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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE

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Por:   •  26/11/2014  •  2.248 Palavras (9 Páginas)  •  294 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Como em qualquer outra atividade, no setor saúde a informação deve ser entendida como um redutor de incertezas, um instrumento para detectar focos prioritários, levando a um planejamento responsável e a execução de ações de que condicionem a realidade às transformações necessárias.

Planejamento é um processo de tomada de decisões que, com base na situação atual, visa à determinação de providências a tomar objetivando atingir uma situação futura desejada.

A Organização Mundial da Saúde define Sistema de Informação em Saúde -SIS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação, e inclusive recomendações para a ação.

No novo modelo de assistência à saúde no munícipio de Eunápolis- Ba, é preciso reverter a atual situação de centralização de dados, de limitação do uso dos mesmos, da demora com que são analisados e que retornam para o nível local, idealizando um novo sistema em que os dados passem a ser analisados no próprio município, gerando de forma oportuna subsídios para o planejamento e para as ações em saúde, bem como de ações para a melhoria da qualidade dos dados.

Conhecer os passos de cada uma das etapas de um Sistema de Informações é de fundamental importância para garantir não só a fidedignidade das bases de dados, mas também a permanência e plena utilização das mesmas.

Além dos grandes bancos de dados gerados por atividades de outros setores (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-IPEA, etc) e estudos amostrais realizados por universidades e outras instituições, o SIS é composto por diferentes Sub-sistemas, que produzem uma enorme quantidade de dados referentes à atividades setoriais em saúde, gerando grandes bancos de dados nacionais, dos quais se destacam.

A seguir, apresentamos um quadro resumo desses sub-sistemas, que inclui além de breve descrição de cada um, considerações sobre fluxo, abrangência, variáveis mais importantes, tipo de informação gerada (indicadores), principais limitações e forma de acesso das informações, incluindo o responsável pela coordenação do sistema no Estado da Bahia, município de Eunápolis.

DESENVOLVIMENTO

Nos últimos anos, contudo, tem sido observado no município de Eunápolis grande avanço no que se refere ao acesso e às possibilidades de análise dos principais sistemas de informação em saúde disponíveis no Brasil: o processamento desses sistemas vem, gradativamente, passando para Estados e/ou municípios, permitindo que a análise ocorra em tempo oportuno; foram incluídas, em alguns sistemas, variáveis como bairros e áreas de residência, fundamentais quando o usuário é o nível local; foram criados programas como o TABWIN, com a finalidade de simplificar e agilizar a realização de tabulações com dados provenientes desses sistemas.

Uma parte desses avanços pode ser atribuída ao processo de implantação do Sistema Único de Saúde - SUS, que coloca a descentralização dos sistemas de informação como um dos mecanismos para o seu gerenciamento.

A demanda por informações que pudessem subsidiar a tomada de decisões nos níveis estadual, regional e municipal, funcionou como importante elemento de pressão para definir

estratégias de adequação e disseminação das informações em saúde. O desenvolvimento tecnológico ocorrido na área da informática foi também determinante no aprimoramento dos mecanismos de disseminação das informações disponíveis.

Uma das principais inovações parece ter sido a criação da Home Page do DATASUS, que reúne e articula num único banco de dados, informações de diferentes sistemas, úteis para o planejamento e avaliação em saúde. Acessada a partir do endereço eletrônico “http://www.datasus.gov.br”, sob o ícone “Informações em Saúde”, é possível obter dados sobre a rede hospitalar e ambulatorial do SUS e sobre alguns dos principais sistemas de informação em saúde: mortalidade, internações hospitalares, morbidade hospitalar e produção ambulatorial.

Além destes, também estão disponíveis, na referida Home Page, dados cuja fonte é o IBGE: pesquisa assistência médico-sanitária, população residente, alfabetização, abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, também já disponibiliza esses dados, e pode ser acessada pelo endereço: http://www.saude.sc.gov.br.

É preciso ainda salientar que a tabulação dos dados disponibilizados é extremamente flexível, deixando que o usuário defina, de acordo com o seu interesse, a forma exata do relatório solicitado, especificando o conteúdo de linhas e colunas.

Como consequência, devemos esperar um melhor aproveitamento das informações

disponíveis, de forma a auxiliar efetivamente o processo de decisão nos diferentes níveis do Sistema Único de Saúde.

Se um aspecto comum a todos os sub-sistemas é a existência de limitações quantitativas e qualitativas, acreditamos que somente o uso efetivo das informações produzidas pode identificar as falhas existentes e apontar soluções.

Planejar significa preparar e organizar bem a ação e acompanhar para confirmar ou corrigir o decidido e nesse contexto, conhecer e avaliar a abrangência e o desempenho de cada sub-sistema de informação é imprescindível para sua utilização e contínuo aperfeiçoamento.

É visível a necessidade de melhorias na qualidade do serviço de atendimento ao público no munícipio de Eunápolis, e tanto no âmbito estatal quanto na iniciativa privada, se apresenta como um desafio institucional que solicita transformações urgentes.

Para Ferreira (1997), os problemas existentes no atendimento ao público se manifestam por intermédio de diferentes indicadores críticos, sendo eles o ponto de partida da investigação e o diagnóstico de suas causas mais profundas. Como exemplo, o Tempo de Espera do usuário pode ser (e frequentemente o é) um indicador crítico da perda de qualidade do serviço de atendimento.

Atualmente a prestação do serviço público de saúde é realizada de forma descentralizada, pois não há equiparação da estrutura disponível entre as entidades, e, sendo assim, as competências jamais serão exercidas com a mesma eficácia.

Por mais que sejam destinadas verbas para o financiamento do serviço

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