já construídos da psicologia para aliar seu trabalho ao do judiciário buscando uma atuação pisco jurídica a serviço da cidadania respeitando o ser humano. Desta forma, embora haja muita coisa a caminhar e construir enquanto identidade profissional, a psicologia jurídica atua do lado do direito em diversas formas; no planejamento e execução de politicas de cidadania, combate a violência, orientação familiar entre outras.

É importante considerar também que a psicologia jurídica vem estruturando seu conhecimento mediante o enlace com outras disciplinas com objetivos compartilhados: psicologia, Direito, criminologia, viitmologia, antropologia e etc, isso pode contribuir para essa interface na busca importante objetivo que é a compreensão do comportamento humano dentro das realidades sociais de cada contexto.

A psicologia e o Direito são áreas do conhecimento cientifico voltadas para compreensão do comportamento humano porém diferem quanto ao seu objeto formal. A psicologia volta-se ao mundo do ser e tem como seu ponto de analise os processos psíquicos conscientes e inconscientes, individuais e sociais que governam a conduta humana.

O direito por sua vez volta-se ao mundo do dever ser e supõe a regulamentação e legislação do trabalho interdisciplinar entre médicos, advogados, psiquiatras e psicólogos jurídicos.

A psicologia jurídica surge nesse contexto, em que o psicólogo coloca seus conhecimentos a disposição do juiz que ira exercer a função julgadora assessorando-o em aspectos relevantes para determinadas ações judiciais, trazendo ao processo judicial uma realidade psicológica dos agentes envolvidos que ultrapassa a literalidade da lei, e que de outra forma não chegaria ao conhecimento do julgador por se tratar de um trabalho que vai além da mera exposição de fatos; trata-se de uma analise aprofundada do contexto em que essas pessoas que ocorrem ao judiciário estão inseridas.

Essa analise inclui aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não verbais autênticos e estereotipados e grupais, que mobilizam os indivíduos as condutas humanas.

A psicologia trouxe uma importante contribuição para o Direito; humanizar o judiciário na busca da construção do ideal de justiça que é uma das mais impossíveis demandas dos indivíduos, oque não significa que seja totalmente irrealizável, o ideal de justiça significa que a justiça deve permanecer como objetivo ético a ser alcançado sempre por nossa subjetividade incompleta.

Muitas pessoas buscam o judiciário com a esperança de que o poder decisório do juiz resolva seus problemas emocionais, o que ocorre porem é uma transferência de realidade de decisão para a figura do juiz buscando nele uma solução magica e instantânea para todos os conflitos. Mas como tais coisas não existem, os conflitos se intensificam e as dificuldades se perpetuam, levando a um comprometimento das relações familiares, que tornam difícil, ate impossível qualquer tipo de intervenção. .

O juiz por sua vez, é visto como uma figura paternalista cuja função é tomar para si as decisões e impor limites. Também é visto como o julgador, o que vai decidir o que é certo ou errado em cada questão, e determinar quem tem razão no litigio, em questões que envolvem a guarda de crianças disputadas litigiosamente por seu genitores, como por exemplo, o juiz acaba arcando com a desagradável e complicada tarefa de tomar uma decisão que beneficie um genitor em detrimento do outro, ou conviver com a duvida de ter que escolher o genitor mais adequado pra cuidar da criança.

A criança carrega um significado simbólico no discurso dos pais, muito antes de nascer ou de ser adotada, há por tanto uma pré-história que antecede e produzirá nessa criança marcas contribuinte de seu lugar na cultura, na geração, na família. A pré-história implica o lugar que os pais destinam ao futuro do bebê e que esta intimamente ligado com os discursos dos pais acerca da escolha do nome, das fantasias dos pais e etc.

A psicologia forense que também é chamada de psicologia criminal ou psicologia judiciaria, consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos ao serviço do direito. Dedica-se a proteção da sociedade e a defesa dos direitos do cidadão, através de perspectivas psicológicas.

Este ramo da psicologia restringe-se as situações que se apresentam nos tribunais, deste modo a psicologia forense, saõ todos os casos psicológicos que podem surgir em contexto de tribunal. Dedica-se ao estudo de comportamento criminoso.

Clinicamente, tenta construir o percurso de vida do criminoso e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido a criminalidade, tentando descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir a descoberta da solução. Descobrindo as causas das desordens tanto mentais quanto comportamentais, também se pode determinar uma pena justa, tendo em conta que estes casos são muito particulares e assim devem ser tratados em tribunal.

Esta ciência

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