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SUPLEMENTAÇÃO NA GESTAÇÃO

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Por:   •  10/5/2013  •  2.380 Palavras (10 Páginas)  •  371 Visualizações

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Sumário:

1.Introdução............................................................................................................................. 03

2.Objetivo................................................................................................................................ 03

3.Revisão Literária

3.1.Ácido Fólico................................................................................................................. 04

3.2.Ferro............................................................................................................................. 05

3.3. Cálcio.......................................................................................................................... 06

3.4.Vitamina D................................................................................................................... 06

3.5.Vitamina A................................................................................................................... 07

3.6.Vitaminas B.................................................................................................................. 07

3.7.Vitamina C e E ............................................................................................................ 08

3.8.Vitamina K .................................................................................................................. 08

4. Conclusão ........................................................................................................................... 09

5. Referências Bibliográficas ................................................................................................. 10

1. Introdução:

A alimentação antes e durante a gravidez influi muito no crescimento do bebê. Durante a gestação há um aumento das necessidades nutricionais da mulher, para a formação dos componentes da gestação, para o crescimento do feto e para formar as reservas que serão utilizadas, pela mãe e pelo bebê, durante todo este período e a lactação. (ROSANA SELERI FONTES, 2009)

Nunca pode ocorrer o regime na gravidez, pois a perda de peso gera queima de gorduras que consequentemente geram substâncias como corpos cetônicos, que podem predispor a malformações no bebê. O ideal é que a gestante aumente a ingestão de nutrientes por meio de uma alimentação saudável e balanceada, alimentando-se várias vezes por dia em pequenas quantidades para evitar enjôos excessivos, o que é comum, mas que pode impedir uma boa alimentação. (ROSANA SELERI FONTES, 2009)

Apesar de ser possível receber quase todos os nutrientes necessários através de um cardápio variado e rico em alimentos nutritivos, existe a recomendação para utilização de suplementos, especialmente de ácido fólico e ferro, como uma forma de precaução contra possíveis deficiências que podem ocorrer durante este período, afetando tanto a mãe como o bebê. (ROSANA SELERI FONTES, 2009)

Esse aumento deve ser orientado sempre por nutricionista, porque de nada adianta aumentar a energia da dieta se esta não for acompanhada de vitaminas e minerais essenciais a essa fase, mantendo assim uma alimentação saudável para mãe concomitante a formação e crescimento saudável do bebê.

2. Objetivo:

O presente trabalho tem por objetivo, através de revisão literária, conhecer as suplementações nutricionais para gestantes, estabelecendo as vantagens e as possíveis complicações, caso ocorra o excesso dos mesmos, auxiliando assim, em uma melhor qualidade de vida para gestante, garantindo ao mesmo tempo as necessidades nutricionais suficientes para a formação, crescimento e desenvolvimento do bebê.

3. Revisão Literária:

Em estudos, onde foram empregados métodos de investigação dietética, pode ser identificado a inadequação de consumo de cálcio, ferro, fibras e folato, e também de magnésio, zinco, vitaminas B1, D e E, se comparado com as recomendações das DRIs de 2001. Em contra partida, vitaminas A e C ingeridas, atingiram ou até ultrapassaram os valores recomendados, que são respectivamente o máximo de 3,000 e 2,000. ( DUNN et al, 1994; GIDDENS et al, 2000; DRIs, 2001; AZEVEDO e SAMPAIO, 2003; BARROs et al, 2004; BERTIN et al 2006)

Os micronutrientes vistos anteriormente são importantes para o crescimento/ desenvolvimento do feto e manutenção do organismo da mãe, e “quando estão deficientes podem trazer como consequência o desenvolvimento de anomalias no bebê, o aumento da incidência de partos prematuros, com recém-nascidos de baixo peso, maior morbidade perinatal, anemia materna, baixa qualidade da lactação e, em geral, a depleção das reservas nutricionais maternas” (ALLEN, 2009). Por outro lado, alguns micronutrientes em excesso, podem fazer mal, como abordaremos a seguir:

3.1. Ácidos fólicos

O ácido fólico é uma vitamina que atua na produção sanguínea e na produção das células, atividades que se intensificam neste período, e é fundamental para a formação do sistema nervoso do feto. A deficiência de ácido fólico está relacionada a um tipo de anemia, chamada anemia megaloblástica que resulta da inibição da síntese de DNA na produção de glóbulos vermelhos e a mal formações no bebê, como anencefalia que é a ausência completa ou parcial do cérebro e do crânio e espinha bífida - defeito de fechamento ósseo posterior da coluna vertebral. Ele atua no metabolismo como uma coenzima de aminoácidos, pata realizar a síntese de DNA e RNA, e é de suma importância para a divisão celular e síntese de proteína. (LIMA, 2002).

A gestante necessita de 600 mcg por dia (DRI, 1998), sendo que 400 mcg são derivados de suplementação e 200 mcg da alimentação (BERG, et al. 2001).

Recomenda-se a suplementação, para garantir uma adequada ingestão e prevenir a ocorrência de más formações, favorecendo o aumento dos níveis de hemoglobina, o que ajuda na prevenção da anemia materna, reduzindo também no risco de defeitos no tubo neural do bebê. (LIMA, 2002).

Deve-se tomar o suplemento de ácido fólico um mês antes de engravidar

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