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Serviço Social

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Por:   •  3/10/2013  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  311 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ROSÂNGELA OLIVEIRA DA CRUZ

PROJETO DE PESQUISA

Jacobina

2013

ROSÂNGELA OLIVEIRA DA CRUZ

PROJETO DE PESQUISA

Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Estatística e Indicadores Sociais, Metodologia da Pesquisa Cientifica, Processo de Trabalho e Serviço Social e Oficina de Formação- Tecnologia da Informação.

Professores: Heleanara Regina Sampaio, Rodrigo Trigueiro, Amanda Boza e Rodrigo Zambon.

Jacobina

2013

A importancia do Serviço Social na Educação Inclusiva

INTRODUÇÃO:

Nas últimas décadas, o discurso da inclusão escolar adquiriu status elevado. Porém, existem várias contestações no plano dos discursos e das práticas. Existe autores e profissionais que, ampara a inclusão escolar como elemento complementar de um movimento maior de inclusão social, agem na educação pela universalização do acesso e pela igualdade de ensino. E, possui aqueles, pouco informados, que têm interpretado a inclusão escolar como mero acesso de alunos com um certo tipo de deficiência na classe comum.

Tendo em vista os equívocos ocasionados pelas dúbias interpretações do termo inclusão, optou-se pelo desnudamento do próprio por meio dos conceitos dos teóricos e dos professores, bem como através das técnicas educativas dos últimos anos.

Conforme consta na Cartilha da Inclusão dos Direitos das Pessoas com deficiência, para se ter realmente uma escola democrática, é preciso criar uma nova ordem social, pela qual todos seja incluídos no universo dos direitos e deveres. (GODOY, 2000).

O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. Uma educação de qualidade para todos implica dentre outros fatores de um redimensionamento da escola no que consiste não apenas no consentimento, mas do mesmo modo na valorização das diferenças.

Segundo a Secretária de Educação, a mobilização de Jacobina por um educação inclusiva no município surgiu a partir da iniciativa de sete mulheres: a ex-prefeita Valdice Castro; a secretária de Educação Aída Miranda Nascimento; a coordenadora das Ações Socioeducativas da mesma secretaria Rita de Cássia Jacobina; e as professoras Lucimara Neves, Cinara Cristina Vilas Boas, Elaine Carvalho e Jorgina Santos, que integram a equipe da inclusão da cidade.

Segundo a DIREC (Diretoria Regional de Educação) de Jacobina, existe no Centro Educacional Deocleciano Barbosa de Castro uma sala multifuncional que seu objetivo e oferecer assistência as pessoas com deficiências e relacionar os mesmos dentro de um espaço regular sem preconceito.

Essa transformação na valorização se executa pelo resgate dos valores culturais, os quais fortalecem a identidade individual e coletiva do individuo, em como pelo respeito do aprender e construir. Cada aluno numa sala de aula representa características próprias e um conjunto de valores e conhecimentos que os tornam privilegiados e especiais, estabelecendo um ritmo de aprendizagem, o desafio da escola atualmente é trabalhar com essas desigualdades na tentativa de estabelecer um novo conceito do método ensino-aprendizagem de modo que sejam adicionados neste processo.

DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:

O atendimento educacional individualizado e designado a alunos com deficiência, também chamada de educação inclusiva é uma forma de tratamento diferenciado, sendo oferecido preferencialmente e sem preconceito no mesmo espaço da escola comum.

Se existir necessidade de ser oferecido à parte, que isso aconteça sem impedir ou evitar que crianças e adolescentes com deficiências tenham acesso às salas de aula do ensino comum no mesmo horário que os demais alunos, sendo adotado como condição para o acesso do aluno com deficiência ao ensino comum, isso é, a adaptação da educação inclusiva nas escolas regulares.

OBJETIVO GERAL:

Garantir o acesso das pessoas com deficiência à educação inclusiva em escolas regulares e desenvolver as potencialidades dos alunos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

• Analisar e levar em consideração as demandas atuais da educação exclusiva para desacomodar certas tradições às quais estamos habituados.

• Averiguar como está constituída a educação exclusiva nas escolas regulares.

• Aprofundar o conhecimento sobre a organização e o funcionamento do atendimento educacional especializado.

JUSTIFICATIVA:

Segundo o INEP, realizado em 2010, o universo de alunos matriculados em escolas no país equivale a 54 milhões de pessoas. Os dados do IBGE, por sua vez, em levantamentos feitos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2009, quanto às pessoas que apresentam algum tipo de deficiência (física ou mental), apresenta um contingente aproximado de 2 milhões e 500 mil pessoas entre os brasileiros que tem entre 4 e 17 anos (em idade escolar).

Entre os brasileiros deficientes apurados pelo IBGE e aqueles que efetivamente, de acordo com dados do Censo Escolar 2010 (também do INEP), estão matriculados nas escolas brasileiras, constata-se que há mais de um milhão e meio de pessoas que não tem acesso aos bancos escolares. O levantamento oficial do INEP contabilizou 928 mil alunos com deficiência ou transtorno global de desenvolvimento matriculado e freqüentando salas de aula regulares.

No Brasil há mais alunos com deficiência fora da escola regular do que em sala de aula. A cada 10 crianças ou adolescentes em idade escolar, apenas 4 delas tem aquilo que lhes é direito previsto nas leis nacionais.

Há um esforço considerável

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