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Serviço Social

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Por:   •  8/11/2013  •  424 Palavras (2 Páginas)  •  215 Visualizações

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A história do Sistema capitalista é densa e complexa, desde sua gênese até os dias atuais, pois sua essência é contraditória, injusta e desigual. A partir de processos contraditórios, há a necessidade de modificar a realidade através de constantes lutas, como nos disse Marx:

“A história de toda a sociedade até aos nossos dias nada mais é do que a história da luta de classes.”

Para Marx, qualquer que seja a época considerada, a sociedade é o lugar de um conflito – aberto ou dissimulado - entre opressores e oprimidos. Na raiz desse conflito está a apropriação privada dos meios de produção, que determina a exploração e a pobreza dos que não têm os meios de produzir a sua subsistência e o enriquecimento dos que exploram a força de trabalho daqueles que nada mais possuem se não isso.

A sociedade do século XVIII foi palco de intensas modificações sociais, econômicas e políticas, modificações essas causadas pela Revolução Industrial, que destruiu consideravelmente a produção feudal, baseado na economia agrária, onde os camponeses detinham de todos os meios de produção, inclusive a terra, para a obtenção da sua subsistência. Percebe-se a imensa agressão que a revolução industrial causou na sociedade, retirando-lhes suas ferramentas de trabalho, seu modo de vida rural, transferindo-lhes às grandes cidades, onde a indústria com suas máquinas necessitavam urgentemente de mão de obra. O camponês que agora é destituído de seus meios de produzir, também é reduzido a mero operário, tendo apenas sua força de trabalho, que ao vender para o capital recebe um mísero salário para a sua subsistência.

A sociedade agora é dividida em duas classes, o operário e o burguês; oprimidos e opressores no dizer de Marx. As mazelas sociais, consequências do surgimento e desenvolvimento da Revolução Industrial, são explícitas: Pobreza generalizada, aglomeração urbana, desemprego, exploração nas fábricas, desigualdade social, proliferação de doenças etc. A partir desse momento os trabalhadores organizam-se e questionam-se sobre a sua cruel realidade, surge então o caminho para o surgimento das políticas sociais.

É importante destacar que nesse primeiro momento do Capitalismo, que é então chamado de “Capitalismo Concorrencial”, o estado era liberal, ou seja, não intervia nas questões econômicas, políticas e sociais, seu posicionamento frente a questões sociais, eram mínimos. Adam Smith, precursor da teoria liberal, pregava a não-intervenção do Estado na economia e um Estado limitado às funções de guardião da segurança pública, mantenedor da ordem e garantia da propriedade privada. Defendia a liberdade contratual, pela qual patrão e empregado seriam livres para negociar os contratos de trabalho.

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