Serviço Social

Introdução do serviço social no Brasil

Surge por que proletariado e burguesia estavam se enfrentando. Serviço social surge no âmbito das contradições do sistema capitalista e de uma forma racionalizada na tentativa de ocultar as reais condições de trabalho. Auxiliando os capitalistas na organização de propostas que pudessem aplainar a fúria dos trabalhadores, de forma que na pratica estes imaginassem (fantasiosamente) que estavam sendo atendidos em suas necessidades. Portanto, diante desta realidade tendo como marcos inicial o ano de 1869 e a criação da sociedade organização da caridade em Londres, surge o serviço social por meio de seus grandes aliados, o estado e a igreja. Ele nasce como arma da própria burguesia manutenção de seu poder e da falsa consciência sendo criado pelo sistema capitalista para que não fosse ameaçado pelas suas contradições. Por fim o serviço social se da com tal caráter de prestação de serviços, aparentemente pelo bem dos trabalhadores, mas profundamente engendrado aos objetivos da burguesia.

Ajuda do serviço social

A ajuda era para amenizar o sofrimento de pessoas necessitadas especialmente carentes de bens materiais. Tinha que ajudar porque a situação dos pobres trabalhadores era de estrema miséria tanto na saúde como na parte de alimentação, também para manter os trabalhadores sobre controle. A ajuda era dada como esmola esporádica, na visita familiar na concessão de gêneros alimentício, roupas, calçadas em fim bem material indispensável para amenizar o sofrimento das pessoas necessitadas. Hoje não se trata de ajuda e sim de encaminhar as pessoas, as fazer saberem que se trata de direitos e não ajuda. O serviço social hoje é baseado na estrutura da sociedade como um todo e não tem restrições.

Questionamentos problematizados

A falta de estrutura do trabalhador, que não tinha como manter sua condição de vida, por conta do capitalismo crescente no país. A burguesia por sua vez não entendia que tudo era questão social e junto com o restante da sociedade defendia seus ideais com unha e dentes, diante disso a parte pobre e trabalhadora era tratada como caso de policia. A igreja forjou uma maneira de ajudar como forma de acalmar a classe menos favorecia com falsa ajuda sendo que na verdade era preciso uma reforma na sociedade. O estado não dava apoio aos trabalhadores e com isso o problema foi se aprofundado cada vez mais como falta de saneamento básico, trabalho escravo sem hora para descanso e etc...;

1930 o começo

Com a industrialização e o capitalismo em alta nos pais, começa uma nova forma de pensar. Os trabalhadores estão se juntando se organizando para uma batalha por melhores condições de via e salários. A pobreza nos pais estava no seu limite e alguém, ou melhor, o estado tinha que tomar providencia, mais não era bem assim que pensava. Juntos a burguesia o estado e a igreja tinha o poder em seu domínio e não queria que nada os atrapalhasse. Quando perceberam que a classe operaria não estava satisfeita com os acontecimentos tratou de se garantir no poder, colocando a policia na captura daqueles, quando não fazia como eles queriam, com o intuito de coibir qualquer manifesto. Mas não adiantou muito e assim começaram a tramar novas estratégias para controlar a situação, colocando muitos na cadeia e machucando suas famílias a sociedade burguesa ia se fortalecendo e a pobreza se espalhando o proletariado por sua vez tinha muita dificuldade. Com isso surge no Brasil em 1930 o serviço social, com o movimento de relação católica, com a tentativa de recuperar o prestigio da igreja por que ela já tinha perdido. Com isso obriga a se unir com a burguesia e estado para tomarem providencia para frear as manifestações. Os proletariados lutavam por melhores condições de vida, com isso abre o debate sobre a questão social. Pois as manifestações e reinvindicações estavam saindo do controle e isso era visto pela sociedade burguesia como desordem e era tratado como caso de policia, para tentar disciplinar e desmobilizar o movimento proletário. A igreja com suas obras assistenciais se influem na primeira escola de serviço social no brasil. A burguesia tinha pleno controle sobre os trabalhadores os proletariados era tratado com descaso. A ganancia pelo poder era o que importava e foi uma luta fazer a elite entender que tudo era questão de direitos e não favor, por isso avia muita contradição a respeito. O serviço social no Brasil era voluntario e benevolência, “por parte de favor, de ajuda, de caridade” uma ajuda. Seu objetivo era que assim por motivos de politicagem e por que tudo tinha que ser mantido sobre controle, era a sim a maneira que encontraram para ajudar. O motivo da ajuda era para que os trabalhadores não se manifestassem por falta de estrutura e qualidade de vida, tudo era mantido como uma forma de esconder o verdadeiro valor que tinha os trabalhadores. A burguesia a igreja e o restante da sociedade teve que tomar medidas para controlar a situação que já estava ficando difícil, e por fim, colocar ordem na “casa” implantando uma nova forma de controlar a parte pobre... A igreja se tratou de se organizar para por fim ao manifesto que os proletariados estavam prontos para deferir. Com a ajuda da burguesia e a sociedade a igreja começou a providenciar uma nova forma de se proteger e também a sua elite... Fez com que formasse uma escola de assistência social no país. Copiando a forma de pensar de outros países “França, USA”. A mudança veio para que todos os proletariados tivesse melhoria de vida e direitos; mas nem tudo foi fácil, pois a burguesia não queria deixar do poder nem mesmo dividir suas riquezas. O serviço social no Brasil foi Introduzido por conta do capitalismo, e chega favorecendo a classe burguesa.

Diante desse contexto e da configuração do Serviço Social que surge no Brasil, trazida por iniciativas particulares da burguesia e respaldada pela igreja, é possível compreender as características assumidas pelo Serviço Social brasileiro naquele momento inicial.

Durante a Primeira Republica brasileira (1889 - 1930), a crise econômica que assolava os Estados Unidos e a Europa não deixou de lado países outros como o Brasil. Nesse contexto, era necessário que houvesse um profissional que compreendesse e difundisse a nova organização do trabalho diante das mudanças politicas e econômicas em curso e da vinculação do trabalhador com o trabalho. Esse profissional deveria ainda promover a compreensão entre essas novas relações de trabalho e os agentes que organizavam este.

Segundo Abreu (2010, pp. 39) a “pratica profissional inscreve-se nesses processos a partir

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