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SOCIEDADE EM BRASIL ATUAL X "1984"

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Por:   •  4/10/2014  •  Trabalho acadêmico  •  1.602 Palavras (7 Páginas)  •  380 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Em um ambiente futurístico, a Oceania, assim como um lobo que se disfarça com a pele de um cordeiro, disfarça seu totalitarismo através de uma falsa democracia, quando Winston Smith, membro do partido, funcionário do Ministério da Verdade, rebela-se contra o sistema conhecido pelo Big Brother.

2. 1984

Escrito em terceira pessoa, o livro retrata a historia de Winston Smith, funcionário do Ministro da Verdade, cuja função é reescrever as noticias a favor do interesse do Partido e quando algum cidadão cometesse uma “crimidéia” era oprimido e desaparecia.

Winston Smith, assim como todos os outros cidadãos incentivados, um tanto quanto forçados a denunciar qualquer ato ou idéia que fosse de encontro com os interesses que o Partido possuía.

Com a opressão do sistema, Winston compra ilegalmente um bloco de papel e um lápis (artigos claramente proibidos pelo sistema, pois o cidadão que os possuísse poderia escrever suas idéias contra o Partido), e para expor suas idéias Winston decide escreve-las em um ponto de seu apartamento aonde a teletela não tivesse visão.

Possuído pelo espírito de liberdade e de rebeldia contra o sistema, Winston escreve sua primeiro pensamento “Abaixo o Big Brother”, pois ele se recordava de tempos antes do Partido tomar o poder, lembrava da vida normal que tinha quando morava com seus pais.

Em uma das passagens de Winston pelo bairro proletário, que não era bem-visto que membros do Partido o freqüentassem, Winston visita um uma espécie de antiquário aonde comprara seu diário e o proprietário do estabelecimento mostra a Winston um quarto com arrumação e mobílias antigas porém sem teletelas.

Saindo deste antiquário Winston vê uma mulher, a mulher que no dia seguinte o encontraria no Ministério da Verdade e que após simular uma dor, o entrega um bilhete que estava escrito “Eu te amo”.

O Partido tinha normas que deixavam claro que seus membros, principalmente de sexos opostos, não deveriam se comunicar a não ser estritamente a respeito de trabalho. Após semanas de “conversas secretas” decidiram se encontrar em um local secreto e sem os microfones comumente usados pelo Partido.Após beijar esta mulher, Winston descobre seu nome e Júlia confessa que ficou atraída por Winston pelo seu rosto que expressava ir contra o Partido.

Conversando com Júlia, Winston se surpreende em saber que o desejo dela era corromper o estado por dentro, literalmente. Com o intuito de continuar a se encontrar com Júlia, Winston tem a idéia de alugar aquele velho quarto do antiquário.

Winston, impressionado com as idéias de Júlia, passou a acreditar que ela seria uma ótima companheira de guerra, era a pessoa que Winston podia compartilhar seus sentimentos e ideais. Apaixonado, ele recupera sua saúde.

Certo dia, O'Brien, um membro do Partido, assim como Júlia, percebe também que Winston era diferente dos outros sendo assim o convida para uma reunião fora do alcance das teletelas, a ir ao seu apartamento ver a nova edição do dicionário da “novilíngua”. O convite de O'Brien era incomum e fez Winston se animar com a possibilidade de uma insurreição. Ele passa a acreditar que a Organização dos “Anti Big Brother” não era apenas peça de propaganda.

Chegando ao encontro, Para espanto de Winston e Júlia, O'Brien desliga a teletela de seu apartamento (Alguns integrantes do partido tinham permissão para desligar suas teletelas por alguns instantes). Com a situação, Winston confessa seu desejo de conspirar contra o Partido, pois acreditava na existência da Fraternidade e para tal suas esperanças estavam depositadas em O'Brien. Os planos eram regados a vinho digno, artigo inviável para os integrantes do Partido Externo, e o brinde destinado ao líder da Fraternidade, Emanuel Goldstein. Dias depois, Winston recebe a obra política de Goldstein, peça proibida pelo Big Brother, em seu cubículo.

Winston lê o livro com grande entusiasmo, enquanto Júlia não demonstra o mesmo interesse. Winston ainda acredita nas proles mesmo ao ver uma mulher cantando uma música pré-fabricada em máquinas de fazer versos. Nada muito distante da música atual. "Nós somos os mortos" filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole. A ignorância dos menos abastados não era perigo para o Partido e, portanto, não sofria tanta repressão quanto os membros, superiores e inferiores do Partido, a classe-média. "Nós somos os mortos" repete uma voz metálica. Sim, era uma teletela escondida atrás de um quadro. Guardas invadem o quarto e Winston vai para uma cela, provavelmente, no Ministério do Amor.

Até as celas tinham teletelas que vigiavam cada passo dos presos, geralmente doentes e famintos, assim como nos campos de concentração. Ao encontrar O'Brien, Winston que pensara que ele também fora capturado, porém escuta a confissão de O’Brien: "Eles me pegaram há muito tempo".

Winston vai para uma sala e O'Brien torna-se o seu torturador. O'Brien explica o conceito do “duplipensar”, o funcionamento do Partido e questiona Winston das frases de seu diário sobre liberdade. O'Brien não esquece o que o Winston escreveu. A liberdade é o tema para que O'Brien explique durante a tortura o controle da realidade. Se fosse necessário deveriam haver quantos dedos em sua mão estendida o partido quisesse. A verdade pertence ao Partido já que este controla a memória das pessoas.

Winston, torturado e drogado começa a aceitar o mundo de O'Brien e passa ao estágio seguinte de adaptação que consiste em: aprender, entender e aceitar. Winston sabia que já estava se adaptando e confessando que a Eurásia era inimiga e que nunca tinha visto a foto dos revolucionários. Mas ainda faltava a reintegração e este ritual de passagem só poderia ser concluído no Quarto 101. Segundo O'Brien, o pior lugar do mundo.

O Quarto 101 é o quarto da tortura final. Como Winston tem pavor de roedores, os torturadores colocaram uma máscara em seu rosto com uma abertura para uma gaiola cheia de ratos famintos separada apenas por uma portinhola. A única forma de escapar era renegar o perigo maior ao Partido, o amor a outra pessoa acima do Grande

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