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Serviço Social

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Por:   •  21/8/2014  •  3.849 Palavras (16 Páginas)  •  140 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – POLO INTERAÇÃO

SERVIÇO SOCIAL – 4 º SEMESTRE

ACADEMICAS:

LAURA APARECIDA ARGUELHO MENDES R.A: 268825

MARCIA CRISTINA ARGUELHO MENDES R.A: 268824

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III

PROFESSORA EAD : Ma.Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Ma.Laura Marcia Rosa dos Santos

DESAFIO DE APRENDIZAGEM

CAMPO GRANDE-MS

NOVEMBRO – 2011

INTRODUÇÂO

Elaboramos este para melhor compreensão e avaliação do assistente social que é um educador social. Para se entender melhor está afirmação o presente estudo teve como objetivo identificar e analisar as convergências históricas e teóricas entre Serviço Social e Educação. As primeiras referem-se ao movimento da realidade histórica brasileira e suas expressões ideológicas que configuram os perfis pedagógicos da prática profissional. Ideologia e utopia constituem contrários de um movimento dialético no qual visão social de mundo representa sua base comum, ou seja, visão social de mundo é a unidade dos contrários ideologia e utopia. Portanto, a presente pesquisa configura-se como relevante instrumento teórico para compreensão do perfil pedagógico dos Assistentes Sociais e de como este se desenvolveu historicamente, contribuindo, sobretudo, para o entendimento da atuação educativa profissional.

Observamos cuidadosamente cada etapa aqui abordados:

As principais caracteristicas do perfil pedagogico da ajuda.

A importãncia do processo de ajuda para o Serviço Social

A ação do assistente social de acordo com o pensamento Gramsciano.

A arte pode contribuir para o desenvolvimento das ações realizadas pelo assistente social de acordo com o artigo de Debora Guimarães.

Tendo como objetivo destacar os principais pontos acima destacados para melhor entendermos cada etapa deste desafio.

A dimensão educativa que também caracteriza o fazer profissional do Assistente Social, é parte de um processo de estudo que articula as áreas do Serviço Social e da Educação. Revela-se que são áreas do conhecimento que, articuladas teórico e metodologicamente, propiciam um avanço qualitativo nas discussões e práticas interventivas dos profissionais que nelas estão inseridos. A dimensão educativa na prática do Assistente Social caracteriza-se não apenas pela a sua base epistemológica, mas, principalmente, pela possibilidade deste profissional trabalhar as características individuais, articuladas no coletivo dos sujeitos usuários dos serviços sociais. Assim como analisa Iamamoto (1999), o Serviço Social dispõe de uma dimensão práticointerventiva situada em um processo coletivo de trabalho, partilhado com outras categorias de profissionais que, juntos, contribuem na obtenção dos resultados ou produtos pretendidos. Trabalhando com individualidades, mas, sempre, articuladas ao coletivo e aos fenômenos sociais, dado que o sujeito não é um ser isolado, o Assistente Social desempenha um papel de mediador entre os direitos dos cidadãos e as regras estatais e societárias, possuindo um conteúdo social que percebe o sujeito inserido em um sistema que o constrói e o transforma em ser social.

A pedagogia social, com característica libertadora, vai emancipando cada vez mais o sujeito, e sua possibilidade de exploração e construção de conhecimentos, por meio de pensamento. Pensa a sua prática, o seu saber individual e coletivo, aprende o que foi teorizado por outros pensadores que escreveram sobre seu pensado, por meio de artigos, livros e teses. De posse de suas elaborações e outras teorias, pode comparar, associar, problematizar, questionar pontos convergentes e divergentes, contraditórios ou antagônicos entre os diferentes saberes, visando confirmá-los, verificá-los ou utilizá-los em circunstâncias variadas da vida.

Criticar radicalmente significa ir a raiz das questões e buscar suas causas e seus múltiplos efeitos, para poder superar, mudar ou para recriar o próprio conhecimento ou a sociedade na qual se vive.

Nesse sentido, o exercício crítico de pensar exige que desenvolvamos, por um lado, uma postura ativa na construção de nossa própria consciência individual e coletiva e, por outro, que estejamos sempre abertos a mudá-la, não a partir de uma visão doutrinária-dogmática diante da realidade que nos circunda, mas reconhecendo que ela é que é complexa, tem um movimento, um processo, que varia conforme a visão do observador, e que se constitui de maneira multidimensional, apresentando variadas dimensões, visíveis e invisíveis, captadas pelos sentidos ou mesmo fora do alcance da razão, mas com uma unidade imbricada nessa diversidade.

Marx define o concreto como a síntese de múltiplas determinações, ou seja, a unidade da diversidade. O concreto aparece no processo de pensar, mas não como um ponto de partida, embora o seja na realidade, porque ele faz uma distinção fundamental entre o concreto e o concreto pensado ou percebido pelo sujeito. O importante é reconstruir no plano do pensamento e/ ou da percepção a unidade do real e transformar essa compreensão em práxis, ou seja, em ação crítica e criativa, partindo do "concreto pensado".

Entendemos práxis como o resultado do duplo movimento de descobrir os determinantes do sentido em que se movimenta o real e mergulhar nele para conhecer suas entranhas, por uma ação crítica e criativa, ação que vai além das aparências e busca a essência (de dentro para fora e de fora para dentro). A práxis é, pois, esse processo de integrar-se sempre mais fundo e plenamente no real e ir encontrando as formas singulares e plurais de influir

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